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Liturgia de hoje celebra a memória de todos os fiéis defuntos. Com esta
celebração a Igreja procura recordar, com amor e felicidade, todos aqueles que,
carnalmente já partiram para a vida eterna. A celebração desta comemoração
invoca a presença de todos os nossos entes queridos que outrora terão estado
connosco e, que já partiram. Os evangelhos que hoje a liturgia nos apresentam é
como que uma manifestação da presença de Deus no momento da morte de alguém,
por exemplo em S. Mateus (Mt 11, 25-30) a
expressão “vinde a mim vós todos os que
andais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei” é como que um convite ao
encontro com Deus, este Deus que livra as pessoas da dor e, que acima de tudo lhes
conduz à felicidade eterna. Por outro lado, no evangelho de João (Jo 11, 21-27),
quando Jesus diz “Eu sou a
ressurreição e a vida. Quem
acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em
Mim nunca morrerá”, nota-se uma
afirmação de Jesus como aquele que é o senhor da vida e da morte e, quem
acredita nele será portador da vida eterna, por fim, no evangelho de João (Jo
6, 51-58), quando diz “Quem comer deste pão viverá eternamente e Eu o ressuscitarei no último dia”
isto é mais um evidência de que Jesus se afirma como autor da vida e da morte
e, por isso quem participar do Seu banquete viverá eternamente.
andré araújo