O espírito endureceu-se-nos a tal ponto que, quando ouvimos falar das calamidades que aconteceram a alguém, em nada nos corrigimos (Lc 13, 1s). "Não há quem seja sensato, quem procure a Deus; estamos extraviados, estamos pervertidos" (Sl 13, 2-3). Os ninivitas, naquele tempo, arrependeram-se ao apelo do profeta. Nós, porém, não compreendemos apelo nem ameaça. Com suas lágrimas, Ezequias pôs em fuga os assírios suscitando contra eles a justiça do alto (2Rs 19). Ora eis que os assírios nos fizeram cativos, e não chorámos nem gritámos: "Abre-nos a porta".
De São Romano, o Melodista, compositor de hinos