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Nas águas agitadas da nossa existência há momentos de maior aflição e angústia. Nas situações de maior turbulência, e em que estamos verdadeiramente assustados, parece que somos mais sensíveis ao pecado que nos rodeia. Tornamo-nos juízes implacáveis, como se a realidade que mais nos impressiona não nos dissesse respeito. Mas é sempre o nosso pecado que afecta visceralmente a nossa existência e a condiciona. Só Deus é o justo juiz, para Quem nem as culpas mais graves tornam impossível o Seu perdão, ainda que necessitemos de aceitar a responsabilidade e as consequências do mal que cometemos. É na medida que aceitarmos que esse homem pecador é cada um de nós, que escutaremos as palavras do Senhor que diz: não temas, mas vive em contínua conversão.
in Liturgia Diária, Paulus Editora, Lisboa 2014