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| São Nicolau, bispo |
Esta passagem do Evangelho mostra o
espantoso Poder da Oração junto de Deus. Fala de dois cegos físicos, que
suplicaram ajuda a Jesus para que os curasse. Jesus pergunta-lhes se
acreditavam que Ele os poderia curar. Perante a afirmação deles, Jesus cura-os
segundo a Fé demonstrada.
O mesmo se aplica nos dias de
hoje. Perante o drama da doença e do sofrimento – no caso da parábola era a
cegueira - o homem tem dois caminhos. Ou pede ajuda a Deus ou revolta-se. Se pedir
ajuda, deverá ser perseverante e humilde como os dois cegos. Deverá além disso ter
Fé, pois sem Fé em Jesus não é possível Deus fazer milagres. Aliás, sem fé em
Jesus não é possível sequer a salvação eterna da alma... Os cegos pediram... E
receberam segundo a fé que manifestaram em Jesus. Muitos pedem e não recebem porque
não têm fé em Jesus. Crêem no seu poder mas não O amam. E sem essa Fé recheada
de amor, Deus não faz milagres.
E perante o milagre da Cura,
estes dois cegos, não conseguiram conter a alegria e o amor manifestado a Jesus
pela cura. E perante o pedido de Jesus de guardarem segredo... Eles como já o
Amavam não se contiveram e espalharam por todo o lado o milagre. Estavam
apaixonados por Jesus Cristo. Quem ama a Jesus Cristo, não consegue ficar
“calado”. Queima no peito um calor que o mundo não compreende... E por isso têm
de evangelizar. Têm de anunciar as maravilhas de Deus. E muitas das vezes é
imprudente nessas manifestações como esses cegos. Mas tivéssemos todos essa
imprudência dos cegos... Era sinal que já amávamos Jesus e que por isso seríamos
do número daqueles que possuirão a vida eterna.
Pelo contrário quem se
revolta contra Deus, não só não é curado como sofre mais, pois sofre revoltado.
É o caso por exemplo do mau ladrão que sofreu muitíssimo e acabou por se
perder...Foi um desgraçado na vida e será um desgraçado na eternidade.
Assim este evangelho é um
convite à oração pessoal a Jesus e ao mesmo tempo à oração em grupo a Jesus.
Neste caso a força da oração a dois, obteve o milagre. A oração é sempre mais
poderosa quando é feita em grupo pela mesma intenção.
Por Ana Luísa Senra, AR
