sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Sexta-feira da I Semana do Tempo Comum - Mc 2, 1-12

“Nunca vimos coisa assim”. Os escribas estavam a questionar se não era só Deus que perdoava os pecados. Também hoje temos o mesmo comportamento. Existem hoje tantas comunhões e tão poucas confissões. Há muitos e muitas por aí que dizem: “Não me confesso ao padre, mas confesso-me a Deus!” O que as pessoas se esquecem é que o padre no momento da confissão é mero instrumento de Deus e nada mais que isso. Além disso a confissão não serve, nem para ir falar mal dos outros, mas para dizer o que em consciência existe em nós e que nos separa do Amor de Deus. A confissão não é direcção espiritual. O que está por detrás desta afirmação é um não querer confrontar-se consigo mesmo, porque se tem medo desse confronto. Ora o não querer-se confrontar-se consigo mesmo é sinal de orgulho e de falta de humildade. Porém, poderão confessar-se ao padre, ou até confessar-se a Deus, mas se não houver um verdadeiro arrependimento interior e uma conversão de diante de Deus de nada servirá a confissão diante do padre, ou diante de Deus. Na verdade, temos mesmo muito medo de nos confrontarmos com o Amor...


jjmiguel