O Norte de África está a ferro e fogo.
As perspectivas sobre estes acontecimentos são múltiplas.
Há uma que me sobressalta, e que tem a ver com a queda de governos despóticos pela subida ao poder de movimentos fundamentalistas político-religiosos.
Tenho curiosidade em ver se de facto estes povos irão ter no seu futuro mais próximo, a chamada democracia e a sua liberdade, como acalentam. Não quero acreditar que andam a agitar as massas populares para outros fins.
Não quero acreditar que estamos perante uma Revolução concertada, levando à subida do poder do Islão. Certo é, que Mubarack alegava que não queria demitir-se tentando evitar a subida ao poder de um movimento radical islâmico. Mas poderá ser um caso isolado...
De uma coisa, eu tenho certa, é que estes senhores da Argélia, Líbia, Tunísia, Egipto, etc teriam que cair mais dia menos dia. Mas para além do Norte de África há mais em África e por todo o Mundo, que invevitavelmente terão que cair. Provavelmente até aqui no nosso rectângulo há ditadores que terão que cair.
No entanto, e no volte-face da moeda, que consequências podemos retirar daqui para o futuro da Europa. Penso que não serão só consequências económicas.
Quando a Europa se vê com um problema real, que é a proliferação do mundo islâmico na sua cultura, as consequências de certo que transbordarão a barreira da economia.
E o problema, não está no facto de termos nas nossas localidades vizinhos muçulmanos, ou de termos nas nossas vilas e cidades Mesquitas. O problema poderá estar na sujeição, e na subordinação do Mundo Ocidental ao Islão. E isso é mais do mesmo...