Caros amigos:
Mais uns apontamentos para colocar a pensar...
No outro dia surgiu a praça pública as palvaras (tiradas de contexto) do Sr. Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo. Que passo a citá-las para os mais esquecidos: "As raparigas que se casem com muçulmanos estão metidas numa carga de trabalhos."
Sinceramento acredito (e tenho autoridade suficiente para o dizer) o Sr. D. José Policarpo, não quis nunca deitar lenha para a fogueira. Quem pensa isso não tem noção do que é a religião.
A religião não é uma moda, não é política, não é dinheiro, não é para ser usada. A religião é para ser vivida.
Nenhuma religião procura a guerra ou os interesses.
Não acredito que o islão seja uma religião de guerra como querem para aí vender.
O que existe para o islão, existe para o cristianismo, hinduísmo, budismo.
Hoje existe uma campanha anti-religiosa, contra o espiritual. Querem fazer afastar o Homem do seu caminho espiritual e arrastá-lo para o caminho da matéria.
Andam todos muito preocupados com Direitos Humanos lá para as bandas do Oriente. Alguém já viu o que se passa aqui no Ocidente?
Quanto e quantos ainda não morrem de fome, estão na pobreza?
Alguém já perguntou às mulheres muçulmanas se gostam ou não gostam da burka?
E aqui, no ocidente, já viram quantas e quantas mulheres são maltratadas e ninguém diz nada? ninguém denuncia?
Não me venham essa cambada de jornalistas formatados pelo sistema, que de religião não percebem nada, retirar frases de contexto e só querem instalar o caos.
Digo isto, pois não tem sido só o Cardeal-Patriarca fustigado com isto.
Há muito tempo que defendo uma lei para regular a imprensa. Não é agora porque tenho ódio a alguém ou quero ganhar uns dinheiros a mais que difamo alguém. Onde está afinal o Código Deontológico dos Jornalistas? Que raio de formação tem eles nas universidades?
A religião defende a compaixão, a tolerância, a paz, o amor, a amizade. Não defende a guerra, a não ser que outros interesses ou outras forças o queiram defender, mas esses de espiritual e religioso não têm nada. Aliás não têm mesmo nada na cabeça.
Se de facto querem tolerância religiosa, aprendam através das diferenças de uns e de outros.
A tolerância só existirá de facto na Terra quando soubermos lidar com as diferenças de uns e de outros.
E não é a descarregar os nossos ódios pessoais nos da frente que chegamos lá.
É no nosso dia-a-dia... uns com os outros.
Pensem nisto, pelo menos...