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Jesus acaba de anunciar
o fim de Jerusalém e o fim do Mundo e disse quais os sinais que seriam
precursores dos acontecimentos profetizados. Este evangelho é uma continuação
do raciocínio de Jesus.
A profecia sobre a
destruição de Jerusalém confirmou-se no ano 70 da nossa era. As tropas romanas
devastaram Jerusalém e reduziram-na a cinzas. Mas a destruição de Jerusalém era
apenas um prenúncio do que espera quem rejeita Deus. O povo Judeu tinha
rejeitado Jesus e acabou por crucificá-lo. Mas Deus sendo a Bondade Infinita
também é a Justiça Infinita e perante o pecado do povo Judeu castigou-o com a
destruição de Jerusalém. Mas essa destruição de Jerusalém é uma imagem também
daquela outra destruição que ocorrerá no fim do mundo, do homem pecador.
Para o homem enquanto indivíduo
o fim do mundo ocorre com a morte. É de fé que a morte aparece no mundo como
castigo do pecado. Para o Homem enquanto humanidade o fim do homem ocorrerá no
fim do mundo quando Jesus Cristo, Deus e Homem, vier julgar todos os povos. É o
que a Igreja define como o Juízo Universal. Todos os homens e povos serão
julgados e nesse dia, Deus revelará o que vai no coração de cada homem e porque
motivo uns irão para o inferno eterno e outros para a vida eterna. É um dia de
tremenda Justiça! Tudo o que foi feito ocultamente aparecerá publicamente para
que seja visto por todos. Será um dia de tremenda confusão e vergonha para os
pecadores... (Nota: os pecados confessados não existem aos olhos de Deus e como
tal não aparecerão nesse dia...)
A figueira é aqui usada
como símbolo: O símbolo da vida. Quando a vida está no término sabemos que já
está perto o verão da vida eterna para os justos. Da mesma forma quando os
sinais do fim do mundo aparecerem, saberemos que está perto o fim da humanidade
e o reino de Deus está à porta. Mas Jesus refere-se aqui aos justos e ao que os
espera. E no fim afirma que tudo aquilo que profetizou infalivelmente
acontecerá. E assim ocorreu com a destruição de Jerusalém, assim acontecerá com
o fim do mundo em momento que só Deus sabe.
Por Ana Luísa Senra, AR