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A figura que o Evangelho deste Domingo, muito próximo do Natal nos dá a contemplar.
Na verdade, para José não seria fácil aceitar a gravidez de Maria, pois ela tinha no seu ventre um filho que não tinha sido produto da sua relação, mas antes um filho gerado pelo poder do Espírito de Deus.
E ainda mais para complicar, um filho extra-conjugal à sociedade da época seria reprovável e a mulher seria condenada à morte por apedrejamento.
Coloquemo-nos no lugar de José... Humanamente falando, imaginemos por momentos o seu medo.
Mas Deus vem ao seu encontro e diz-lhe para que ele não tema, porque o que se gerou em Maria é obra do Espírito Santo.
A grande figura de São José, a quem Deus depositou em suas mãos o cuidado da Mãe e do Filho de Deus. E ele confiou, acreditou que o que estava a acontecer a Maria era obra de Deus.
Por vezes nós temos a tendência de complicar o que não é complicado, e isto porque temos que assumir na nossa vida que tudo o que se realiza em nós não é obra nossa, mas obra de Deus. No entanto, é o desejo, a nossa liberdade que muitas vezes nos traem.
José e Maria, dois grandes exemplos para nós, para as nossas vidas. Duas vidas que são dignos actos de fé a Deus. Felizes porque acreditaram, felizes seremos também nós porque acreditamos em tudo o que ouvimos e vimos da parte do Senhor.
Que o nosso Natal seja um acto de Fé, Esperança e Caridade.
Por José Miguel M. Serrão, AR