Basílica de São João de Latrão |
Jesus
é o Filho de Deus. Não um filho criado como somos nós a partir de um Homem e de
uma Mulher, mas um Filho gerado, como a Luz é gerada pelo fogo e como tal é
Deus como o Pai. Ele é o verbo de Deus, feito Homem! Ora como Jesus era Homem e
Deus ao mesmo tempo, ao ver a casa do Pai – O templo – a ser profanado, não
suportou a ofensa e vai daí castigou os prevaricadores. Em Deus a Justiça e a
Misericórdia são perfeitas e infinitas. Quem livremente escolhe por malícia, as
trevas , a maldade e a desonestidade como modo de vida irá sempre encontrar no
fim a Justiça Infinita de Deus. Esta imagem de Jesus a castigar os
prevaricadores é apenas uma imagem daquilo que espera o pecador após o término
da sua vida sobre a terra se este não se arrepender dos seus crimes cometidos
contra Deus directamente ou contra Deus na pessoa de cada ser humano.
Jesus
reivindica para Ele o papel de Juíz Supremo dos Vivos e dos Mortos, pois todo o
Homem será Julgado por este Deus, quer o queira , quer não. E para reforçar
este papel que só a Ele pertence, mostra aos seus acusadores o seu caracter
divino, pois pre-anuncia a sua ressurreição, algo que só um ser divino poderia
fazer. No entanto os judeus perceberam que Ele falava do templo. Mas o fim era
sempre o mesmo. Fosse o templo o seu corpo ou o templo realmente de pedras e
telhado, só Deus o poderia reconstruir em 3 dias. Jesus aqui mais uma vez
afirma o seu caracter divino.
Por Ana Luísa Senra, AR