sexta-feira, 29 de outubro de 2010

É pegar ou largar...

Num tempo em que já não há paciência pa ver e ouvir aquela palavra Orçamento, ou a abreviatura "OE2011". Já para não falar de tanta e tanta reunião ao fim-de-semana, tanta gritaria e histeria. Tudo para chegar a 03 de Novembro e toda a gente se calar. Restam os casos Face Oculta, Apitos Dourados, Freeports, Casa Pias para alimentar essa máquina que se chama imprensa. E que às vezes seria preferível estar calada...
E depois, quando entrarmos em Dezembro, começa a filantropia burgueso-maçónica, com a pedincha e a hipocrisia das festinhas de Natal, que colocam os mais ingénuos a chorar... (é o tempo de nos lembrarmos das criancinhas que sofrem...)
E depois ainda querem que eu acredite num Estado Laico. Um Estado Laico que celebra uma festa religiosa...

Mas como podia eu esquecer aquela coisa da Popota, ou da Leopoldina. Uma criação de imagens sociais e identitárias de uma sociedade que procura uma identidade e que não sabe encontrar a sua própria identidade (ESTA É A VERDADEIRA CRISE...)
É um Portugal a morrer aos poucos...

Sinceramente...
VENHA O FMI e acaba-se com esta palhaçada toda!
E já agora...
Vendam este rectângulo em hasta pública. Até porque provavelmente teriam compradores, a começar pelos "nuestros hermanos", e já para não falar da nova oferta que vem do outro lado do mundo.
É pegar ou largar...




MAFALDA ARNAUTH - Lisboa/Aula Magna - Beneficiência Auchan 29/10/2010
MAFALDA ARNAUTH - Lisboa/Museu dos Bombeiros - Beneficiência Ame & Viva a Vida 30/10/2010

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sinal do Tempo

«A China manifestou-se hoje disponível para "participar no esforço de recuperação económica e financeira" de Portugal.

A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros chinesa afirmou hoje que o país está disponível para comprar títulos do tesouro português.

"A situação económica e financeira em Portugal tem sido sempre o centro das nossas atenções", disse a vice-ministra dos Negócios Estrangeiras chinesa, Fu Ying, quando questionada, em Pequim, sobre a possibilidade de a China adquirir parte da dívida portuguesa.

A responsável sublinhou ainda que "a Europa tem sido sempre um dos principais mercados para o investimento das reservas da China em divisas".

"Temos vontade para participar nos esforços dos países europeus para recuperar da crise", afirmou Fu Ying, antiga embaixadora da China em Londres e responsável pelas relações com a Europa.

Referindo-se ainda a Portugal, Fu Ying manifestou-se confiante que o país conseguirá ultrapassar a crise actual.

"Acreditamos que as medidas tomadas pelo Governo português conduzirão à recuperação dos sectores económico e financeiro de Portugal", disse.

Fu Ying falava num encontro com os jornalistas sobre a anunciada visita do Presidente chinês, Hu Jintao, a França e a Portugal, de 4 a 7 de Novembro.

As reservas da China em divisas, as maiores do mundo, somavam 2,65 biliões de dólares (1,92 biliões de euros) em Setembro passado, segundo o banco central chinês.»


in "Diário Económico", 28/10/2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dedico...

Não importa sol ou sombra
camarotes ou barreiras
toureamos ombro a ombro
as feras.

Ninguém nos leva ao engano
toureamos mano a mano
só nos podem causar dano
espera.

Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos e dichotes
porque tudo o mais
são tretas.

Entram vacas depois dos forcados
que não pegam nada.
Soam brados e olés dos nabos
que não pagam nada
e só ficam os peões de brega
cuja profissão
não pega.

Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.

Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça.

Entram velhas doidas e turistas
entram excursões
entram benefícios e cronistas
entram aldrabões
entram marialvas e coristas
entram galifões
de crista.

Entram cavaleiros à garupa
do seu heroísmo
entra aquela música maluca
do passodoblismo
entra a aficionada e a caduca
mais o snobismo
e cismo...

Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro as milhões.
E diz o inteligente
que acabaram asa canções.


José Carlos Ary dos Santos/Fernando Tordo

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O que importa? O Bart Simpson...

Na verdade, tudo serve para desviar as atenções dos verdadeiros problemas do país e do mundo. Ontem, vi publicada, e já hoje ouvi, pela imprensa portuguesa que o Bart Simpson e o pai são católicos, segundo o Vaticano.
Um tema de "lana caprina"... que só tem um significado: a imprensa em Portugal também está pobre!
Note-se por exemplo, esta gritaria, em torno do Orçamento de Estado. Eu tenho dúvidas se os nossos políticos andam na mesma gritaria que anda a imprensa... Mas, isto falar contra a imprensa, em Portugal, é a mesma coisa que atentar contra os direitos , liberdades e garantias. Há muito tempo, como cidadão, defendo que ou se se regula a imprensa, e deixamos aquele sintoma esquerdista de que regular a imprensa é um atentado contra a liberdade de imprensa, ou então, em vez de termos um Governo, uma Assembleia da República, um Presidente da República e Tribunais... Em vez disso teremos novos órgãos de soberania, a começar pelas redacções, agências de comunicação...
Tenho consciência, que quem ler isto, vai dizer que é conspiração e que tal não é assim... Certo é, que quando se lê, se ouve e se vê determinadas notícias, ficamos a pensar... (na verdade, para quem gosta de pensar...)
No entanto, com tudo isto, à hora que escrevo, alguém já foi despedido, outros terão a receber o subsídio de desemprego, outros terão a enviar currículos e outros estarão à beira do desespero...
Mas disso não se fala. O que importa mesmo é saber se aquele gaiato amarelo, chamado Bart Simpson é católico ou não...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Interessante!

"O Clube de Bilderberg é uma conferência anual não-oficial cuja participação é restrita a um número de 130 convidados, muitos dos quais são personalidades influentes no mundo empresarial, académico, mediático ou político. Devido ao fato das discussões entre as personalidades públicas oficiais e líderes empresariais (além de outros) não serem registradas, estes encontros anuais são alvo de muitas críticas (por passar por cima do processo democrático de discussão de temas sociais aberta e publicamente). O grupo de elite encontra-se anualmente, em segredo, em hotéis cinco estrelas reservados espalhados pelo mundo, geralmente na Europa, embora algumas vezes tenha ocorrido no Estados Unidos e Canadá. Existe um escritório em Leiden, nos Países Baixos."

in, www.wikipedia.org

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Lindo!

O quadro perfeito...
Orçamento de Estado, Crise Política, Governo, PSD, Pedro Passos Coelho e José Sócrates.
Para as misturas: PCP, BE, CDS/PP...
E ainda falta as Intersindicais, que depois das férias têm que mostrar trabalho (pelo menos até Dezembro) e justificar perante o Povo que ainda existem e servem para fazer umas greves.
A História é ciclica...
E para finalizar a apresentação da recandidatura de Cavaco Silva, por Marcelo Rebelo de Sousa na TVI.

No entanto, fala-se muito, mas da verdadeira crise ninguém fala...
E essa começa por todos nós e pela vida de cada um.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Do FMI para a NATO

O Governo luta para que o Comando da NATO em Oeiras não seja retirado dali...
Duas perguntas impõem-se:
Porque é que o Governo não quer que aquele Comando se retire dali?
E uma pergunta que me há muito tempo me desperta o espírito e que ninguém me responde:
À luz da conjuntura internacional, para que serve a NATO?









Mafalda Arnauth - Firenze/Itália, Auditorium Flog/Festival Musica dei Populi - 15/10/2010 - 21.30h
Mafalda Arnauth - Roma/Itália, Auditorium Parco della Musica/Sala Petrassi - 16/10/2010 - 21.00h

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Olha quem está a acordar?

Fiquei a pensar com a notícia de que os pais estão a enviar os seus filhos para as Comissões de Protecção de Menores...
Se os pais tomam estas atitudes, então, que pessoas andam a educar a sociedade de amanhã?
E que sociedade temos no amanhã?
Espero que o colossal monstro não acorde mais cedo!









Mafalda Arnauth - Firenze/Itália, Auditorium Flog/Festival Musica dei Populi - 15/10/2010 - 21.30h
Mafalda Arnauth - Roma/Itália, Auditorium Parco della Musica/Sala Petrassi - 16/10/2010 - 21.00h

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Uma bugiganga para o séc. XXI

Enviaram-me isto por e-mail, achei por bem partilhar...

"De acordo com os últimos dados, mais de 20 mil portugueses já adquiriram a milagrosa pulseira que todos os estudos científicos dizem não funcionar.
Não admira. De que serve um estudo científico se a pulseira é ainda mais científica?
Um dos responsáveis pela distribuição da pulseira em Portugal revelou ao Correio da Manhã que o segredo está nos "dois hologramas quânticos embebidos numa frequência com iões negativos" que vão "estabilizar a nossa frequência".
Quando o jornal confrontou um professor de Física da Universidade de Coimbra com esta explicação, aconteceu o habitual: obviamente invejoso por nunca ter embebido hologramas em iões, o professor disse que aquele paleio pseudocientífico não fazia qualquer sentido.
Infelizmente, na comunidade científica é sempre assim: bem podem as pulseiras reluzir nas montras, com os hologramas ainda a pingar iões, que haverá sempre alguém a negar que as nossas frequências possam ser estabilizadas pelas frequências quânticas. A desfaçatez!

Dito isto, devo, no entanto, confessar que sou moderadamente cético quanto às capacidades da pulseira. Não digo que a pulseira do equilíbrio não provoque bem-estar. O que digo é que provoca mais em quem a comercializa do que em quem a usa.
Creio que, se a pulseira do equilíbrio produzisse, de facto, equilíbrio, assim que o seu proprietário a colocasse no pulso pensaria: "Espera aí, acabei de dar mais de 30 euros por uma argola de borracha. Percebo agora que não foi uma decisão particularmente equilibrada. Vou à loja tentar recuperar o dinheiro."
No entanto, é falso que a pulseira não produza qualquer efeito.
Quem a usa passa a empenhar-se numa espécie de proselitismo gratuito, informando os amigos dos benefícios de andar com coisas quânticas ao dependuro.
E é possível que a energia despendida nesta tarefa produza efeitos saudáveis, uma vez que explicar um processo fantasioso através de palavras que não se compreendem constitui um esforço notável.
Pela minha parte, começo a sentir alguns efeitos da pulseira mesmo não a tendo adquirido.
A admiração que tenho pelo fenómeno levou-me a agir de um modo que, segundo creio, não tardará em produzir melhoras na minha qualidade de vida.
O meu plano é encomendar 50 mil anilhas para pombos a dez cêntimos cada.
Depois, mergulhá-las num caldo de iões tão quânticos quanto me for possível, e vendê-las a 30 euros a unidade sob a designação de "O Anel da Temperança".
E, anualmente, renovar o stock de charlatanice quântica com novidades.
O Colar da Constância, Os Brincos da Estabilidade e A Gargantilha da Harmonia garantir-me-ão, acredito, negócio para a próxima década. Estejam atentos."

por Ricardo Araújo Pereira



Mafalda Arnauth - Firenze/Itália, Auditorium Flog/Festival Musica dei Populi - 15/10/2010 - 21.30h
Mafalda Arnauth - Roma/Itália, Auditorium Parco della Musica/Sala Petrassi - 16/10/2010 - 21.00h

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mafalda Arnauth: a fadista que não quer deixar as pessoas down




Diz que a dieta a faz sonhar com pastelarias e que não se revê no fatalismo do fado. Mas abriu uma excepção para "Fadas", o novo álbum

Mafalda Arnauth vai esta semana para Itália. Um concerto em Florença e outro em Roma começam já a provocar-lhe a normal ansiedade que antecede uma subida a palco no estrangeiro - e obriga-a a pensar o alinhamento como se fosse uma história: "Faço uma espécie de best of de carreira." Mas esta viagem tem uma surpresa - revelada com entusiasmo na primeira pessoa: "Vou cantar com Franca Mazza uma versão traduzida para italiano de ''O Mar Fala de Ti''. Tenho de levar um gravador para registar o momento, é imperdível", confessa.

"Fadas", o seu novo álbum, lançado esta semana, vai ficar em repouso até Janeiro do próximo ano, "altura em que será feito um concerto de apresentação". Enquanto o ano novo não chega, o disco, "que é uma óptima opção de prenda de Natal", fica a amadurecer. Como se de um vinho de casta se tratasse.

No ano em que assinala 15 anos de carreira, Mafalda Arnauth gravou uma compilação de tributo ao "universo das almas fadistas lusitanas". O disco "Fadas" chegou ontem às lojas e é o resultado de um percurso musical de quase dois anos. Onze faixas que marcam um regresso às origens, numa viagem que relembra "Pomba Branca" ou "Rosinha dos Limões", imortalizadas pela voz de Max, com paragem obrigatória no tema de Artur Piazzolla "Inverno Porteño".

"Este disco é uma feliz coincidência que nasceu a partir de um concerto no Castelo de S. Jorge, em 2008. Na altura gravei a base musical mas o nome só surgiu agora, depois de ter assimilado a reacção do público e de o ter deixado repousar", conta Mafalda Arnauth ao i. Na verdade, o novo disco é uma epopeia musical que conta a história das vozes incontornáveis do fado. Pode, numa primeira audição, remeter para um universo exclusivamente feminino, mas a fadista explica que esse foi só um ponto de partida: "Obviamente, Amália Rodrigues ou Beatriz da Conceição serviram de alimento e inspiração, mas depois descobri outros temas que, embora fossem cantados por mulheres, tinham letra e música pensada por homens. E não podia deixar de fora a parte da composição."

Positivista assumida, diz não se rever na temática típica da fatalidade - a mesma que é cantada no "Fadas", um álbum que conta "dores cantadas de outros tempos". No seu terceiro álbum de originais abandonou a postura sofredora e virou--se para temas mais alegres e de final feliz. "Foi uma fé de que eu ganho muito mais se acreditar nas coisas. Se não quero estar down porque é que vou imprimir isso nas pessoas? Percebi, a determinado ponto, que me estava a acomodar àquela tristeza... a melancolia pode ser um lugar muito confortável. Por isso mudei essa minha personalidade, que na verdade não me acrescentava nada". Outra coisa que mudou foram os hábitos - pessoais e profissionais. Deixou de fumar há cinco anos, mas a ressaca de nicotina fá-la sonhar, de vez em quando, com cigarros. Agora que "o desejo já sossegou", apareceu novo vício: bolos. "Fiz uma dieta séria e desde então sonho com pastelarias", confessa a fadista, que diz também já ter deixado de depender dos rituais de backstage. "Agora é só quando tenho tempo. Se puder ninguém me tira as minhas velas e o meu incenso." Põe a equipa toda a tossir, mas não faz mal, é por uma boa causa: "Quero paz e sossego antes de um espectáculo." E silêncio, claro, que é assim que se canta o fado.

in Jornal "i", 12 de Outubro de 2010, por Nelma Viana
Mafalda Arnauth - Firenze/Itália, Auditorium Flog/Festival Musica dei Populi - 15/10/2010 - 21.30h
Mafalda Arnauth - Roma/Itália, Auditorium Parco della Musica/Sala Petrassi - 16/10/2010 - 21.00h

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Uma República

Volvidos dois dias depois de termos levado com imensa doutrina republicana em cima, mais umas palavras.
Na verdade, falou-se muito em Liberdade, Fraternidade e Igualdade. Três palavras, que na prática não deixam de ser palavras.
E afinal, no dia 05 de Outubro de 1910 onde estavam estas três palavras? Se alguma vez estiveram...
Porém, imaginemos que S.M. D. Carlos I tem a brilhante ideia de dissolver o governo de João Franco e formar um Governo de Republicanos e Monárquicos. Será que haveria um 05 de Outubro de 1910? Tenho dúvidas...

E volvidos 100 anos, depois daquele momento em que José Relvas proclama a República, será que o Povo Português já percebeu que não virá, que não existe (nunca existiu) nenhum D. Sebastião? E que o futuro está nas mãos do Povo e não de uns senhores que gostam de brincar à política... É que em Política, não podemos pensar em nós. Em Política, todas as nossas decisões implicam milhares de vidas! Em 1910, pensou-se nisto? Tenho dúvidas...

A República de 1910 travou uma guerra contra a Igreja. Pensou que em duas gerações acabava com os padres em Portugal. E afinal... ainda aí estão! Mais interessante de tudo é que em 1978 temos de volta o Colégio do Espírito Santo de Évora, (mais conhecido por Universidade de Évora) fundado novamente, imagine-se, às mãos de um jesuíta... Ironias da História e ironias do destino!

A República de 1910, prometeu educação. Onde está ela? Se a educação republicana é violência contra os professores, então isto está tudo errado...

A República de 1910, prometeu sufrágio universal. Foi cumprido só em 1976, e porque o país saía de uma ditadura, que a República permitiu.

A República de 1910, prometeu acabar com os títulos nobiliárquicos. De facto acabaram, mas, não só alguns nobres monárquicos, subitamente passaram a ser republicanos, como a República tratou de inventar outros títulos e condecorações.

E no meio desta rabanada de críticas, onde fica o Povo? Aquele que vive no interior do país (porque Portugal, não é Lisboa), e, que só soube que tinha sido instaurada um República em Lisboa passados uns bons e longos dias... Além de não saberem o que era essa coisa de República, mas isso não importa para aqui...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Em 1890...

"O Partido Republicano não é certamente de criação recente. Desde 34, desde 20, sempre em Portugal existiram republicanos e jacobinos. Foi possível porém durante muito tempo contá-los, como se diz, pelos dedos duma só mão. Eram ideólogos isolados, um pouco vaidosos do seu isolamento, vaidosos sobretudo da sua independência e isenção, e da superioridade intelectual que as suas ideias lhes davam ou lhe pareciam dar, de resto universalmente respeitados, e respeitadores eles do regímen sob que viviam e de quem por vezes aceitavam empregos."

in Eça de Queiroz, "Novos factores da Política Portuguesa", Revista de Portugal, Abril de 1890