Deus é espírito (Jo 5,24), e portanto Aquele que é espírito gerou
espiritualmente [...], por uma criação simples e incompreensível. O
próprio Filho diz do Pai: «O Senhor disse-Me: 'Tu és Meu Filho, hoje
mesmo Te gerei'» (Sl 2,7). Este hoje não é recente, mas eterno; este
hoje não é deste tempo, mas de todos os séculos. «Desde o dia do Teu
nascimento receberás o principado no esplendor sagrado, desde o seio
materno, desde a aurora da Tua infância» (Sl 109,3). Crê pois em Jesus
Cristo, Filho do Deus vivo, mas Filho único como afirma o Evangelho:
«Porque Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o Seu Filho único,
para que todo o que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna» (Jo
3,16). [...] São João afirma a este propósito: «e nós vimos a Sua
glória, glória que Lhe vem do Pai, como Filho único cheio de graça e de
verdade» (Jo 1,14).
Os próprios demónios, tremendo à Sua frente, gritavam: «Ah! Que tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Sei quem Tu és: o Santo de Deus» Ele é portanto Filho de Deus por natureza e não por adopção, pois nasceu do Pai. [...] O Pai, Deus verdadeiro, gerou o Filho à Sua semelhança, Deus verdadeiro. [...] O Pai gerou o Filho de forma diferente de como nos homens o espírito gera a palavra; pois o espírito subsiste em nós, enquanto a palavra, uma vez pronunciada, se desvanece. Nós sabemos que Cristo foi gerado «pela palavra de Deus vivo e eterno» (1Pe 1,23), nascida do Pai eternamente, de modo inexprimível, da mesma natureza que Ele: «No princípio existia o Verbo e o Verbo era Deus» (Jo 1,1). Palavra que contém a vontade do Pai e cria todas as coisas por Sua ordem; Palavra que desce e que volta (cf Is 55,11), [...] Palavra cheia de autoridade e que tudo rege, porque Jesus sabia que o Pai depositara nas Suas mãos todas as coisas (cf Jo 13,3).
Os próprios demónios, tremendo à Sua frente, gritavam: «Ah! Que tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Sei quem Tu és: o Santo de Deus» Ele é portanto Filho de Deus por natureza e não por adopção, pois nasceu do Pai. [...] O Pai, Deus verdadeiro, gerou o Filho à Sua semelhança, Deus verdadeiro. [...] O Pai gerou o Filho de forma diferente de como nos homens o espírito gera a palavra; pois o espírito subsiste em nós, enquanto a palavra, uma vez pronunciada, se desvanece. Nós sabemos que Cristo foi gerado «pela palavra de Deus vivo e eterno» (1Pe 1,23), nascida do Pai eternamente, de modo inexprimível, da mesma natureza que Ele: «No princípio existia o Verbo e o Verbo era Deus» (Jo 1,1). Palavra que contém a vontade do Pai e cria todas as coisas por Sua ordem; Palavra que desce e que volta (cf Is 55,11), [...] Palavra cheia de autoridade e que tudo rege, porque Jesus sabia que o Pai depositara nas Suas mãos todas as coisas (cf Jo 13,3).
in evangelhoquotidiano.org