Naquele tempo, disse Jesus: "Eu sou o Bom Pastor. O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas. O mercenário, como não é pastor, nem são as suas ovelhas. O mercenário, como não é pastor, nem são suas as ovelhas, logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge, enquanto o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário não se preocupa com as ovelhas. Eu sou o Bom Pastor: conheço as minhas ovelhas, e as minhas ovelhas conhecem-Me, do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai; Eu dou a vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil e preciso de as reunir; elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor. Por isso o Pai Me ama: porque dou a vida minha vida, para poder retomá-la. Ninguém Ma tira, sou Eu que a dou espontaneamente. Tenho o poder de a dar e de a retomar: foi este o mandamento que recebi de meu Pai."
Do Evangelho segundo São João
Foto: blog.cancaonova.com
domingo, 26 de abril de 2015
sábado, 25 de abril de 2015
A Igreja crescia na consolação do Espírito Santo
Naqueles dias, a Igreja gozava de paz, por toda a Judeia, Galileia e Samaria, consolidava-se e caminhava no temor do Senhor e crescia na consolação do Espírito Santo. Pedro, que percorria todas essas regiões, desceu também até junto dos fiéis que habitavam em Lida. Encontrou lá, prostrado numa enxerga havia oito anos, um homem chamado Eneias, que era paralítico. Disse-lhe Pedro: "Eneias, Jesus Cristo vai curar-te. Levanta-te e compõe a tua enxerga." Ele pôs-se logo de pé. Todos os habitantes de Lida e de Saron o viram e se converteram ao Senhor. Havia em Jope, entre os discípulos, uma senhor crente chamada Tabita, que quer dizer "Gazela". Era rica em boas obras e esmolas que fazia. Nesses dias caiu doente e morreu. Depois de a terem lavado, depositaram-na na sala superior. Como Lida era perto de Jope e os discípulos ouviram dizer que Pedro estava lá, enviaram-lhe dois homens com este pedido: "Vem depressa ter connosco." Pedro partiu imediatamente com eles. Quando chegou, levaram-no à sala superior e apresentaram-se todas as viúvas, chorando e mostrando as túnicas e mantos feitos por Gazela, enquanto estava ainda com elas. Pedro mandou sair toda a gente, pôs-se de joelhos e orou. Depois voltou-se para a defunta e disse: "Tabita, levanta-te." Ela abriu os olhos e, ao ver Pedro, sentou-se. Pedro estendeu-lhe a mão e levantou-a e, chamando os fiéis e as viúvas, apresentou-lha viva. Isto soube-se em toda a cidade de Jope e muitos acreditaram no Senhor.
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
FOTO:estudos.gospelmais.com.br
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
FOTO:estudos.gospelmais.com.br
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Andaram de terra a anunciar a palavra do Evangelho
Naquele dia, levantou-se uma grande perseguição contra a Igreja de Jerusalém e todos, à excepção dos Apóstolos, se dispersaram pelas terras da Judeia e da Samaria. Alguns homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram grandes lamentações por ele. Saulo, por sua vez, devastava a Igreja: ia de casa em casa, arrastava homens e mulheres e metia-os na prisão. Entretanto, os irmãos dispersos andaram de terra em terra, a anunciar a palavra do Evangelho. Foi assim que Filipe, tendo descido a uma cidade da Samaria, começou a anunciar Cristo àquela gente. As multidões aderiam unanimemente às palavras de Filipe, porque ouviam falar dos milagres que fazia e também os viam. De muitos possessos saíam espíritos impuros, soltando enormes gritos, e numerosos paralíticos e coxos foram curados. E houve muita alegria naquela cidade.
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
FOTO: clubarlivre.org
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
FOTO: clubarlivre.org
terça-feira, 21 de abril de 2015
Senhor Jesus, recebe o meu espírito
Naqueles dias, Estêvão disse ao povo, aos anciãos e aos escribas: "Homens de dura cerviz, incircuncisos de coração e de ouvidos, sempre resistir ao Espírito Santo. Como foram os vossos antepassados, assim sois vós também. A qual dos Profetas não perseguiram os vossos antepassados? Eles também mataram os que predisseram a vinda do Justo, do qual fostes agora traidores e assassinos, vós que recebestes a Lei pelo ministério dos anjos e não a tendes cumprido." Ao ouvirem estas palavras, estremeciam de raiva em seu coração e rangiam os dentes contra Estêvão. Mas ele, cheio de Espírito Santo, de olhos fitos no Céu, viu a glória de Deus e Jesus de pé à sua direita de Deus." Então levantaram um grande clamor e taparam os ouvidos; depois atiraram-se todos contra ele, empurraram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas colocaram os mantos aos pés de um jovem chamado Saulo. Enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito." Depois ajoelhou-se e bradou com voz forte: "Senhor não lhes atribuas este pecado." Dito isto, expirou. Saulo estava de acordo com a execução de Estêvão.
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
Foto:paroquiadascandeias.com.br
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
Foto:paroquiadascandeias.com.br
domingo, 19 de abril de 2015
No III Domingo do Tempo Pascal
Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão. Enquanto diziam isto, Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: "A paz esteja convosco." Espantados e cheio de medo, julgavam ver um espírito. Disse-lhes Jesus: "Porque estais perturbados e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho." Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como eles, na sua alegria e admiração, não queriam acreditar, perguntou-lhes: "Tendes aí alguma coisa para comer?" Deram-Lhe uma posta de peixe assado, que Ele tomou e começou a comer diante deles. Depois disse-lhes: "Foram estas as palavras que vos dirigi, quando ainda estava convosco: "Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos." Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: "Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas de todas as coisas."
Do Evangelho segundo São Lucas
FOTO: pastorais.blogspot.com
Do Evangelho segundo São Lucas
FOTO: pastorais.blogspot.com
sábado, 18 de abril de 2015
Escolheram sete homens cheios de Espírito Santo
Naqueles dias, aumentando o número dos discípulos, os helenistas começaram a murmurar contra os hebreus, porque no serviço diário não se fazia caso das suas viúvas. Então os Doze convocaram a assembleia dos discípulos e disseram: "Não convém que deixemos de pregar a Palavra de Deus, para servirmos às mesas. Escolhei entre vós, irmãos, sete homens de boa reputação, cheio de Espírito Santo e de sabedoria, para lhes confiarmos esse cargo. Quanto a nós, vamos dedicar-nos à oração e ao ministério da palavra." A proposta agradou a toda a assembleia; e escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos aos Apóstolos e estes oraram e impuseram as mãos sobre eles. A Palavra de Deus ia-se divulgando cada vez mais; o número dos discípulos aumentava consideravelmente em Jerusalém e também obedecia à fé grande número de sacerdotes.
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
FOTO: basteli.blogspot.com
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
FOTO: basteli.blogspot.com
sexta-feira, 17 de abril de 2015
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo
Naqueles dias, o comandante do templo e os guardas trouxeram os Apóstolos e fizeram-nos comparecer diante do Sinédrio. O sumo sacerdote interpelou-os, dizendo: "Já vos proibimos formalmente de ensinar em nome de Jesus; e vós encheis Jerusalém com a vossa doutrina e quereis fazer recair sobre nós o sangue desse homem." Pedro e os Apóstolos responderam: "Deve obedecer-se antes a Deus que aos homens. O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós destes a morte, suspendendo-O no madeiro. Deus exaltou-O pelo seu poder, como Chefe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e o perdão dos pecados. E nós somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo que Deus tem concedido àqueles que Lhe obedecem." Exasperados com esta resposta, decidiram dar-lhes a morte.
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Os homens que metestes na prisão estão no templo a ensinar o povo
Naqueles dias, o sumo sacerdote e todo os seu grupo, isto é, o partido dos saduceus, enfurecidos contra os Apóstolos, mandaram-nos prender e meteram-nos na cadeia pública. Mas, durante a noite, o anjo do Senhor abriu as portas da prisão, levou-os para fora e disse-lhes: "Ide apresentar-vos no templo, a anunciar ao povo todas estas palavras de vida." Tendo ouvido isto, eles entraram no templo de madrugada e começaram a ensinar. Entretanto, chegou o sumo sacerdote com o seu grupo. Convocaram o Sinédrio e todo o Senado dos israelitas e mandaram buscar os Apóstolos à cadeia. Os guardas foram lá, mas não os encontraram na prisão; e voltaram para avisar: "Encontrámos a cadeia fechada com toda a segurança e os guardas de sentinela à porta. Abrimo-la, mas não encontrámos ninguém lá dentro." Ao ouvirem estas palavras, o comandante do templo e os príncipes dos sacerdotes ficaram muito perplexos, perguntando entre si o que se tinha passado com os presos. Entretanto, veio alguém comunicar-lhes: "Os homens que metestes na cadeia estão no templo a ensinar o povo." Então o comandante do templo foi lá com os guardas e trouxe os Apóstolos, mas sem violência, porque tinham medo de ser apedrejados pelo povo.
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
FOTO: dreamstime.com
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
FOTO: dreamstime.com
terça-feira, 14 de abril de 2015
Um só coração e uma só alma
A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma; ninguém considerava seu o que lhe pertencia, mas tudo entre eles era comum. Os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus com grande poder e gozavam todos de muita simpatia. Não havia entre eles qualquer necessitado, porque todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas e traziam o produto das vendas, que depunham aos pés dos Apóstolos, e distribuía-se então a cada um conforme a sua necessidade. José, um levita natural de Chipre, a quem os Apóstolos chamaram Barnabé - que quer dizer "Filho da Consolação" - possuía um campo. Vendeu-o e trouxe o dinheiro que depositou aos pés dos Apóstolos.
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
Foto: libertar.in
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
Foto: libertar.in
segunda-feira, 13 de abril de 2015
domingo, 12 de abril de 2015
No II Domingo da Páscoa ou da Divina Misericórdia
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: "A paz esteja convosco." Disto isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: "A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós." Disto isto, sobrou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos." Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: "Vimos o Senhor." Mas ele respondeu-lhes: "Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei." Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles: "A paz esteja convosco." Depois disse a Tomé: "Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente." Tomé respondeu-lhe: "Meu Senhor e meu Deus!" Disse-lhe Jesus: "Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto." Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.
Do Evangelho segundo São João
Do Evangelho segundo São João
sábado, 11 de abril de 2015
Não podemos calar o que vimos e ouvimos
Naqueles dias, os chefes do povo, os anciãos e os escribas, vendo a firmeza de Pedro e João e verificando que eram homens iletrados e plebeus, ficaram surpreendidos. Reconheciam-nos como companheiros de Jesus, mas, como viam diante deles o homem que fora curado, nada podiam replicar. Mandaram-nos então sair do Sinédrio e começaram a deliberar entre si: "Que havemos de fazer a estes homens? Que se realizou por meio deles um milagre, sabem-no todos os habitantes de Jerusalém e não podemos negá-lo. Mas para que isto não continue a divulgar-se entre o povo, vamos intimá-los com ameaças que não falem desse nome a ninguém." Chamaram-nos então e proibiram.nos terminantemente falar ou ensinar em nome de Jesus. Mas Pedro e João responderam: "Se é justo aos olhos de Deus obedecer-vos antes a vós que a Ele, julgai-o vós próprios. Nós é que não podemos calar o que vimos e ouvimos." Depois de novas ameaças, puseram-nos em liberdade, pois não encontravam modo de os castigar, por causa do povo, uma vez que todos davam glória a Deus pelo que tinha acontecido.
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Em nenhum outro nome podemos ser salvos
Naqueles dias, estavam Pedro e João a falar ao povo, depois da cura do cego de nascença, quando surgiram os sacerdotes, o comandante do templo e os saduceus, irritados por eles estarem a ensinar o povo e a anunciar a ressurreição dos mortos que se verificara em Jesus. Apoderaram-se deles e, porque já era tarde, meteram-nos na prisão, até ao dia seguinte. Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a Palavra de Deus abraçaram a fé e o número de homens elevou-se a uns cinco mil. No dia seguinte, os chefes do povo, os anciãos e os escribas reuniram-se em Jerusalém, com o sumo sacerdote Anás, com Caifás, João e Alexandre, e todos os que eram da família dos príncipes dos sacerdotes. Mandaram vir os Apóstolos à sua presença e começaram a interrogá-los: "Com que poder ou em nome de fizestes semelhante coisa?" Então Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: "Chefes do povo e anciãos, já que hoje somos interrogados sobre um benefício feito a um enfermo e o modo como ele foi curado, ficai sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, que vós crucificastes e Deus ressuscitou dos mortos, é por Ele que este homem se encontra perfeitamente curado na vossa presença. Jesus é a pedra que vós os construtores, desprezastes e que veio a tornar-se pedra angular. E em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos.
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
FOTO: tempodofim.com
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
FOTO: tempodofim.com
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Matastes os autor da vida, mas Deus ressuscitou-O dos mortos
Naqueles dias, o coxo de nascença que tinha sido curado não largava Pedro e João e todo o povo, cheio de assombro, acorreu para junto deles, ao pórtico de Salomão. Ao ver isto, Pedro falou ao povo, dizendo: "Homens de Israel, porque vos admirais com isto? Porque fitais os olhos em nós, como se fosse pelo nosso próprio poder ou piedade que fizemos andar este homem? O Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob, o Deus de nossos pais, glorificou o seu Servo Jesus, que vós entregastes e negastes na presença de Pilatos, estando ele resolvido a soltá-lo. Negastes o Santo e o Justo e pedistes a libertação dum assassino; matastes o autor da vida, mas Deus ressuscitou-O dos mortos, e nós somos testemunhas disso. Foi pela fé no seu nome que este homem que vedes e conheceis recuperou forças; foi a fé que vem de Jesus que o curou completamente, na presença de todos vós. Agora, irmãos, eu sei que agistes por ignorância, como também os vossos chefes. Foi assim que Deus cumpriu o que de antemão tinha anunciado pela boca de todos os Profetas: que o seu Messias havia de padecer. Portanto, arrependei-vos e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam perdoados. Assim o Senhor fará que venham os tempos de conforto e vos enviará o Messias Jesus, que de antemão vos foi destinado. Ele terá de ficar no Céu até à restauração universal, que Deus anunciou, desde os tempos antigos, pela boca dos seus santos profetas. Moisés disse: "O Senhor Deus fará que se levante para vós, do meio dos vossos irmãos, um profeta como eu. Escutá-lo-eis em tudo quanto vos disser. Quem não escutar esse profeta será exterminado do meio do povo." E todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores, anunciaram também estes dias. Vós sois filhos dos profetas e da aliança que Deus firmou com vossos pais, quando disse a Abraão: "Na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra." Foi para vós, em primeiro lugar, que Deus fez aparecer o seu Servo e O enviou para vos abençoar, afastando cada um de vós das suas iniquidades."
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
FOTO: acolitosaojoseguarapari.blogspot.com
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
FOTO: acolitosaojoseguarapari.blogspot.com
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Dou-te o que tenho: em nome de Jesus, levanta-te e anda
Naqueles dias, Pedro e João subiam ao templo para a oração das três horas da tarde. Trouxeram então um homem, coxo de nascença, que colocavam todos os dias à porta do templo, chamada Porta Formosa, para pedir esmola aos que entravam. Ao ver Pedro e João, que iam a entrar no templo, pediu-lhes esmola. Pedro, juntamente com João, olhou fixamente para ele e disse-lhe: "Olha para nós." O coxo olhava atentamente para Pedro e João, esperando receber deles alguma coisa. Pedro disse-lhe: "Não tenho ouro nem prata, mas dou-te o que tenho: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda." E tomando-lhe a mão direita, levantou-o. Nesse instante fortaleceram-se-lhe os pés e os tornozelos, levantou-se de um salto, pôs-se de pé e começou a andar: depois entrou com eles no templo, caminhando, saltando e louvando a Deus. Toda a gente o viu caminhar e louvar a Deus e, sabendo que era aquele que costumava estar sentado, a mendigar à Porta Formosa do templo, ficaram cheios de admiração e assombro pelo que lhe tinha acontecido.
Do Livro dos Actos Apóstolos
FOTO: icebatalha.blogspot.com
Do Livro dos Actos Apóstolos
FOTO: icebatalha.blogspot.com
terça-feira, 7 de abril de 2015
Deus fê-l' O Senhor e Messias
No dia de Pentecostes, disse Pedro aos judeus: "Saiba com absoluta certeza toda a casa de Israel que Deus fez Senhor e Messias esse Jesus que vós crucificastes." Ouvindo isto, sentiram todos o coração trespassado e perguntaram a Pedro e aos outros Apóstolos: "Que havemos de fazer, irmãos?" Pedro respondeu-lhes: "Convertei-vos e peça cada um de vós o Baptismo em nome de Jesus Cristo, para vos serem perdoados os pecados. Recebereis então o dom do espírito, porque a promessa desse dom é para vós, para os vossos filhos e para quantos, de longe, ouvirem o apelo do Senhor nosso Deus." E com muitas outras palavras os persuadia e exortava, dizendo: "Salvai-vos desta geração perversa." O que aceitaram as palavras de Pedro receberam o Baptismo e naquele dia juntaram-se aos discípulos cerca de três mil pessoas.
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
Do Livro dos Actos dos Apóstolos
domingo, 5 de abril de 2015
Em Domingo da Ressurreição do Senhor
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus e disse-lhes. "Levaram o Senhor do sepulcro, não sabemos onde O puseram." Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
Do Evangelho segundo São João
Do Evangelho segundo São João
sábado, 4 de abril de 2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Em Sexta-feira da Semana Santa
Tendo dito estas coisas, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cédron, onde havia um horto, e ali entrou com os seus discípulos. Judas, aquele que o ia entregar, conhecia bem o sítio, porque Jesus se reunia ali frequentemente com os discípulos. Judas, então, guiando o destacamento romano e os guardas ao serviço dos sumos sacerdotes e dos fariseus, munidos de lanternas, archotes e armas, entrou lá.Jesus, sabendo tudo o que lhe ia acontecer, adiantou-se e disse-lhes: «Quem buscais?» Responderam-lhe: «Jesus, o Nazareno.» Disse-lhes Ele: «Sou Eu!» E Judas, aquele que o ia entregar, também estava junto deles. Logo que Jesus lhes disse: 'Sou Eu!', recuaram e caíram por terra. E perguntou-lhes segunda vez: «Quem buscais?» Disseram-lhe: «Jesus, o Nazareno!» Jesus replicou-lhes: «Já vos disse que sou Eu. Se é a mim que buscais, então deixai estes ir embora.» Assim se cumpria o que dissera antes: 'Dos que me deste, não perdi nenhum.' Nessa altura, Simão Pedro, que trazia uma espada, desembainhou-a e arremeteu contra um servo do Sumo Sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O servo chamava-se Malco. Mas Jesus disse a Pedro: «Mete a espada na bainha. Não hei-de beber o cálice de amargura que o Pai me ofereceu?»
Então, o destacamento, o comandante e os guardas das autoridades judaicas prenderam Jesus e manietaram-no. E levaram-no primeiro a Anás, porque era sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. Caifás era quem tinha dado aos judeus este conselho: 'Convém que morra um só homem pelo povo'.
Entretanto, Simão Pedro e outro discípulo foram seguindo Jesus. Esse outro discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e pôde entrar no seu palácio ao mesmo tempo que Jesus. Mas Pedro ficou à porta, de fora. Saiu, então, o outro discípulo que era conhecido do Sumo Sacerdote, falou com a porteira e levou Pedro para dentro. Disse-lhe a porteira: «Tu não és um dos discípulos desse homem?» Ele respondeu: «Não sou.» Lá dentro estavam os servos e os guardas, de pé, aquecendo-se à volta de um braseiro que tinham acendido, porque fazia frio. Pedro ficou no meio deles, aquecendo-se também.
Então, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.
Jesus respondeu-lhe: «Eu tenho falado abertamente ao mundo; sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem, e não disse nada em segredo. Porque me interrogas? Interroga os que ouviram o que Eu lhes disse. Eles bem sabem do que Eu lhes falei.»Quando Jesus disse isto, um dos guardas ali presente deu-lhe uma bofetada, dizendo: «É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?»Jesus replicou: «Se falei mal, mostra onde está o mal; mas, se falei bem, porque me bates?» Então, Anás mandou-o manietado ao Sumo Sacerdote Caifás.
Entretanto, Simão Pedro estava de pé a aquecer-se. Disseram-lhe, então: «Não és tu também um dos seus discípulos?» Ele negou, dizendo: «Não sou.» Mas um dos servos do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse-lhe: «Não te vi eu no horto com Ele?» Pedro negou Jesus de novo; e nesse instante cantou um galo.
De Caifás, levaram Jesus à sede do governador romano. Era de manhã cedo e eles não entraram no edifício para não se contaminarem e poderem celebrar a Páscoa.Pilatos veio ter com eles cá fora e perguntou-lhes: «Que acusações apresentais contra este homem?» Responderam-lhe: «Se Ele não fosse um malfeitor, não to entregaríamos.» Retorquiu-lhes Pilatos: «Tomai-o vós e julgai-o segundo a vossa Lei.» «Não nos é permitido dar a morte a ninguém», disseram-lhe os judeus, em cumprimento do que Jesus tinha dito, quando explicou de que espécie de morte havia de morrer.Pilatos entrou de novo no edifício da sede, chamou Jesus e perguntou-lhe: «Tu és rei dos judeus?» Respondeu-lhe Jesus: «Tu perguntas isso por ti mesmo, ou porque outros to disseram de mim?» Pilatos replicou: «Serei eu, porventura, judeu? A tua gente e os sumos sacerdotes é que te entregaram a mim! Que fizeste?» Jesus respondeu: «A minha realeza não é deste mundo; se a minha realeza fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que Eu não fosse entregue às autoridades judaicas; portanto, o meu reino não é de cá.» Disse-lhe Pilatos: «Logo, Tu és rei!» Respondeu-lhe Jesus: «É como dizes: Eu sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.» Pilatos replicou-lhe: «Que é a verdade?»
Dito isto, foi ter de novo com os judeus e disse-lhes: «Não vejo nele nenhum crime. Mas é costume eu libertar-vos um preso na Páscoa. Quereis que vos solte o rei dos judeus?» Eles puseram-se de novo a gritar, dizendo: «Esse não, mas sim Barrabás!» Ora Barrabás era um salteador.
Então, Pilatos mandou levar Jesus e flagelá-lo.Depois, os soldados entrelaçaram uma coroa de espinhos, cravaram-lha na cabeça e cobriram-no com um manto de púrpura; e, aproximando-se dele, diziam-lhe: «Salve! Ó Rei dos judeus!» E davam-lhe bofetadas.Pilatos saiu de novo e disse-lhes: «Vou trazê-lo cá fora para saberdes que eu não vejo nele nenhuma causa de condenação.» Então, saiu Jesus com a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Disse-lhes Pilatos: «Eis o Homem!»Assim que viram Jesus, os sumos sacerdotes e os seus servidores gritaram: «Crucifica-o! Crucifica-o!» Disse-lhes Pilatos: «Levai-o vós e crucificai-o. Eu não descubro nele nenhum crime.» Os judeus replicaram-lhe: «Nós temos uma Lei e, segundo essa Lei, deve morrer, porque disse ser Filho de Deus.»Quando Pilatos ouviu estas palavras, mais assustado ficou. Voltou a entrar no edifício da sede e perguntou a Jesus: «Donde és Tu?» Mas Jesus não lhe deu resposta. Pilatos disse-lhe, então: «Não me dizes nada? Não sabes que tenho o poder de te libertar e o poder de te crucificar?» Respondeu-lhe Jesus: «Não terias nenhum poder sobre mim, se não te fosse dado do Alto. Por isso, quem me entregou a ti tem maior pecado.» A partir daí, Pilatos procurava libertá-lo, mas os judeus clamavam: «Se libertas este homem, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei declara-se contra César.» Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e fê-lo sentar numa tribuna, no lugar chamado Lajedo, ou Gabatá em hebraico.Era o dia da Preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Disse, então, aos judeus: «Aqui está o vosso Rei!» E eles bradaram: «Fora! Fora! Crucifica-o!» Disse-lhes Pilatos: «Então, hei-de crucificar o vosso Rei?» Replicaram os sumos sacerdotes: «Não temos outro rei, senão César.» 16Então, entregou-o para ser crucificado. E eles tomaram conta de Jesus.
Jesus, levando a cruz às costas, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se diz Gólgota, onde o crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, ficando Jesus no meio. Pilatos redigiu um letreiro e mandou pô-lo sobre a cruz. Dizia: «Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.» Este letreiro foi lido por muitos judeus, porque o lugar onde Jesus tinha sido crucificado era perto da cidade e o letreiro estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Então, os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: «Não escrevas 'Rei dos Judeus', mas sim: 'Este homem afirmou: Eu sou Rei dos Judeus.'» Pilatos respondeu: «O que escrevi, escrevi.» Os soldados, depois de terem crucificado Jesus, pegaram na roupa dele e fizeram quatro partes, uma para cada soldado, excepto a túnica. A túnica, toda tecida de uma só peça de alto a baixo, não tinha costuras. Então, os soldados disseram uns aos outros: «Não a rasguemos; tiremo-la à sorte, para ver a quem tocará.» Assim se cumpriu a Escritura, que diz:
Repartiram entre eles as minhas vestes
e sobre a minha túnica lançaram sortes.
E foi isto o que fizeram os soldados.Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena. Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!» Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.
Depois disso, Jesus, sabendo que tudo se consumara, para se cumprir totalmente a Escritura, disse: «Tenho sede!»Havia ali uma vasilha cheia de vinagre. Então, ensopando no vinagre uma esponja fixada num ramo de hissopo, chegaram-lha à boca.Quando tomou o vinagre, Jesus disse: «Tudo está consumado.» E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Como era o dia da Preparação da Páscoa, para evitar que no sábado ficassem os corpos na cruz, porque aquele sábado era um dia muito solene, os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e também ao outro que tinha sido crucificado juntamente. Mas, ao chegarem a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Porém, um dos soldados traspassou-lhe o peito com uma lança e logo brotou sangue e água. Aquele que viu estas coisas é que dá testemunho delas e o seu testemunho é verdadeiro. E ele bem sabe que diz a verdade, para vós crerdes também.É que isto aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz: Não se lhe quebrará nenhum osso. E também outro passo da Escritura diz:Hão-de olhar para aquele que trespassaram.
Depois disto, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, mas secretamente por medo das autoridades judaicas, pediu a Pilatos que lhe deixasse levar o corpo de Jesus. E Pilatos permitiu-lho.
Veio, pois, e retirou o corpo. Nicodemos, aquele que antes tinha ido ter com Jesus de noite, apareceu também trazendo uma mistura de perto de cem libras de mirra e aloés. Tomaram então o corpo de Jesus e envolveram-no em panos de linho com os perfumes, segundo o costume dos judeus. No sítio em que Ele tinha sido crucificado havia um horto e, no horto, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. Como para os judeus era o dia da Preparação da Páscoa e o túmulo estava perto, foi ali que puseram Jesus.
Do Evangelho segundo São João
Então, o destacamento, o comandante e os guardas das autoridades judaicas prenderam Jesus e manietaram-no. E levaram-no primeiro a Anás, porque era sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. Caifás era quem tinha dado aos judeus este conselho: 'Convém que morra um só homem pelo povo'.
Entretanto, Simão Pedro e outro discípulo foram seguindo Jesus. Esse outro discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e pôde entrar no seu palácio ao mesmo tempo que Jesus. Mas Pedro ficou à porta, de fora. Saiu, então, o outro discípulo que era conhecido do Sumo Sacerdote, falou com a porteira e levou Pedro para dentro. Disse-lhe a porteira: «Tu não és um dos discípulos desse homem?» Ele respondeu: «Não sou.» Lá dentro estavam os servos e os guardas, de pé, aquecendo-se à volta de um braseiro que tinham acendido, porque fazia frio. Pedro ficou no meio deles, aquecendo-se também.
Então, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.
Jesus respondeu-lhe: «Eu tenho falado abertamente ao mundo; sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem, e não disse nada em segredo. Porque me interrogas? Interroga os que ouviram o que Eu lhes disse. Eles bem sabem do que Eu lhes falei.»Quando Jesus disse isto, um dos guardas ali presente deu-lhe uma bofetada, dizendo: «É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?»Jesus replicou: «Se falei mal, mostra onde está o mal; mas, se falei bem, porque me bates?» Então, Anás mandou-o manietado ao Sumo Sacerdote Caifás.
Entretanto, Simão Pedro estava de pé a aquecer-se. Disseram-lhe, então: «Não és tu também um dos seus discípulos?» Ele negou, dizendo: «Não sou.» Mas um dos servos do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse-lhe: «Não te vi eu no horto com Ele?» Pedro negou Jesus de novo; e nesse instante cantou um galo.
De Caifás, levaram Jesus à sede do governador romano. Era de manhã cedo e eles não entraram no edifício para não se contaminarem e poderem celebrar a Páscoa.Pilatos veio ter com eles cá fora e perguntou-lhes: «Que acusações apresentais contra este homem?» Responderam-lhe: «Se Ele não fosse um malfeitor, não to entregaríamos.» Retorquiu-lhes Pilatos: «Tomai-o vós e julgai-o segundo a vossa Lei.» «Não nos é permitido dar a morte a ninguém», disseram-lhe os judeus, em cumprimento do que Jesus tinha dito, quando explicou de que espécie de morte havia de morrer.Pilatos entrou de novo no edifício da sede, chamou Jesus e perguntou-lhe: «Tu és rei dos judeus?» Respondeu-lhe Jesus: «Tu perguntas isso por ti mesmo, ou porque outros to disseram de mim?» Pilatos replicou: «Serei eu, porventura, judeu? A tua gente e os sumos sacerdotes é que te entregaram a mim! Que fizeste?» Jesus respondeu: «A minha realeza não é deste mundo; se a minha realeza fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que Eu não fosse entregue às autoridades judaicas; portanto, o meu reino não é de cá.» Disse-lhe Pilatos: «Logo, Tu és rei!» Respondeu-lhe Jesus: «É como dizes: Eu sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.» Pilatos replicou-lhe: «Que é a verdade?»
Dito isto, foi ter de novo com os judeus e disse-lhes: «Não vejo nele nenhum crime. Mas é costume eu libertar-vos um preso na Páscoa. Quereis que vos solte o rei dos judeus?» Eles puseram-se de novo a gritar, dizendo: «Esse não, mas sim Barrabás!» Ora Barrabás era um salteador.
Então, Pilatos mandou levar Jesus e flagelá-lo.Depois, os soldados entrelaçaram uma coroa de espinhos, cravaram-lha na cabeça e cobriram-no com um manto de púrpura; e, aproximando-se dele, diziam-lhe: «Salve! Ó Rei dos judeus!» E davam-lhe bofetadas.Pilatos saiu de novo e disse-lhes: «Vou trazê-lo cá fora para saberdes que eu não vejo nele nenhuma causa de condenação.» Então, saiu Jesus com a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Disse-lhes Pilatos: «Eis o Homem!»Assim que viram Jesus, os sumos sacerdotes e os seus servidores gritaram: «Crucifica-o! Crucifica-o!» Disse-lhes Pilatos: «Levai-o vós e crucificai-o. Eu não descubro nele nenhum crime.» Os judeus replicaram-lhe: «Nós temos uma Lei e, segundo essa Lei, deve morrer, porque disse ser Filho de Deus.»Quando Pilatos ouviu estas palavras, mais assustado ficou. Voltou a entrar no edifício da sede e perguntou a Jesus: «Donde és Tu?» Mas Jesus não lhe deu resposta. Pilatos disse-lhe, então: «Não me dizes nada? Não sabes que tenho o poder de te libertar e o poder de te crucificar?» Respondeu-lhe Jesus: «Não terias nenhum poder sobre mim, se não te fosse dado do Alto. Por isso, quem me entregou a ti tem maior pecado.» A partir daí, Pilatos procurava libertá-lo, mas os judeus clamavam: «Se libertas este homem, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei declara-se contra César.» Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e fê-lo sentar numa tribuna, no lugar chamado Lajedo, ou Gabatá em hebraico.Era o dia da Preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Disse, então, aos judeus: «Aqui está o vosso Rei!» E eles bradaram: «Fora! Fora! Crucifica-o!» Disse-lhes Pilatos: «Então, hei-de crucificar o vosso Rei?» Replicaram os sumos sacerdotes: «Não temos outro rei, senão César.» 16Então, entregou-o para ser crucificado. E eles tomaram conta de Jesus.
Jesus, levando a cruz às costas, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se diz Gólgota, onde o crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, ficando Jesus no meio. Pilatos redigiu um letreiro e mandou pô-lo sobre a cruz. Dizia: «Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.» Este letreiro foi lido por muitos judeus, porque o lugar onde Jesus tinha sido crucificado era perto da cidade e o letreiro estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Então, os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: «Não escrevas 'Rei dos Judeus', mas sim: 'Este homem afirmou: Eu sou Rei dos Judeus.'» Pilatos respondeu: «O que escrevi, escrevi.» Os soldados, depois de terem crucificado Jesus, pegaram na roupa dele e fizeram quatro partes, uma para cada soldado, excepto a túnica. A túnica, toda tecida de uma só peça de alto a baixo, não tinha costuras. Então, os soldados disseram uns aos outros: «Não a rasguemos; tiremo-la à sorte, para ver a quem tocará.» Assim se cumpriu a Escritura, que diz:
Repartiram entre eles as minhas vestes
e sobre a minha túnica lançaram sortes.
E foi isto o que fizeram os soldados.Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena. Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!» Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.
Depois disso, Jesus, sabendo que tudo se consumara, para se cumprir totalmente a Escritura, disse: «Tenho sede!»Havia ali uma vasilha cheia de vinagre. Então, ensopando no vinagre uma esponja fixada num ramo de hissopo, chegaram-lha à boca.Quando tomou o vinagre, Jesus disse: «Tudo está consumado.» E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Como era o dia da Preparação da Páscoa, para evitar que no sábado ficassem os corpos na cruz, porque aquele sábado era um dia muito solene, os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e também ao outro que tinha sido crucificado juntamente. Mas, ao chegarem a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Porém, um dos soldados traspassou-lhe o peito com uma lança e logo brotou sangue e água. Aquele que viu estas coisas é que dá testemunho delas e o seu testemunho é verdadeiro. E ele bem sabe que diz a verdade, para vós crerdes também.É que isto aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz: Não se lhe quebrará nenhum osso. E também outro passo da Escritura diz:Hão-de olhar para aquele que trespassaram.
Depois disto, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, mas secretamente por medo das autoridades judaicas, pediu a Pilatos que lhe deixasse levar o corpo de Jesus. E Pilatos permitiu-lho.
Veio, pois, e retirou o corpo. Nicodemos, aquele que antes tinha ido ter com Jesus de noite, apareceu também trazendo uma mistura de perto de cem libras de mirra e aloés. Tomaram então o corpo de Jesus e envolveram-no em panos de linho com os perfumes, segundo o costume dos judeus. No sítio em que Ele tinha sido crucificado havia um horto e, no horto, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. Como para os judeus era o dia da Preparação da Páscoa e o túmulo estava perto, foi ali que puseram Jesus.
Do Evangelho segundo São João
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Em Quinta-feira da Semana Santa
Antes da festa de Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. No decorrer da ceia, tendo já o Demónio metido no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a ideia de O entregar, Jesus, sabendo que o Pai Lhe tinha dado toda a autoridade, sabendo que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-Se da mesa, tirou o manto e tomou uma toalha, que pôs à cintura. Depois, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que pusemos à cintura. Quando chegou a Simão Pedro, este disse-Lhe: "Senhor, Tu não vais lavar-me os pés?" Jesus respondeu: "O que estou a fazer, não o podes entender agora, mas compreendê-lo-ás mais tarde." Pedro insistiu: "Nunca consentirei que me laves os pés." Jesus respondeu-lhe: "Se não te os lavar, não terás parte comigo." Simão Pedro replicou: "Senhor, então não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça." Jesus respondeu-lhe: "Aquele que já tomou banho está limpo e não precisa de lavar senão os pés. Vós estais limpos mas não todos." Jesus bem sabia quem O havia de entregar. Foi por isso que acrescentou: "Nem todos estais." Depois de lhes lavar os pés, Jesus tomou o manto e pôs-Se de novo à mesa. Então disse-lhes: "Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-Me Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, vós façais também."
Do Evangelho segundo São João
Do Evangelho segundo São João
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Em Quarta-feira da Semana Santa
O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e por isso não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido. O meu advogado está perto de mim. Pretende alguém instaurar-me um processo? Compareçamos juntos. Quem é o meu adversário? Que se apresente! O Senhor Deus vem em meu auxílio. Quem ousará condenar-me?
Do Livro de Isaías
FOTO: jdiamente.blogspot.com
Do Livro de Isaías
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