Este obscuro mundanismo manifesta-se um muitas atitudes, aparentemente opostas mas com a mesma pretensão de "dominar o espaço da Igreja". Em alguns, há um cuidado exibicionista da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas não se preocupam que o Evangelho adquira uma real inserção no povo fiel de Deus e nas necessidades concretas da história. Assim, a vida da Igreja transforma-se numa peça de museu ou numa possessão de poucos. Noutros, o próprio mundanismo espiritual esconde-se por detrás do fascínio de poder mostrar conquistas sociais e políticas, ou numa vanglória ligada à gestão de assuntos práticos, ou numa atracção pelas dinâmicas de autoestima e de realização autorreferencial.
Da Exort. Apost. Evangelii Gaudium, nº 95, de Francisco PP.
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