segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Deitou tudo o que tinha para viver.

Cada um de nós dá o que tem, e a mais não é obrigado, desde que seja com a consciência que o que faz é bem feito. O nosso mundo está cheio de gente que não tendo quer dar, mas muitas vezes isso pode não ser o melhor. Devemos dar o que temos e o que sabemos, na nossa humildade e no nosso desprendimento. Não vivamos para a imagens irreais. O mundo está cheio de actores amadores que acham que é fugindo e encobrindo aquilo que na verdade são, serão melhores que todos os outros. Vivemos numa avidez pelo protagonismo, pelo poder e para as aparências. Nem tudo o que conta na vida é a imagem, mas o deixarmo-nos mergulhar na profundidade do que somos. Não importa o ter, importa o ser. É nesta dicotomia entre o ter e o ser em que estamos mergulhados e que não nos dá claridade diante dos problemas e dos sofrimentos da vida. Jesus Cristo é a resposta para o nosso ter e o nosso ser. Não temos que ser mais do que ninguém, somos o que somos, com as nossas fragilidades e qualidades. Durante muito tempo, e actualmente, tem sido vendida uma imagem de qualidade de vida que nada tem a ver com qualidade de vida. A nossa qualidade de vida provém do nosso interior e não do nosso exterior. Qualidade de vida não vem do ter mais, vem do ser o que somos, sem que nos envergonhemos disso. Não vivamos para aparências e mundos virtuais que não existem.
Em Jesus Cristo e só em Jesus Cristo está a nossa verdade...

jjmiguel, ar
FOTO: caritatis.com.br