domingo, 14 de julho de 2013

No Domingo XV do Tempo Comum

A Fé não é para vivermos sozinhos, porque não existimos sozinhos no mundo. Caminhamos com os outros na Fé. 
Sabemos que hoje existem muitos e muitas que pensam que viver à sua maneira é uma forma de a viver. Sim, não está em questão a forma como se vive a Fé. Mas de que me vale viver a Fé se depois não tenho o essencial da vida na Fé.
Viver a Fé. Viver a Fé em Jesus Cristo. Como? Vivemos a Fé pelo Amor. Acaso vivemos o Amor sozinhos? Vivemos o Amor com o Outro. Vivemos o Amor com o nosso próximo. "E quem é o meu próximo?" O teu próximo poderá ser exactamente qualquer pessoa que está ao teu lado e que poderá estar a sofrer alguma enfermidade, ou algum problema na vida e que tu pela tua soberba, pelo teu orgulho ou pelo te preconceito pura e simplesmente ignoras.
Depois de termos assistido no séc. XX à emergência de ideologias que defendiam a liberdade, a igualdade e a fratermidade, prometendo um homem mais livre, mais igualitário, mais fraterno, eis que cheguemos ao limiar do séc. XXI e temos um homem mais preso, mais discriminatório, e menos compreensivo e tolerante para com o seu irmão.
É chocante pensar que no mesmo prédio ao nosso lado morrem idosos sozinhos, sem que ninguém se dê conta. É horroroso pensar que jovens são discriminados na escola por serem gordos, por usarem óculos ou por outros motivos. É horroroso ver como muitos sem-abrigo são discriminados. É horroroso ver a perseguição religiosa a Cristãos, Muçulmanos, Budistas, Judeus e demais religiões, culturas e etnias. É horroroso pensar a forma como esta sociedade trata os mais novos e os mais velhos. Entre outros exemplos.
Falamos todos muito bem em Homilias, Cimeiras, Parlamentos, Congressos, mas prática de misericórdia., onde fica?
Viver a Fé com o próximo, espalhando este património que se chama Amor é também uma missão para nós Cristãos. E que missão...

josé miguel