segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Quem acolher este menino em meu nome, é a mim que acolhe

Muitas vezes pensamos demasiado em nós próprios em vez de pensar nos que nos rodeiam. Nesta passagem, Jesus ensina-nos que o importante não é sermos grandes e egoístas mas pequenos e humildes. Devemos olhar por todos, como um grupo coeso que ajuda esta fé a propagar-se e que protege os seus. Os apóstolos são comparados ao Papa, aos Bispos, aos Padres, entre outros, que são importantes para a divulgação da fé cristã. Mas nada seriam se não fossem os pequenos, os cristãos como nós que todos os dias contribuem para a Fé. Assim, não desprezemos os grandes nem os pequenos e não trabalhemos em separado mas todos juntos porque assim, temos mais força. 
Por Raquel Sousa, AR  

domingo, 29 de setembro de 2013

No XXVI Domingo do Tempo Comum

A distinta sorte de Epulon (o rico) e de Lázaro (o mendigo) não se deve à sua condição sociológica, mas às suas atitudes pessoais. O rico não se condena por ser rico, mas porque não teme a Deus e se nega a partilhar com o mendigo que está à sua porta. O pobre salva-se não por ser pobre, mas +porquje está aberto a Deus que faz justiça aos oprimidos.
Quem vive na opulência e fechado ao partilhar no pode esperar nada de Deus, nem ter vida. Aqui e agora estamos jogando a nossa sorte, o nosso futuro. Os parentes do rico irão também ao lugar da morte se nãi fazem caso aos profetas, sendo sensíveis diante dos que sofrem, pois a riqueza cega-os e por isso não mudarão ainda que um morto ressuscite.
Algo que impede a verdadeira fraternidade é o amor à possessão e ao lucro que nos domina. Para quem não conhece a necessidade e o sofrimento, a vida é só diversão e festa. Esta atitude desumaniza.
Enquanto o Lázaro se afunda na miséria, o rico vive na diversão, insensível à dor e vivendo só para defender o seu pequeno mundo de felicidade.
O abismo que se abre entre quem partilha e quem recolhe toda a riqueza é imenso. é o abismo que existe entre a vida e a não vida, entre o satisfeito e o que põe a sua vida ao serviço dos seus irmãos. Esse abismo é a continuidade da divisão querida pelo rico na terra. O maior desprezo que fazemos a uma pessoa é a indiferença. O rico não é condenado porque tinha muitos bens, mas pela sua insensibilidade e falta de solidariedade para com quem sofre.
in "El Domingo", San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port. Ambasciatore Romano

sábado, 28 de setembro de 2013

Festeja e aclama, jovem Sião, que eu venho habitar em ti

Deus apresenta-se como o reconstrutor das ruínas causadas pela invasão. É uma restauração de alegria, pois Ele pede para festejar, aclamar, sentir a sua alegria. Deus estará novamente ao centro da vida de Sião. Senhor, dá-nos medo medo festejar as tuas obras, ajuda-nos a entender que a vida é um festejo e uma aclamação.
in Agenda Litúrgica, San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port. Ambasciatore Romano

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Quem dizem as multidões que Eu sou?

Acerca da pessoa de Jesus, rios de tinta se tem escrito.
Hipóteses e mais hipóteses na área da investigação científica.
Na verdade, Ele foi bem claro que traria o fogo à terra. E esse fogo está bem actual. Lembramos os 70 cristãos mortos no Paquistão actualmente. Sinal que ainda hoje a Revolução da Cruz não está fora de moda e nem muito menos é para loucos.
Faz algum tempo que alguém perguntava: "Como vivo Jesus Cristo na minha vida?" A resposta foi: "Tenta imitá-lO!"
Mais que doutrina ou cânones é necessário que quem procura um sentido na sua vida veja nos seguidores de Jesus um testemunho válido deste mesmo Jesus que se nos quer fazer presente todos os dias da nossa vida.
Por José Miguel M. Serrão, AR  

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Quem é este de quem oiço dizer semelhantes coisas?

Quem é este? Quem é Jesus para nós?
Muitos terão certamente a sua opinião. Mas introspectivamente quem é este Jesus Cristo de que ouvimos falar em todos os nossos ambientes, que muitas vezes falamos e definimos de frases feitas. Mas quem é realmente para nós? Como o vivemos na nossa vida? Deixemos que Ele penetre no nosso coração e deixemos de ser nós para sermos Ele.
Ser Ele, um ideal e um desejo para qualquer cristão. Possamos ser neste dia o rosto de Jesus Cristo para muitos que se cruzem connosco.
Por José Miguel M. Serrão, AR

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

"Nada leveis para o caminho"

Nesta passagem, Jesus atribui uma missão aos apóstolos: a de anunciar a boa nova e curar os doentes. Este ato demonstra muita confiança e responsabilidade, características muito importantes para que se possa transmitir a fé. Diz-lhes ainda para não levarem nada com eles, a não ser o dom da palavra e do amor. Aos olhos de Deus só assim, na nossa simplicidade, é que é possível crescer na nossa alma e no nosso coração. 
Por Raquel Sousa, AR  

terça-feira, 24 de setembro de 2013

“Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus…”

Em Jesus encontra-se uma dimensão muito maior de família, não significa que não reconhecesse a sua como tal, mas mostra nesta passagem que todos podemos ser irmãos. Tenta com esta atitude mostrar que aqueles que escutam a Sua palavra e a põem em prática, estão Dele mais próximos, são a Sua família. Não se tratará de excluir ninguém, mas pelo contrário incluir a todos numa só família…
É uma atitude de generosidade, fazer com que todos sejamos irmãos, não olhando ao parentesco.

Não limitarmos a vida às nossas famílias mas considerarmos também o Outro como nosso irmão!
Por Eugénia Costeira, AR

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Àquele que não tiver, ser-lhe-á tirado mesmo o que julga possuir.

Todos os Homens nascem com defeitos e qualidades e temos que saber lidar com ambos. O nosso objetivo passa por salientar e aproveitar as nossas qualidades e melhorar os nossos defeitos. Todos temos algo para dar e partilhar, que permite que nós e os outros, cresçamos da melhor maneira. Para tal, temos de ser humildes e ter a noção de que os outros também têm as suas virtudes. Não devemos nunca pensar que somos os donos da razão, mas sim, dar a oportunidade de ouvir os que nos rodeiam.
Por Raquel Sousa, AR

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Acompanhavam-n'O os Doze e algumas mulheres

O Evangelho de hoje remete-nos para um tema bastante actual - o papel da mulher na Igreja.
A par de todas as questões que hoje se têm levantado nesta matéria, não podemos reduzir o papel da mulher na evangelização e no anúncio da Boa Nova a nada. Quem o faça, provavelmente pensará sem conhecimento do que poderá pensar.
O seu papel nas questões educativas da Fé é nevrálgico, dir-se-ia mesmo o coração para uma Nova Evangelização.
Se a mulher poderá exercer ou não sacerdócio, já o exerce na família, na transmissão de valores, na catequese entre outros vastos campos da Pastoral. Porque em boa verdade, o sacerdócio não passa somente por revestir-se de um paramento ou por liderar uma comunidade. Há muito mais vida para além do sacerdócio.
Interessa pois definir-se bem o que é o sacerdócio e como cada um de nós o poderá exercer...
Por José Miguel Serrão, AR

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

"A tua fé te salvou. Vai em paz."

Quantas vezes precisamos de ser tolerantes para podermos perdoar… mas mais que sermos tolerantes, precisamos de amar para poder perdoar…
Quanto mais amarmos mais seremos capazes de perdoar… e nós próprios sermos também perdoados…
O amor e o perdão andam assim lado a lado no caminho da Fé em Cristo…
Que o exemplo de Jesus nos ajude a sermos indulgentes e tolerantes para podermos viver nesse caminho de Paz com o próximo…

Por Eugénia Costeira, AR



quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A quem, pois, compararei os homens desta geração?

Os Homens ao longo dos anos vão mudando, quer fisicamente, quer psicologicamente. Jesus, nesta passagem, reflete a maneira de ser e pensar dos povos. Compara-os a crianças porque tomam atitudes que muitos não compreendem, mas principalmente, compara-os a insatisfeitos. Estes julgam os outros, independentemente do que façam e de como são, tornando-se, por vezes, incoerentes. Jesus ensina-nos que todos somos diferentes e que devemos aceitar diferentes pontos de vista e alargar os nossos horizontes. E isso chama-se “Sabedoria”.
Por Raquel Sousa, AR

terça-feira, 17 de setembro de 2013

“Eu te ordeno: levanta-te.”

Jesus compadeceu-se da mãe que perdia o seu filho e devolve-o à vida…
Quantas mães perdem os seus filhos, não só para a morte mas também para a vida! Aqueles que vivem adormecidos, alienados para um mundo onde o individualismo impera, onde morre o amor e as relações humanas, onde estes não estão senão em segundo plano, muitas vezes sucumbidos no interior de cada um…  Será preciso ressuscitar esse Acreditar em nós?

Maria também perdeu o seu filho, mas acompanhou-o até ao fim e para sempre… mas grande foi a sua recompensa! Marcada pela ressurreição, pela esperança, pela Fé!
“Levanta-te.” - Ordena Jesus.
Por Eugénia Costeira, AR

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Digo-vos: nem em Israel encontrei tão grande fé.

Existem muitos como este centurião de que nos fala S. Lucas: inicialmente são superiores a outros e sentem-se donos de tudo, mais tarde encontram Deus e a fé. Tornam-se honestos e preocupam-se com os seus. Todos precisamos de ser conscientes e humildes, sabermos o mal que fazemos pois só através da verdade e do arrependimento podemos chegar mais longe e isto é ter fé.
Por Raquel Sousa, AR

domingo, 15 de setembro de 2013

No XXIV Domingo do Tempo Comum

Deus trabalha como quem ama e está preocupado pela sorte do seu ser querido. Para Ele somos algo muito valioso. Cada um de nós é especial e único. Não é o valor da ovelha o que impulsa ao pastor a buscá-la, mas o facto de que é sua e a ama.
Nas parábolas se ressalta a alegria de recuperar o que estava perdido. Jesus acolhe os perdidos, os maus, aos que ninguém aguenta. Deus não marginaliza a ninguém, nem quer a morte do pecador, mas que se converta, recuperando a sua própria dignidade.
A alegria de Deus é muito grande quando um pecador se converte, porque é um acontecimento grandioso. Os que se têm por justos, O depreciam a quem não é como eles, não têm capacidade nem necessidade de emenda, nem portanto, de celebrar. Alguns criticavam Jesus porque partilhava com os pecadores e reflectiam uma atitude discriminatória e hipócrita. Hoje também muitos vivem de aparências. Condenamos a a marginalização mas mantemo-la.
Por nós, e no meio de nós, segue Jesus curando os doentes no seu corpo ou na sua alma, e ajudando-nos também a recuperar o que talvez tivemos perdido, como a nossa alegria, a nossa fé, o nosso entusiasmo, a nossa força de viver.
A procura pela moeda por parte da mulher e a alegria de encontrar-la, reflecte a atitude misericordiosa de Deus que Jesus a faz vivencial diante dos marginalizados e pecadores, e mostra-nos que Deus ama a todos seja qual fôr a sua conduta. Por mais perdidos ou fracassados, ou culpáveis que nos encontremos, uma coisa é segura: Deus vem ao nosso encontro porque nos ama.
in "El Domingo", San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port. Ambasciatore Romano

sábado, 14 de setembro de 2013

Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores

A humildade de Paulo de Tarso reflecte-se nesta simples expressão. Por sentir-se o mais pequeno e pecador foi agraciado por Deus, a salvação o tocou, fê-lo arauto do Evangelho. Jesus chega às nossas vidas, caminha connosco e nos faz seus.
in Agenda Litúrgica, San Pablo, Bogotá 2013, in Trad. Port. Ambasciatore Romano

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Irmão, deixa-me tirar o argueiro da tua vista

Onde está o Outro? Quem é o Outro? Que comigo todos os dias se cruza, todos os dias me saúda, todos os dias me olha? Quem é?
Hoje vivemos numa sociedade em que falta olhar nos olhos. Faz falta quebrar o gelo e preservar esse património imenso que não pode cair no lixo, nem tão pouco ser banalizado que é o Amor.
Deixar cair os preconceitos, uma sociedade de imagem, que virtualizou a realidade e já não sabe o que é a verdadeira verdade da realidade e não tão pouco sabe onde está a verdade, porque rejeita a verdade, mas quer a verdade na sua vida.
José Miguel M. Serrão, AR

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A maior arma é o Amor.

Jesus faz-nos um pedido, amarmo-nos uns aos outros… mas não fica por aqui, a sua proposta vai mais além…
Amar os que nos amam, a nossa família, os nossos amigos, é fácil! Difícil é amar o próximo, o desconhecido, o inimigo… Essa é a proposta que Jesus nos faz, amar sem esperar nada em troca, amar o outro de forma gratuita, amar de coração aberto…
Num mundo onde o ódio, a violência e a guerra vivem entre nós, é premente a abolição dessas barreiras e a maior arma é o Amor.

Onde está o Amor?...
Por Eugénia Costeira, AR

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Ai de vós, os que estais agora fartos, porque haveis de ter fome!

O Evangelho de hoje transmite-nos dois modelos diferentes, o dos pobres e o dos ricos. Ser pobre é bom se formos ricos por dentro, e ser rico não será tão bom porque podemos não saber conquistar o coração dos mais pobres. Jesus não olha às nossas posses, mas ao nosso coração. Não sejamos fúteis e não nos preocupemos com os nossos bens materiais. Preocupemo-nos antes com o ser bom e o ser alegre. 
Por Raquel Sousa, AR

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Subiu ao monte para rezar

A oração toma um lugar de primazia para quem vive ao encontro com o Ser…
Na oração, podemos ouvir o nosso coração, podemos encontrar, no silêncio desse momento, aquilo que ele tem para nos dizer, escutar a Sua voz, nesse encontro que se dá…
Jesus fê-lo antes de escolher doze entre os discípulos, para que o seguissem, para que espalhassem a sua mensagem, de justiça, de amor e de paz… e movia multidões...
Também hoje somos todos chamados, nessa missão evangelizadora, mesmo no quotidiano de cada um, podemos ter esse papel activo, vivendo no Espírito que Ele nos propõe.
Mas é preciso acreditar com Fé na Sua palavra. Para isto S. Paulo aconselha a estarmos alertas às “filosofias e sofismas enganadores” que nos chegam nos dias de hoje como demagogias usadas para ludibriar os mais frágeis.
 Nesta atitude orante, sejamos também nós, seguidores de Jesus…
Por Eugénia Costeira, AR

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Se pudermos ajudar hoje, para quê esperar pelo amanhã?

O sábado pode ser considerado o dia da semana do descanso, o dia em que não se trabalha. Jesus era conhecido por ajudar e curar todos os que precisavam. Mas faria, Ele, isso a um sábado? Sim, o importante não é fazer quando se deve mas quando é preciso. E é isso que Ele quer que façamos, que não olhemos ao nosso bem-estar mas ao bem-estar dos outros e se pudermos ajudar hoje, para quê esperar pelo amanhã?
Por Raquel Sousa, AR

domingo, 8 de setembro de 2013

No XXIII Domingo do Tempo Comum

in tarpaulo.blogspot.com
Quem não faz opção pela vida que Jesus personifica, terá que contentar-se com uma vida medíocre. A opção por Jesus é o único absoluto do discípulo; nem seque a família, nem a própria vida, é o fundamental.Não é que Jesus seja inumano nem que a opção por Ele signifique despreocupação pela família. O que importa é saber situar e valorizar tudo à luz da decisão por Jesus. As outras realidades adquirem a sua verdadeira dimensão e sentido a partir de Jesus.
Levar a Cruz é aceitar as contrariedades e advertências da vida. Há que estar preparados para afrontar o conflito, a rejeição e a agressividade de uma sociedade que se sente tão segura de si mesma.
Deve-se ir pelo mundo sem buscar seguridades e levando às costas a sorte dos pobres, dos marginados e sofredores, não buscando "cruzes", mas indo atrás de Jesus. A renuncia a tudo significa deixar seguridades, bens, afectos, com plena disponibilidade e liberdade para converter a própria existência em dom e serviço para os demais. Assim nossa vida terá sentido.
Antes de dar um sim pelo Senhor há que examinar os prós e contras e decidir em consequência examinando as nossas forças. Não se pode actuar por impulsos do momento, nem pelo coração. O Senhor não obriga, mas oferece e com claridade fala de custos. Ele radicalizou as condições do seu seguimento com o fim de que o sal conserve a sua capacidade vigorante e transformadora com o sabor do Evangelho. Chamar-se cristão ou considerar-se discípulo de Jesus e não viver conforme o Evangelho, simplesmente não tem sentido.
in "El Domingo", San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port. Ambasciatore Romano

sábado, 7 de setembro de 2013

Santos, irrepreensíveis

O sangue purificador de Cristo abriu-nos o caminho. Jesus morreu na sua carne mortal, morreu como toda a pessoa, pois partilhou em tudo a nossa natureza humana, menos no pecado. Deus o ressuscitou. Apresentou-nos este novo baptismo, santos e irrepreensíveis diante de Deus. Senhor Jesus, permite que a tua Igreja seja exemplo diante do mundo.
in Agenda Litúrgica, San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port. Ambasciatore Romano

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Ninguém recorta um bocado de roupa nova para o deitar em roupa velha

No Evangelho de hoje há duas ideias que penso ser importantes partilhar.
A primeira ideia é o que nos motiva a ser cristãos. Somos cristãos para cumprir rituais e uma panóplia de orações, ou somos cristãos porque queremos viver e imitar Jesus Cristo na nossa vida?
A segunda ideia é a ideia de conversão. De que me vale ser cristão e dizer que mudo de vida quando persisto nas minhas mesmas atitudes perante os outros.
Ser cristão é uma conversão diária a Jesus Cristo e aos seus ideais. A nossa conversão acontece quando mudamos aos olhos de Deus.
Por José Miguel Serrão, AR

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Não temas. Daqui em diante serás pescador de homens

Todos ficaram surpreendidos quando viram as redes cheias de peixe!
Hoje, a ambição e o sucesso são o paradigma da nossa sociedade, num individualismo ascensional, num consumismo material, onde o ter parece ser mais importante do que ser…
Ocupados com essa faina muitos se esquecem do encontro com o próximo, muitas vezes de encontrar a própria felicidade…
É esse encontro, essa procura do outro, daquele que vive no desconhecido, daquele que tem tanto para dar, que Jesus nos convida a procurar…
 Abençoados os que deixam as redes para trás e, tal como os Apóstolos, seguem Jesus…
Por Eugénia Costeira, AR

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Tu és o Filho de Deus!

Jesus faz o que melhor sabe: ajudar. Começou por curar alguns doentes de uma aldeia e acabou por seguir para outra, para ajudar tantos outros. É importante não guardarmos o bem só para nós mas partilhá-lo com os outros, com os desconhecidos que também precisam. Sejamos generosos.
Por Raquel Sousa, AR 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

“Eu sei quem Tu és: o Santo de Deus”

De facto a sentinela está sempre num lugar alto, a fim de perscrutar tudo o que possa vir ao longe. Todo aquele que é colocado como sentinela do povo, deve, portanto, pela sua vida, situar-se bem alto, para ser útil com a sua previdência” – escreveu São Gregório.
O lugar alto não será aqui o cimo da montanha, mas o cimo da santidade.
 Também o Apóstolo Paulo nos alerta já para essa vigilância, para que estejamos atentos e unidos nos dias de provação…
Somos filhos da luz, ela ilumina-nos o caminho a seguir, que por vezes é escuro, mas que com a força da Fé, da União e do Amor talvez possamos alcançar juntos, esse cimo da montanha…
 “Cala-te e sai desse homem” ou “ Eu sei quem Tu és: o Santo de Deus”
 Quantas vezes somos postos à prova através de tentações, oferecidas por uma sociedade repleta de ofertas vãs, que não nos levam a lugar nenhum, que apenas nos aprisionam na sua própria teia, envolta em superficialidades, às vezes vícios e satisfações efémeras que só conduzem ao vazio. Deixamos de ser quem verdadeiramente somos, torna-mo-nos como que outras pessoas dentro de nós mesmos. É preciso encontrar o nosso verdadeiro eu, aquele que nos aproxima do Ser, que eu acredito existir em cada um de nós. Mandar “calar” o que de pior há em nós, assim como Jesus ordena “Cala-te e sai desse homem”!
Mas vivemos na condição do livre-arbítrio, podemos escolher entre o bem e o mal. Muitas vezes sozinhos não conseguimos sair… sair dessa rede que nos aprisiona, que nos faz sermos outras pessoas! Jesus ajuda-nos a sair desse caminho e seguir ao seu encontro… ao encontro do bem, da santidade!

E é com a autoridade das Suas palavras, concretizadas nas Suas ações, que Jesus nos ajuda nessa escolha…
Por Eugénia Costeira, AR

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O Espírito do Senhor está sobre mim

Nesta passagem, Jesus ensina-nos que mais importante que ajudarmos os nossos, é ajudarmos os dos outros. Por vezes isso é difícil de aceitar porque é mais fácil ficarmos com os nossos. Jesus não tinha medo de ser honesto e de pedir que seguíssemos o seu exemplo e apesar de não ter sido aceite pela sua maneira de pensar, seguiu com a fé de que um dia déssemos o nosso coração aos outros.
Por Raquel Sousa, AR

domingo, 1 de setembro de 2013

No Domingo XXII do Tempo Comum

Ao observar o Senhor que o convidados para um banquete elegiam os primeiros lugares, Ele propõe escolher os últimos, de modo que quando chegue o dono da festa, diga: "Amigo, vai um pouco mais para a frente e assim ficarás melhor." Esta proposta de Jesus não é só uma norma de educação, nem uma estratégia. É uma atitude que tem que ver com o posto no banquete do Reino de Deus, onde o primeiro é o último, o que serve.
Logo o Senhor recomenda a quem convida a uma festa que o faça a quem não poderá corresponder com outro convite, como são os pobres e os humildes. A atitude dos comensais deve ser a de evitar o cálculo interessado, esperando ser recompensados.
Na nossa sociedade predomina a troca, o proveito e o interesse. Prestam-se serviços remunerados e cobram-se interesses de diversas maneiras. Porém, os momentos intensos e bonitos da nossa vida são os que partilhamos na gratuitidade e no amor.
A humildade é a atitude própria de quem sabe estar no seu lugar, diante de Deus e diante dos irmãos. Não é uma virtude que o diminui, mas que o situa no lugar adequado, reconhecendo as suas virtudes e as suas debilidades. É a atitude que melhor possibilita as relações do ser humano com os seus semelhantes, facilitando a convivência e evitando cair no fosso da vaidade, do cálculo interessado e do partilhar para ser mais que os outros, crendo no "tanto vales quanto aparentas". A humildade não está na moda porque se vê como uma atitude não "apta" para um homem que adora a sua imagem, o seu prestígio, a sua posição social, que ele confunde com o ocupar os primeiros lugares.
in "El Domingo", San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port. Ambasciatore Romano