“Se
amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis?” A pergunta é para nós
hoje. Jesus faz-nos a nós esta pergunta. Amar aqueles que já amamos, o que tem
isso de especial? Não fazemos nada a mais do que aquilo a que estamos chamados.
Mas, amar aqueles que não nos amam? Somos capazes? Esse é o desafio para nós
hoje. Muitas vezes parece que buscamos os conflitos, quando todos nós cristãos
devemos ser os diplomatas da paz e da concórdia. Ser diplomata do Amor junto
daqueles que já se ama, não estamos a exercer o nosso papel de diplomatas do
Amor, porque estamos no nosso espaço de conforto. Jesus quer que exerçamos esse
papel diplomático junto daqueles que não nos amam e que nos perseguem. E esse
deverá ser o nosso papel. Não busquemos os conflitos, antes busquemos o diálogo
pacífico. Perceber os porquês e dialogar. Mas há quem nem esteja para isso e
prefira viver na cuscovelhice, na inveja, no orgulho e na soberba, muitas vezes
dizendo que ama, subjugando os outros aos seus caprichos. E amar não é subjugar.
Amar é libertar.
jjmiguel