Todos os irmãos terão o cuidado de não caluniar ninguém, de
evitar palavras
de discussão. Pelo contrário, tentem guardar silêncio
enquanto o Senhor
lhes der a graça para isso. Não discutirão entre si nem
com outras pessoas
mas esforçar-se-ão por responder humildemente: «Somos
servos inúteis» (Lc
17,10). Não se irritarão: «Quem se irritar contra o
seu irmão será réu
perante o tribunal; quem lhe chamar 'imbecil' será réu
diante do Conselho;
e quem lhe chamar 'louco' será réu da Geena do fogo».
Amar-se-ão uns aos
outros, conforme a palavra do Senhor: «O que vos mando
é que vos ameis uns
aos outros como Eu vos amei» (Jo 15,12). Por actos
testemunharão o amor que
devem ter uns pelos outros, conforme as palavras
do apóstolo João: «Não
amemos com palavras nem com a boca, mas com obras
e com verdade» (1Jo
3,18).
Não ultrajarão ninguém; não
difamarão, não denegrirão ninguém; porque está
escrito que o Senhor odeia
os «bisbilhoteiros e os maldizentes»; devem ser
modestos, «mostrando
sempre amabilidade para com todos os homens,» (Tt 3,2;
Rm 1,29-30). Não
devem julgar nem condenar, como diz o Senhor (Lc 6,37).
Não julgarão nem
os mais pequenos pecados dos outros, mas reflectirão sobre
os seus
próprios pecados na amargura do seu coração (cf. Is 38,15).
Esforçar-se-ão por entrar pela «porta estreita», pois, diz o Senhor:
«Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque Eu vos digo que
muitos
tentarão entrar sem o conseguir» (Lc 13,24; Mt 7,13-14).
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