Se da morte passámos para a vida ao passarmos da infidelidade para a fé,
não nos admiremos de que o mundo nos odeie. Com efeito, quem não tiver
passado da morte para a vida, mas permanece na morte, não pode amar
aqueles que abandonaram a tenebrosa morada da morte, para entrar na
morada feita de pedras vivas, onde brilha a luz da vida.
Jesus deu a sua vida por nós; portanto também nós devemos dar a vida, não digo por Ele, mas por nós, quero dizer, por aqueles que hão-de ser construídos, edificados, com o nosso martírio.
É chegado o tempo, ó cristão, de nos gloriarmos. Está escrito: Não só isso, mas gloriamo-nos também nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a constância, a constância uma virtude sólida, a virtude sólida a esperança; e a esperança não nos engana. Porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo.
Se do mesmo modo que abundam os sofrimentos de Cristo, assim também por Cristo abunda a consolação, recebamos com entusiasmo os sofrimentos de Cristo; e oxalá eles abundem em nós, se desejamos a consolação abundante, reservada a todos os que choram, embora não se possa dizer que seja em medida igual; porque se a consolação fosse em medida igual para todos, não estaria escrito: Do mesmo modo que abundam em nós os sofrimentos de Cristo, assim também abunda a nossa consolação.
Os que participam dos sofrimentos participarão também da consolação que Cristo dará em proporção com os sofrimentos suportados por amor d’Ele. É isto o que nos ensina aquele que afirmava cheio de confiança: Assim como participais nos sofrimentos, também participareis na consolação.
Diz também Deus por boca do Profeta: No tempo favorável Eu te ouvi e no dia da salvação Eu te ajudei. E que tempo mais favorável do que a hora em que, por causa do nosso amor a Deus em Cristo, somos publicamente levados sob custódia neste mundo, mais porém como triunfadores, do que como vencidos?
Na verdade, os mártires de Cristo, a Ele unidos, destroçam os principados e as potestades, com Cristo triunfam sobre eles; e, deste modo, tendo participado nos seus sofrimentos, tomam parte também nos merecimentos que Ele alcançou com a sua heróica fortaleza. Que outro dia de salvação haverá tão verdadeiro como aquele em que deste modo deixais a terra?
Suplico-vos que não deis a ninguém ocasião de escândalo, para que não seja desacreditado o nosso ministério; mas comportai-vos em tudo como ministros de Deus, com grande paciência. E dizei: E agora, que posso eu esperar? A minha esperança está no Senhor.
Jesus deu a sua vida por nós; portanto também nós devemos dar a vida, não digo por Ele, mas por nós, quero dizer, por aqueles que hão-de ser construídos, edificados, com o nosso martírio.
É chegado o tempo, ó cristão, de nos gloriarmos. Está escrito: Não só isso, mas gloriamo-nos também nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a constância, a constância uma virtude sólida, a virtude sólida a esperança; e a esperança não nos engana. Porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo.
Se do mesmo modo que abundam os sofrimentos de Cristo, assim também por Cristo abunda a consolação, recebamos com entusiasmo os sofrimentos de Cristo; e oxalá eles abundem em nós, se desejamos a consolação abundante, reservada a todos os que choram, embora não se possa dizer que seja em medida igual; porque se a consolação fosse em medida igual para todos, não estaria escrito: Do mesmo modo que abundam em nós os sofrimentos de Cristo, assim também abunda a nossa consolação.
Os que participam dos sofrimentos participarão também da consolação que Cristo dará em proporção com os sofrimentos suportados por amor d’Ele. É isto o que nos ensina aquele que afirmava cheio de confiança: Assim como participais nos sofrimentos, também participareis na consolação.
Diz também Deus por boca do Profeta: No tempo favorável Eu te ouvi e no dia da salvação Eu te ajudei. E que tempo mais favorável do que a hora em que, por causa do nosso amor a Deus em Cristo, somos publicamente levados sob custódia neste mundo, mais porém como triunfadores, do que como vencidos?
Na verdade, os mártires de Cristo, a Ele unidos, destroçam os principados e as potestades, com Cristo triunfam sobre eles; e, deste modo, tendo participado nos seus sofrimentos, tomam parte também nos merecimentos que Ele alcançou com a sua heróica fortaleza. Que outro dia de salvação haverá tão verdadeiro como aquele em que deste modo deixais a terra?
Suplico-vos que não deis a ninguém ocasião de escândalo, para que não seja desacreditado o nosso ministério; mas comportai-vos em tudo como ministros de Deus, com grande paciência. E dizei: E agora, que posso eu esperar? A minha esperança está no Senhor.
(Nn. 41-42: PG 11, 618-619) (Sec. III)
in Liturgia das Horas