Ricardo Salgado vai construir, legitimamente, a sua defesa, essa será a sua preocupação nos próximos anos, mas tem outro trabalho hercúleo, a gestão da falência de um património de 140 anos, de um nome. Mais do que o dinheiro, mais do que a venda de activos, da própria posição accionista no BES, inevitável, o que lhe vai ser exigido, ainda, é a manutenção da dignidade de uma dinastia que foi feita para mandar em bancos. Não para os perder.
De António Costa, in rtp.pt
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