“Todo
aquele que fizer a vontade de meu Pai”. Coloquemos no centro da nossa reflexão
estas palavras de Jesus... Qual é a vontade que está aqui em evidência? A
vontade do Pai. Passa-se que muitas das vezes fazemos mais a nossa vontade do
que a vontade do Pai. Mas qual é a vontade do Pai? A vontade é cumprir a Sua
Palavra, neste caso o Evangelho. A Palavra do Evangelho não nos pode passar
despercebida. Como podemos ser cristãos sem conhecer Jesus Cristo e o Seu
Evangelho? No entanto, este conhecimento de Jesus Cristo não pode se tornar uma
questão banal ou profissional. Não podemos viver uma religião de
profissionalismo. A fé não é uma profissão. A fé é para ser vivida. Assim
sendo, a vida cristã a começar pelo Papa, Cardeais, Bispos, Padres, Diáconos,
Religiosos, Leigos é para ser vivida, não para ser uma profissão. Falando
directamente: não se é padre por profissão, assim como não se é organista,
leitor, acólito, bispo, etc. por uma questão profissional, mas antes porque se
vive e se experimenta os estigmas de Jesus Cristo na nossa carne. Ora, se não
se experienciar na vida cristã, a vida na Cruz, como podemos transmitir a vida,
a esperança a todos aqueles que neste momento necessitam dessa vida, dessa
esperança. A Religião, deve ser vida. O Cristianismo é por isso a experiência
da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus, caso contrário, a vida cristã
pode ser tudo, menos vida cristã.
jjmiguel