Santa Cecília, virgem e mártir |
Segundo
os Judeus o Templo era sagrado pois era o lugar onde Deus Habitava. E se
era assim para os Judeus, muito mais o é para os cristãos pois nas igrejas
cristãs habita no sacrários, Jesus Cristo, o Deus Vivo, Eterno e Omnipotente,
tão real e verdadeiramente como no Céu, isto é, em corpo, sangue, alma e
divindade. Como é que isso é possível? É um mistério! Um tremendo mistério de
amor de Deus pela sua criatura que tinha que partir mas quis ficar com o Homem
e inventou esse mistério de amor: os sacrários... Já dizia o Arcanjo São
Gabriel a nossa senhora “ Para Deus nada é impossível” Lc 1,37.
Pois
bem, Jesus ao entrar no templo vê os vendedores a fazer comércio na casa de
Deus! Perante tal falta de respeito e amor para com Deus, seu Pai, enche-se de
zelo pela glória de Deus e começa a expulsar os vendedores. Jesus tem o poder
de julgar e condenar na terra e no céu, pois Ele é o Juiz Supremo dos Vivos e
Mortos. Mas Ele veio para salvar os pecadores, mas só aqueles que querem ser
salvos é que o serão de facto. Este é o tempo da misericórdia! Por isso Jesus
expulsa aqueles vendedores corruptos e ladrões. Ele veio para salvar os
pecadores, não para destruir os pecadores. Por isso o castigo foi leve...O
objectivo é acordar as consciências adormecidas no pecado. Mas esse castigo é
apenas uma imagem do tremendo castigo que ocorrerá depois da morte para aqueles
que amaram o pecado e não procuraram agradar a Deus. Para esses a expulsão da
casa do Pai Eterno será definitiva e absoluta e durará por toda a
eternidade. Por isso Jesus seguiu a sua jornada de pregação. Ele é o
semeador...Não é a hora de colher mas de semear! Essa chegará um dia! Os Judeus
odiavam-no porque já tinham feito a sua escolha: - o pecado. Eles eram
coniventes com o comércio e roubo que ocorria no templo. Serviam-se do Nome de
Deus para roubar o povo...Ainda hoje isso ocorre com muitos que estão no
templo... São padres e pastores, mas de padres e pastores apenas têm o nome... Na
realidade são comerciantes e ladrões. Roubam o dinheiro ao povo e usam-no numa
vida de pecado.
Por Ana Luísa Senra, AR