quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Na espuma dos dias...

Por estes dias os milionários franceses colocaram-se à disposição para auxiliar na crise da dívida francesa. Um facto que deu para reflectir.


Entretanto, por Portugal, os nossos milionários responderam a este repto afirmando que eram trabalhadores como os outros. E em boa verdade, não deixam de ter razão. No entanto, a reflexão levou-me rever o passado e a História.


E aqui está, o que se esperava da Classe Burguesa Portuguesa. Uma classe que continua virada para o seu umbigo. Por sinal, uma boa amostra da caracterização do Povo Português, porque se nas classes superiores as coisas são o que são, imaginemos o resto.


Na verdade, ainda muito caminho temos pela frente para chegar a níveis de civilização democrática.


Além disso, desde as últimas eleições ninguém comenta, ninguém fala, sobre a acção deste Governo. A Esquerda ainda digere a derrota, e ficou inerte. A Direita está pacificada (aparentemente), afinal é Poder.


Fica a sensação que se armou um clima de Paz Armada. Por quanto tempo?



josé miguel

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Porque Se apresenta Deus com um nome?

Deus apresenta-Se com um nome porque deseja ser acessível. [203-213, 230-231]


Deus não deseja permanecer anónimo. Ele não quer ser venerado como um mero "Ser Superior", que simplesmente pode ser sentido ou pressentido. Deus deseja ser conhecido e invocado como Aquele que é real e activo. Na sarça ardente, Deus revela o seu santo nome IHWH (Ex 3, 14). Deus torna-se acessível ao Seu Povo, embora Ele permaneça um Deus oculto, um mistério perene. Por causa de um elevadíssimo respeito, nunca se pronunciava (e ainda hoje não se pronuncia) em Israel o nome de Deus, sendo mesmo substituído pelo título ADONAI (Senhor); até o Novo Testamento o utiliza: "Jesus é o Senhor!" (Rm 10, 9)




YOUCAT, nº 31

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Porque cremos em um só Deus?

Cremos em um só Deus porque, segundo o testemunho da Sagrada Escritura, há um só Deus, e também porque, segundo as leis da lógica, só pode haver um. [200-202, 228]


Se houvesse dois deuses, um seria a fronteira do outro, Nenhum dos dois seria infinito; nenhum, perfeito. Portanto, nenhum seria Deus. A experiência fundamental de Deus feita por Israel está assim expressa: "Escuta Israel! O Senhor nosso Deus é único." (Dt 6, 4) Os profetas exortavam continuamente a deixar os falsos deuses e a virar-se para o único Deus: "Eu sou Deus e mais ninguém." (Is 45, 22)



YOUCAT, nº 30, 2011

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Qual é o teor do Símbolo Niceno-Constantinopolitano?

Creio em um só Deus,
Pai todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra,
de todas as coisas vísiveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor Jesus Cristo,
Filho Unigénito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, Luz da Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens,
e para nossa salvação desceu dos Céus.
E encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras;
e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai.
De novo há-de vir em Sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos Profetas.

Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.
Professo um só Baptismo
para a remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos
e a vida do mundo que há-de vir.
Amen.


in YOUCAT, nº 29

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Uma noite de S. Bartolomeu

No príncipio do século XIX, as Invasões Francesas deixaram Portugal em situação dramática. A Família Real retirara para o Brasil.

A reconstrução do País, desbaratado pela guerra, era problema grave. Morrera muita gente e a lavoura estava arruinada.

Os camponeses, no entanto, continuavam a pagar tributos.

A indústria atrofiava e o comércio, prejudicado pelos tratados com Inglaterra, não dava rendimento à burguesia.

Quem governava o Estado, era de facto, Beresford, general inglês, autoritário.

O descontentamento generalizava-se.

O sentimento de revolta não se continha, sobretudo entre os comerciantes do Porto.

Vinha à superfície a ideia de libertação que os Franceses, apesar de tudo, haviam deixado na mente das pessoas.

Militares, magistrados e burgueses defendiam a instauração de um Regime Político Novo.

Em 1817, falhara a tentativa do general Gomes Freire. Mas em 1820, a Revolução Liberal triunfou no Porto.

Era a noite de S. Bartolomeu, 24 de Agosto, mas não houve efusão de sangue.



in REIS, A. do Carmo, "As Lutas Liberais", Col. História Júnior, Vol. 12, Porto, Ed. Asa, 2ª Edição/1990, pág. 2

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A Família e o Estado

Entretanto, esses direitos, que são inatos a cada homem considerado isoladamente, apresentam-se mais rigorosos ainda, quando se consideram nas suas relações e na sua conexão com os deveres da vida doméstica. Ninguém põe em dúvida que, na escolha dum género de vida, seja lícito cada um seguir o conselho de Jesus Cristo sobre a virgindade, ou contrair um laço conjugal. Nenhuma lei humana poderia apagar de qualquer forma o direito natural e primordial de todo o homem ao casamento, nem circunscrever o fim principal para que ele foi estabelecido desde a origem: «Crescei e multiplicai-vos». Eis, pois, a família, isto é, a sociedade doméstica, sociedade muito pequena certamente, mas real e anterior a toda a sociedade civil, à qual, desde logo, será forçosamente necessário atribuir certos direitos e certos deveres absolutamente independentes do Estado. Assim, este direito de propriedade que Nós, em nome da natureza, reivindicamos para o indivíduo, é preciso agora transferi-lo para o homem constituído chefe de família. Isto não basta: passando para a sociedade doméstica, este direito adquire aí tanto maior força quanto mais extensão lá recebe a pessoa humana.

A natureza não impõe somente ao pai de família o dever sagrado de alimentar e sustentar seus filhos; vai mais longe. Como os filhos reflectem a fisionomia de seu pai e são uma espécie de prolongamento da sua pessoa, a natureza inspira-lhe o cuidado do seu futuro e a criação dum património que os ajude a defender-se, na perigosa jornada da vida, contra todas as surpresas da má fortuna. Mas, esse património poderá ele criá-lo sem a aquisição e a posse de bens permanentes e produtivos que possam transmitir-lhes por via de herança?

Assim como a sociedade civil, a família, conforme atrás dissemos, é uma sociedade propriamente dita, com a sua autoridade e o seu governo paterno, é por isso que sempre indubitavelmente na esfera que lhe determina o seu fim imediato, ela goza, para a escolha e uso de tudo o que exigem a sua conservação e o exercício duma justa independência, de direitos pelo menos iguais aos da sociedade civil. Pelo menos iguais, dizemos Nós, porque a sociedade doméstica tem sobre a sociedade civil uma prioridade lógica e uma prioridade real, de que participam necessariamente os seus direitos e os seus deveres. E se os indivíduos e as famílias, entrando na sociedade, nela achassem, em vez de apoio, um obstáculo, em vez de protecção, uma diminuição dos seus direitos, dentro em pouco a sociedade seria mais para se evitar do que para se procurar.

Querer, pois, que o poder civil invada arbitrariamente o santuário da família, é um erro grave e funesto. Certamente, se existe algures uma família que se encontre numa situação desesperada, e que faça esforços vãos para sair dela, é justo que, em tais extremos, o poder público venha em seu auxílio, porque cada família é um membro da sociedade. Da mesma forma, se existe um lar doméstico que seja teatro de graves violações dos direitos mútuos, que o poder público intervenha para restituir a cada um os seus direitos. Não é isto usurpar as atribuições dos cidadãos, mas fortalecer os seus direitos, protegê-los e defendê-los como convém. Todavia, a acção daqueles que presidem ao governo público não deve ir mais além; a natureza proíbe-lhes ultrapassar esses limites. A autoridade paterna não pode ser abolida, nem absorvida pelo Estado, porque ela tem uma origem comum com a vida humana. «Os filhos são alguma coisa de seu pai»; são de certa forma uma extensão da sua pessoa, e, para falar com justiça, não é imediatamente por si que eles se agregam e se incorporam na sociedade civil, mas por intermédio da sociedade doméstica em que nasceram. Porque os «filhos são naturalmente alguma coisa de seu pai... devem ficar sob a tutela dos pais até que tenham adquirido o livre arbítrio». Assim, substituindo a providência paterna pela providência do Estado, os socialistas vão contra a justiça natural e quebram os laços da família.

LEONIS PP. XIII
Rerum Novarum, 1891, nº 6

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

"ESTA ES LA JUVENTUD DEL PAPA! ESTA ES LA JUVENTUD DE CRISTO!

Segunda-feira, 22 de Agosto de 2011...
Vem-me à memória momentos, imagens, caras, gestos, bandeiras, pessoas, jovens, velhos, crianças, ruas, avenidas, monumentos e mais um "não sei o quê" infindável que fizeram pensar, que fizeram estremecer o espírito, que fizeram sentir que somos pequenos demais perante um Deus espelhado na imagem de cada homem e mulher, em Madrid. É tão denso pensar nisto! E a afirmação surgiu: "Afinal, Jesus Cristo continua vivo, a Igreja permanece incólume, construída sobre a Pedra que as portas do inferno não destruirão." E já lá vão três milénios...
E três milénios depois...
A comoção foi grande quando se vê em plena Plaza de Cibeles, uma bandeira americana, iraquiana, síria, cubana e chinesa, todas unidas em nome de Jesus Cristo. E a emoção é maior quando se vê estes cidadãos apertarem as mãos em clima de paz.
Como foi bom ouvir o canto arabe em plena Celebração "Via Crucis"...
Deus esteve em Madrid, porque "ubi caritas et amor, Deus ibi est"
Só não O viu quem não quis ver, só não O sentiu quem teve o coração fechado, só não O escutou quem não quer escutar...
Afinal, três milénios depois a Religião não é para velhos, nem para loucos, é para todos aqueles de boa vontade...
Porque em boa verdade: "Esta es la juventud del Papa! Esta es la juventud de Cristo!"



josé miguel

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Nas férias...

PASSATEMPO - Seja o designer da próxima T- Shirt do Clube de Fãs Oficial Mafalda Arnauth.



Já alguma vez pensou em ser o designer da próxima T- Shirt do Clube de Fãs Oficial Mafalda Arnauth?

O Clube de Fãs Oficial Mafalda Arnauth está a dar-lhe essa oportunidade!

Envie-nos a sua ideia e, se for uma das ideias mais votadas, pode ser que a receba em casa!

O design da sua t-shirt terá que estar relacionado com a Mafalda Arnauth e o Cd Fadas ( com uma frase, uma montagem, entre outros).

Queremos que seja o mais criativo possível, pode fazer o desenho à mão ou em computador...

Agora é tempo de puxar pela vossa imaginação e criatividade... Surpreenda-nos!

As imagens enviadas serão publicadas no facebook do Clube de Fãs onde os próprios fãs terão a possibilidade de eleger o vencedor.

Até dia 10 de Setembro de 2011 a sua imagem tem que ser enviada para o seguinte endereço de e-mail: geral@clubedefasmafaldarnauth.com, no mail enviado diga-nos o seu nome, morada e localidade para depois entrarmos em contacto com o vencedor do concurso.


por: Clube de Fãs Oficial Mafalda Arnauth