No III Domingo do Tempo da Quaresma

A fonte de água, uma mulher divorciada, e um povo que era rejeitado pela sociedade judaica. Tudo isto congregado em torno do nome de Jesus.
A fonte de água, um local de todos e para todos, porque a água é um bem indispensável à vida humana. Por isso não se percebe os atentados que se comentem contra este bem, quando lemos algumas notícias pela imprensa.
A água
é de todos nós, porque dela todos bebemos: cristãos, muçulmanos, judeus, budistas xintoístas, confucionistas, ciganos, índios, pretos, brancos, todos os povos e culturas vão à fonte. Ninguém tem a exclusividade desta fonte. Ali todos vamos beber nos desertos áridos da nossa vida.
Há quem queira ter a exclusividade desta água, mas ela escorrega por entre os dedos. Beber da fonte da vida. Nesta fonte os divorciados são aceites, as mães-solteiras, as prostitutas, os homossexuais, os pobres... Tu que sofres, tu que te alegras, tu que buscas a Deus. Porque de braços abertos Ele morreu, para de braços abertos Ele te receber e te dar de beber...
Por José João Miguel, AR