sexta-feira, 30 de abril de 2010

Venha de lá o rating

Venham mais "rating's"...

Ao menos fala-se ao estado a que isto chegou...
E por mais que se queira disfarçar a CRISE chegou e veio para ficar.
Não será hora de nos erguermos, de deixar de colocar as culpas nos da frente e fazermos alguma coisa?
Porque um tempo de crise é um tempo de reflexão e de julgamentos, com um fim único... para que através dos erros cometidos possamos chegar a uma nova forma de estar no mundo.

Venham mais rating's...

Pelo menos o PS e o PSD chegam a um consenso. E se aquilo que vimos esta semana não foi um prenúncio de um Bloco Central, então o que foi? E sinceramente, era bom que viesse esse Bloco Central de uma vez, para ver se se enterrava o machado de guerra que perdura desde 1820, em Portugal...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Um ditado...

Bem pelos vistos, já não se fala da pedofilia!
Agora é a vez do "rating"...
Quanto a este termo apetece-me dizer uma coisa...

"Para lá do Marão, mandam os que lá estão!"

E o Povo tem sempre razão...








Mafalda Arnauth em Harare/Zimbabwé, dias 30 de Abril e 01 de Maio de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Uma questão "rating"

Como ninguém explica a ninguém o que significa "rating", pois eu fui ao dicionário de Inglês-Português e deixo o significado:

"rating" - s. 1 avaliação; 2 classificação; 3 NÁUTICA marinheiro; 4 descompostura, reprimenda.

A imprensa fala em agências de rating. Um novo termo que apareceu para o dicionário da nova linguagem mundial que ser quer criar à força. Para meio entendedor...

No entanto, assim como, aconteceu na década de 80, mais uma vez a solução para o País terá de vir de fora...

Quem irá ser desta vez o D. Sebastião?

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Em nome da liberdade

Crato, 24 de Abril de 2010

Mafalda Arnauth, Viviane, Susana Félix e Luanda Cozetti

"Projecto Rua da Saudade": Canções de Ary dos Santos

No tempo de laicismo

Ainda esta semana surgiu a informação que o Governo Francês se prepara para proibir a utilização da "burka" em público pelas mulheres muçulmanas em França.
Primeiro que tudo é preciso definir-se o que é a liberdade religiosa e o que é ser laico.
O sistema republicano é por assim dizer um sistema laico. Até aqui tudo bem...
Agora o que eu não percebo é como é que se defende um estado laico, em que as religiões são livres de expressão e depois se produz legislação a proibir crucifixos nas escolas, se proibe usos de "burkas".
O que é que pretendem com o Estado Laico? Liberdade Religiosa ou Imposição do Laicismo...
Se de facto o Estado é laico, como dizem, então porque é que se utilizam de algumas festas religiosas, para fazerem delas feriados e dias de descanso? Porque é que o Natal é Feriado Nacional, que eu saiba é uma festa religiosa? Porque é que a Sexta-feira Santa é Feriado Nacional, que eu saibe é uma festa religiosa?
E em resposta, a todos aqueles de que me falaram sobre a questão da tolerância de ponto dada pelo Governo Português na Visita de Bento XVI a Portugal. Se de facto querem contestar tolerâncias de ponto, podem começar pelo Carnaval, pela tarde de Quinta-feira Santa, pela tarde de véspera de Natal e pela tarde do últmo dia do ano.
Mas, se de facto, querem contestar tolerâncias de ponto, contestem porque é que o Estado só dá tolerância de ponto aos funcionários públicos? Então e os outros funcionários e trabalhadores?
Não se metam pela questão religiosa, porque muito há que mudar nesta sociedade a começar pela mentalidade...
Percebo e entendo que as outras religiões não vejam esta questão com bons olhos. Eu também não vejo com bons olhos as transmissões das Corridas de Toiros na televisão pública, no entanto, respeito quem as queira ver.
Mas se de facto o Estado é Laico, como dizem, então respeitem o Sagrado e não queiram acabar com ele...
Lamento, mas não me obriguem a ser laico. Porque ser laico, não é ser anti-religião, pelo contrário...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A frase...

"A vontade de matar o mensageiro não desapareceu!"

Dr. Francisco Pinto Balsemão, 21 de Abril de 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Venham as cinzas...

Então já se cansaram da pedofilia na Igreja? Ainda é cedo para se deixar de falar do assunto. Só espero que isso aconteça a partir de 14 de Maio...
E já agora, um recado ao escritor Miguel Sousa Tavares: o bispo de Beja, D. António Vitalino, não é arcebispo de Beja. Nem Beja é um arcebispado...
Que eu saiba existem três arcebispados em Portugal: Braga, Lisboa e Évora...

Como dizia alguém da ribalta: a pobreza em que estamos....

Agora venham as cinzas e mais cinzas, tudo é cinza!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Elementar!

Nos tempos académicos havia quem defendesse a criação de um vírus informático que proliferasse pela Internet, como forma de bloqueio a um mundo cada vez mais liderado pela economia e pelo consumismo, fruto de um Capitalismo, que logo após a II Grande Guerra se desenvolveu com a máscara de combater o Comunismo. Afinal, acabou o Comunismo, ficou o Capitalismo. Entre os dois venha o diabo e escolha! Com a expansão informática emerge a "Aldeia Global", que tantos e tantos defendem e continuam a defender. Venha de lá a nova Ordem Mundial...
Mas isto eram outros tempos, e outras visões...
Porém, neste últimos dias, ficou provado que não é necessário um vírus informático, basta umas pedras-pomes, e a estagnação é mais que previsível.
É caso para dizer: "Elementar, meu caro Watson!"

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Achas que sabes?

Hoje vou deixar várias sugestões para programas de TV:

"Achas que sabes cantar"
"Achas que sabes pintar"
"Achas que sabes desenhar"
"Achas que sabes decorar"
"Achas que sabes dançar" (este já existe)
"Achas que sabes telefonar"
"Achas que sabes trabalhar"
"Achas que sabes falar"
"Achas que sabes andar"
"Achas que sabes estar"
"Achas que sabes sentar"

E só mais uma sugestão: "Achas que sabes quem és". Esta talvez seja a mais importante e aquela com a qual ninguém se confronta.
O que se espera de uma sociedade que foge dela própria como o diabo da cruz.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Só há pedófilos entre os padres?

Dos políticos pedófilos é proibido falar. Bendita prescrição.

"Há uma coisa que eu nunca poderei perdoar aos políticos: é deixarem sistematicamente sem argumentos a minha esperança", Miguel Torga, "Diário", 14 de Novembro de 1985.
De repente, parece que o crime de pedofilia é um exclusivo dos sacerdotes da Igreja Católica. Não haverá pedófilos em nenhuma outra religião? E que dizer das religiões - como o islamismo, em diversos países do Médio Oriente - que não só pactuam como aprovam o casamento forçado de meninas com velhos? Ou o crime de pedofilia, desde que consignado pela lei, deixa de ser crime?
Critica-se o Vaticano por não fazer um acto de contrição suficientemente claro quanto aos crimes dos seus membros. Não entendo porque teria a Igreja de pedir desculpa por crimes que nada têm a ver com a instituição enquanto tal. A religião católica condena a pedofilia, como aliás todos os crimes contra as pessoas, sem olhar a credos ou raças. Nem todas as religiões defendem os direitos humanos em absoluto - mas a Igreja Católica do século XXI defende-os. A história é um longo estendal de crimes imperdoáveis - se nos fixarmos nela, não encontraremos um só período, até ao séc. XX, em que as pessoas tenham sido consideradas todas igualmente dignas. Ainda hoje, em largas partes do mundo, as mulheres, as crianças ou os pertencentes a etnias diferentes da maioritária são tratados como lixo. A famosa Grécia Antiga era um território de senhores e escravos e uma civilização que oprimia barbaramente as mulheres. Sempre que se fala de pedofilia surgem conversas tão eruditas quanto insidiosas sobre as relações íntimas de aprendizagem entre homens e rapazinhos na Grécia Antiga - como se as iluminações mentais de uma plêiade de filósofos pudessem justificar o injustificável. O brilhantismo de Heidegger não chega para perdoar o nazismo - antes pelo contrário: é importante pensarmos como pode uma cultura subir tão alto e descer tão baixo em simultâneo. A cultura alemã, como a civilização grega, são excelentes campos de análise sociológica, política e filosófica. Como puderam os espíritos criadores da ideia democrática de polis considerar a cidadania como um privilégio dos supostamente mais aptos? De que modos não vigora ainda hoje este entendimento do mundo?
A mensagem de Cristo é precisamente a oposta - e se é verdade que a Igreja Católica tem um modo hierárquico e ostentatório de ser e de viver que em nada se coaduna com o modo de viver de Cristo ou a palavra dos Evangelhos, não é menos verdade que é ela quem hoje está, muitas vezes só, junto dos desvalidos. Se assumisse a culpa pelos crimes de pedofilia de um conjunto dos seus elementos, a Igreja estaria a sujar a imagem desses seus outros milhares de padres que se entregam a tornar felizes os que nada têm.
Entretanto o julgamento da pedofilia na Casa Pia eterniza-se. Esta semana surgiu a notícia de que numa das vítimas, transformada em mera testemunha porque os abusos de que foi alvo já prescreveram, ameaçou fazer justiça pelas próprias mãos contra os arguidos. Notícia sem alarde - talvez porque o presumível autor dos crimes de pedofilia já prescritos é, segundo o "Diário de Notícias", uma "figura do Estado", cujo nome o Tribunal impede que se revele. Não entendo porque razão hão-de prescrever estes crimes - nem, aliás, quaisquer outros. A pedofilia é um crime que se exerce sobre crianças, ou seja, seres frágeis totalmente desprovidos de poder. É um crime de que a vítima muitas vezes acaba por se sentir cúmplice, e que afecta irreversivelmente a sua identidade e a sua vida. A prescrição em particular neste crime, representa conivência da lei com o criminoso. A mensagem é a de que, passado um tempo, não há sequelas nem razão para se falar de crime. A revolta desta vítima é remetida à brutalidade do papel de testemunha é a prova de que assim não é - e o silêncio obrigatório em torno da "figura do Estado" demonstra quem e o quê está a proteger a Lei: o poder e os poderosos. As ameaças da vítima foram relatadas ao procurador pelo próprio psiquiatra, que teve a coragem de enfrentar o paciente e avisá-lo de que o iria fazer (condição necessária para a quebra do sigilo profissional). Se todos os psiquiatras tivessem esta coragem, haveria certamente menos crimes. Mas enquanto se admitir a prescrição deste crime tenebroso, os pedófilos continuarão impunes. E a culpa não é da Igreja - é dos políticos, que fazem leis para proteger, antes de mais, os seus correligionários. Não há pedófilos e pedófilos: todos são criminosos. É mais que tempo de sairmos da Grécia Antiga.


Inês Pedrosa, Revista Única, in Jornal "Expresso", de 10 de Abril de 2010, pág. 66


Subescrevo....

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Pensar a TV

A televisão de hoje não é a televisão de há 50 anos atrás.
Hoje a televisão conta com um concorrente - a Internet. A meu ver desleal, no sentido em que podemos obter informação a qualquer hora, em qualquer local, etc... Facto que a TV não pode dar essa possibilidade.
Então como poderá evoluir a Televisão do Séc. XXI?
Apesar de não ser entendido em televisão, penso que a TV não têm de andar à procura do que as pessoas gostam de ver ou ouvir.
Na verdade, a televisão ou evolui para conteúdos temáticos, como é o caso dos canais temáticos, ou então mais vale fechar portas. Os canais generalistas começam a não fazer sentido. Os cidadãos tornaram-se mais exigentes ao nível da informação, resultado de uma sociedade que evoluiu "democraticamente".

Actualmente, é degredante, ver televisão, sobretudo em horário nobre. Seja aqui em Portugal, seja qual fôr a parte do mundo...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Identidade, precisa-se...

Há coisas na vida quotidiana deste país que ainda não percebi...
Uma delas tem a ver com o facto da indefinição da cor identificativa dos nossos táxis...
Alguém me sabe dizer afinal qual é a cor que identifica os táxis portugueses???

Na verdade, são nestes pequenos sinais, que pode estar uma realidade dura e fria escondida - a falta de identidade e de referências que se vive hoje na sociedade.

E esta é a crise, de que tanto se fala...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

É simplesmente...

Circle of Life

From the day we arrive on the planet
And blinking, step into the sun
There's more to be seen than can ever be seen
More to do than can ever be done

Some say eat or be eaten
Some say live and let live
But all are agreed as they join the stampede
You should never take more than you give

In the circle of life
It's the wheel of fortune
It's the leap of faith
It's the band of hope
Till we find our place
On the path unwinding
In the circle, the circle of life

Some of us fall by the wayside
And some of us soar to the stars
And some of us sail through our troubles
And some have to live with the scars

There's far too much to take in here
More to find than can ever be found
But the sun rolling high through the sapphire sky
Keeps great and small on the endless round

Elton Jonh

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Uma nota...

Ao que parece iniciou a época tauromáquica para os aficcionados...

Se os laicos e as outras religiões não vêem com bons olhos a transmissão em directo da Missa Dominical, por parte da Igreja Católica, no canal , dito de serviço público - RTP,. Pois eu também não vejo com bons olhos a transmissão de Corridas de Toiros no canal de serviço público - RTP. Faz-me lembrar outros tempos...
E sou aficcionado...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Um monstro escondido

A idade da juventude é sempre a idade marcada pela rebeldia, pela mudança, pela regeneração.
E é bom, olhar para trás e ver que outras gerações emergem começando assim um novo ciclo.
No entanto, quando se percebe que a sociedade actual vive para si, e só para si, esquecendo que existe "sangue novo", que com coragem pode fazer a mudança... Eu pergunto que raio de sociedade é esta, que nem no seu futuro pensa? Que sociedade é esta que vive sem referências, sem identidade...

Uma sociedade que não cuida nem dos jovens, nem dos idosos, não é uma sociedade - é um colossal monstro, que sem rumo, extermina e devassa os mais fracos à sua passagem!

E, sinceramente não quero pensar, que a Brigada do Reumático voltou...
Em 1974, a Brigada do Reumático do 28 de Maio de 1926 era uma pedra no sapato...
Em 2010, ao que parece emerge por aí a Brigada do Reumático do 25 de Abril de 1974. Só espero que não estejam a fazer o mesmo que os antecessores...
Mas ao que parece a repetição da História parece inevitável...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Uma questão de vida...

De facto, estas palavras continuam a fazer sentido e durante estes últimos dias pensei nelas:

"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela!"

Na verdade, o Cristianismo, também tem uma mensagem para o Mundo...
Porém, o Cristianismo não é um puro facto, ou um acto do social. O Cristianismo vive-se, pura e simplesmente vive-se...