O «evangelho do trabalho» encontra-se na vida de Cristo, nas Suas
parábolas e em «tudo quanto Jesus foi fazendo e ensinando» (Act 1,1).
Com base nestas luzes, que emanam da própria Fonte, a Igreja proclamou
sempre o que segue e cuja expressão contemporânea encontramos nos
ensinamentos do II Concílio do Vaticano: «A actividade humana, do mesmo
modo que procede do homem, assim também a ele se ordena. De facto,
quando trabalha, o homem não transforma apenas as coisas materiais e a
sociedade, mas realiza-se a si mesmo. Aprende muitas coisas, desenvolve
as próprias faculdades, sai de si e supera-se a si mesmo. Este
desenvolvimento, se for bem compreendido, vale mais do que os bens
exteriores que se possam acumular. [...] É a seguinte, pois, a norma
para a actividade humana: segundo o plano e a vontade de Deus, ser
conforme com o verdadeiro bem da humanidade e tornar possível ao homem,
individualmente considerado ou como membro da sociedade, cultivar e
realizar a sua vocação integral» (GS 35).
No contexto de tal visão dos valores do trabalho humano, ou seja, de uma tal espiritualidade do trabalho, explica-se perfeitamente aquilo que no mesmo ponto da Constituição pastoral do Concílio se lê sobre o justo significado do progresso: «O homem vale mais por aquilo que é do que por aquilo que tem. Do mesmo modo, tudo o que o homem faz para conseguir mais justiça, uma fraternidade mais difundida e uma ordem mais humana nas relações sociais, excede em valor os progressos técnicos. Com efeito, tais progressos podem proporcionar a base material para a promoção humana mas, por si sós, de modo nenhum são capazes de a realizar.»
Esta doutrina sobre o problema do progresso e do desenvolvimento — tema tão dominante na mentalidade contemporânea — poderá ser entendida somente como fruto de uma espiritualidade do trabalho já provada, e somente sobre a base de uma tal espiritualidade é que ela pode ser realizada e posta em prática.
No contexto de tal visão dos valores do trabalho humano, ou seja, de uma tal espiritualidade do trabalho, explica-se perfeitamente aquilo que no mesmo ponto da Constituição pastoral do Concílio se lê sobre o justo significado do progresso: «O homem vale mais por aquilo que é do que por aquilo que tem. Do mesmo modo, tudo o que o homem faz para conseguir mais justiça, uma fraternidade mais difundida e uma ordem mais humana nas relações sociais, excede em valor os progressos técnicos. Com efeito, tais progressos podem proporcionar a base material para a promoção humana mas, por si sós, de modo nenhum são capazes de a realizar.»
Esta doutrina sobre o problema do progresso e do desenvolvimento — tema tão dominante na mentalidade contemporânea — poderá ser entendida somente como fruto de uma espiritualidade do trabalho já provada, e somente sobre a base de uma tal espiritualidade é que ela pode ser realizada e posta em prática.
in evangelhoquotidiano.org