A actualidade de hoje coloca em cima da mesa a questão da ractificação do Tratado de Lisboa.
Este tratado surge em consequência de uma ideia que um grupo de senhores iluminados provindos sabe-se de que grupos de influência social à uns anos a esta parte depois de uma II Guerra Mundial e de um Plano Marshall. Na verdade toda esta história nasce de uma tentativa de uma americanização do mundo. Uma forma de imperialismo. Queria-se tanto acabar com o comunismo que acabou por se ficar com o capitalismo.
No dia 13 de Dezembro de 2007, a ideia de uma Europa cada vez mais unificada e federada ficou mais clara em Lisboa.
A verdade é que esse tratado para ser legitimo teria que ser ractificado pelos cidadãos europeus e não pelos parlamentos nacionais. Mas assim não foi. Que legitimidade democrática tem então este tratado? Em minha opinião não tem legitimidade.
Parece que existe medo por parte dos líderes europeus de alguma coisa. Medo da democracia? Ou andam a querer impôr a todos os cidadãos europeus um tipo de regime que eles lá idealizam.
A ideia do federalismo europeu não é nova. Já Immanuel Kant a tinha previsto...
A verdade é que esta Europa está podre... Desde os ínicios do séc. XX que esta Europa o que tem feito é legitimar-se diante da comunidade internacional. Porque ao nível de crédito mundial, esta Velha Europa deixou de ter influência. A verdade é que passou o seu tempo de domínio e terá de se reduzir a isso. Neste mundo cada vez mais global. Cada país, cada continente, não tem que ser nem mais nem menos. Terão de ser todos iguais e todos juntos afinarem pelo mesmo diapasão, caso contrário teremos mais do mesmo. Mas desta vez não é localizado... Um conflito à escala mundial e mais rápido no seu desenvolvimento do que outros que se já fizeram na história mundial. Mas esta é outra questão a ser discutida.
Falar de Europa é falar de globalização. Até onde nos leva esta globalização? Que tanto queremos e que tanto tememos...
Falar de Europa é falar do fim dos ideais de nacionalismo, socialismo democrático. Para que serviu afinal a "Primavera dos Povos", ou a Revolução Francesa, ou até as colonizações e os impérios que se construiram para dominar os outros e impôr uma civilização aos outros.
Primeiramente a Europa impôs-se ao mundo e será pertinente dizer que neste virar de milénio é Europa que se impõe a ela própria. Afinal não foi o que Carlos Magno, (conceito de "Respublica Cristhiana")e a Igreja Católica fizeram no ínicio do ano 1000.
O Federalismo Europeu é a reencarnação de Carlos Magno... O poder político do Norte alia-se com o poder eclesiástico do Sul...
Este é um sinal do tempo...