Se eu falasse todas as línguas dos homens,
se eu falasse também as línguas dos anjos
e se conhecesse toda a ciência e mistérios
mas não tivesse a caridade,
seria como um bronze que ressoa,
e como um címbalo que retine.
Se distribuísse todos os bens pelos pobres
e se fizesse longos jejuns e orações;
Se oferecesse também meu corpo ao martírio
mas não tivesse a caridade,
nada seria certamente
e nada disso me aproveitava.
A caridade, a caridade é paciente,
a caridade, a caridade é benigna,
não é invejosa, não busca o próprio interesse
e não se irrita a caridade,
ela não guarda ressentimento,
mas tudo suporta e tudo perdoa.
A caridade não se gloria de si,
a caridade, a caridade é humilde,
não se compraz com a injustiça e o mal,
mas rejubila com a verdade;
a caridade não tem fim,
a caridade jamais passará.
De Paulo de Tarso, apóstolo
FOTO: Ambasciatore Romano 2014