A sucessão dos dias, das semanas, dos meses e dos anos pode representar uma certa monotonia na vida do homem, porque, como diz Coelet, "o que foi será outra vez e o que se deu voltará a acontecer." É esta falta de novidade na vida do homem que leva à insatisfação e à procura de alguma coisa sempre nova e diferente. Contudo, a procura das coisas terrenas mostrar-se-á insuficiente, porque "nada há de novo debaixo do Sol". O único capaz de fazer todas as coisas novas é o próprio Deus, como no-lo demonstra o Evangelho: Jesus fazia algo de distinto, o que suscitava a curiosidade de Herodes. O impacto da sucessão
fatídica do tempo, nas nossas vidas, terminará quando aceitarmos a novidade que é Cristo, Ele que estando morto voltou à vida e agora vive para sempre.
De José Ferreira, in revista LITÚRGIA DIÁRIA
FOTO: overmundo.com.br