quinta-feira, 31 de outubro de 2013

“Bendito o que vem em nome do Senhor”

in washingtonsm.blogspot.com
Jesus não se intimidou com a ameaça de Herodes, pelo contrário, o seu caminho, a sua missão não se subjugaram pelo medo da morte, antes pela força que emanava do Seu Espírito que o conduziu sempre até ao último dia. E esse caminho estava cheio de tribulações, Ele sabia-o, mas não se deteve. Continuou fazendo o bem, curando, amando…
O que fazemos nós para retribuir o Seu Amor? Na cidade onde foi morto esse Amor foi recusado… mas chegará o dia em que será desejado!

“Quem poderá separar-nos do amor de Cristo?” Pergunta S. Paulo, “A atribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo ou a espada?”. São estas lutas que teremos de enfrentar para sairmos vencedores e percursores Daquele que nos amou e deu por nós a Sua vida… para podermos habitar em harmonia à sombra das Suas asas e dizermos “Bendito o que vem em nome do Senhor”.
Por Eugénia Costeira, AR

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Aos que fez justos os glorificou

in lds.org
O capítulo 8 da Carta aos Romanos, a vida no Espirito, não podia terminar de outra maneira. Paulo sabe e se sente justificado pela fé, um Deus que
saiu de si, que se dá, que justifica, que faz gloriosos o Seu Filho no Filho, pois nos predestinou a ser santos desde toda a eternidade. Senhor, tu nos glorificaste, guia-nos à santidade.
in "Agenda Litúrgica", San Pablo, Bogotá 2013

terça-feira, 29 de outubro de 2013

A que é semelhante o Reino de Deus

Beata Chiara Luce Badano


Jesus serve-se de dois exemplos para poder comparar o Reino de Deus, primeiro a um grão de mostarda, que cresce, torna-se árvore e debaixo da qual as aves se vêm abrigar. Segundo, ao fermento utilizado na farinha, ficando toda a massa a levedar.


Onde nos podemos situar no meio destas duas comparações? Seremos como um pequenino grão de mostarda, cada um de nós, do mais humilde sentimento, ao acreditar que a partir de um pequeno gesto, de uma pequena atitude, poderemos fazer parte dessa grande árvore em que se transformou o pequenino grão de mostarda e assim fazermos parte do Reino de Deus? É dessa espera, dessa esperança, desse acreditar na força transformadora que Jesus nos fala na qual residirá a nossa Fé…
Por Eugénia Costeira, AR

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Jesus foi para o monte fazer oração

São Judas Tadeu, apóstolo
São Simão, apóstolo
Para além de rezar e fazer aquilo que Jesus nos pede todos os dias – fazer o bem – também é importante que compreendamos as Suas palavras. Nesta passagem, Jesus cura alguns doentes em frente a uma grande multidão e faz questão de salientar que o principal é que saibamos interpretá-lo. Por detrás deste ato de humildade e compaixão, se não sentirmos o amor que ali está presente.
Por Raquel Sousa, AR

domingo, 27 de outubro de 2013

No XXX Domingo do Tempo Comum

Catedral de Argel
Um fariseu orgulhoso apresenta-se no templo descrevendo diante de Deus o cúmulo das suas boas obras. A sua oração está baseada na autocomplacência e pretende que seja Deus que lhe deva agradecer a sua suposta fidelidade. Não é como os demais, confessa os vícios dos outros e julga severamente o publicano que no fundo do templo.
Porém, o publicano reconhece-se pecador para obter a salvação. A suja atitude humilde será bem vista por Deus. A atitude arrogante do fariseu será rejeitada. Os fariseus são pessoas cumpridoras de toda a Lei mas não têm amor. O fariseu não roubava, não era adúltero, jejuava e pagava o imposto. Jesus condena não um método de oração, mas uma atitude de hipocrisia e arrogância humilhante.
Esta parábola alude à gratuitidade da salvação e à necessidade de reconhecer com humildade aquilo que nos envergonha, aquilo que nós queremos encobrir. Só assim pode haver justificação e conversão e poderemos ser pessoas dignas diante de Deus e dos nosso irmãos. Só assim nos poderemos encontrar com a nossa verdadeira imagem.
O fariseu é uma pessoa satisfeita consigo mesma e segura da sua força que crê ter sempre a razão e a verdade, servindo-se dela para julgar e condenar os demais. Julga, classifica e condena, crê ter as mãos limpas. Não muda, não se arrepende, não se corrige, não se sente cúmplice
de nenhuma injustiça. Quem sabe seja este um dos males mais graves da nossa sociedade e do nosso cristianismo. Necessitamos de reconhecer as nossas fragilidades e pecados e saber arrepender-nos com humildade. Diante de Deus as máscaras não nos servem.
in "El Domingo", San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port. Ambasciatore Romano

sábado, 26 de outubro de 2013

"Não há condenação para o que pertencem a Cristo"

in viveemmim.blogspot.com


Deus pagou com o seu Filho o nosso pecado. Quem se sente condenado? Um cristão não se pode sentir condenado, pois Jesus com a sua morte e ressurreição nos salvou. Portanto pertencer a Cristo deve levar a dar frutos desde Ele. Senhor Jesus, que reconheçamos que só tu és a fonte da graça e do perdão.
in "Agenda Litúrgica", San Pablo, Bogotá 2013 Trad. Port. Ambasciatore Romano

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Como é que não sabeis reconhecer o tempo presente?

in arcadaalianca.com.br
Deus está presente na nossa História.
Uma frase que tem feito correr rios de tinta ao que à Teologia diz respeito.
Mas não é de Teologia que vamos falar, mas o de assumir de uma vez por todas esta presença na nossa vida quotidiana.
Vivemos num mundo de muitas procuras, mas o que procuramos? Responderão: "A Felicidade!" E muito bem... No entanto, de que tipo de felicidade procuramos? Uma felicidade que se apresenta como estando baseada no momento pelo prazer, ou numa felicidade definitiva que nos possa dar a Paz e o Amor que tanto ansiamos para nós. Mas essa felicidade, que ansiamos para nós, não está nos outros e nem muito menos no que nos pode dar prazer. Essa felicidade temos de a buscar dentro de nós mesmos, porque é aí que ela existe.
Se conhecemos os sinais do nosso tempo, porque não reconhecemos os sinais de um Deus que está bem presente em nós?
Por José Miguel M. Serrão, AR

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

“Não vim trazer ao mundo paz, mas divisão”

Santo António Maria Claret, bispo
Estas palavras de Jesus poderão suscitar surpresa num primeiro impacto, por pensarmos que a paz seria um dos seus primeiros propósitos… Pensamos no paradoxo que parece subjacente! Mas não poderia estar mais certo quando pensamos na Sua luta entre bem e o mal, entre a justiça e a injustiça, entre a verdade e a mentira, entre a liberdade e a escravidão, entre a mudança e a resignação…
De que lado estaremos nós? Atentos a esta realidade humana, não poderemos como Cristãos abandonar essa luta pela qual Jesus tanto sofreu e deu a vida por nós… para que o fogo do Seu coração inflamasse o coração de cada um… optando por sermos Seus seguidores! Diante da Sua proposta, os que nos são mais próximos poderão questionar as nossas escolhas, daí as divisões. Mas se formos incendiados pelo fogo do Seu amor, também saberemos contagiar os demais…
Por Eugénia Costeira, AR

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

"O Filho do Homem chegará na hora em que menos pensais."

São João de Capistrano, presbítero

Jesus, vem mais uma vez alertar-nos para que estejamos atentos e para que sejamos responsáveis, na medida em que nunca nos esqueçamos de quem somos e naquilo em que temos fé. Vigilância e fidelidade são as palavras que marcam esta passagem pois não podemos deixar que a preguiça ou o cansaço nos descuidem. Temos de confiar e acreditar que Ele olha por nós e que um dia baterá à nossa porta. Temos, portanto, como missão rezar e fazer o bem para que no final estejamos prontos!

Por Raquel Sousa, AR

terça-feira, 22 de outubro de 2013

“Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes.”

Nós somos esses servos, esses servos que estão sempre prontos, preparados para ajudar aqueles que de perto precisam de nós.  A família, os pais, os irmãos, os filhos, os amigos… Esses a quem corremos a ajudar quando precisam de nós, somos capazes de fazer tudo ao nosso alcance, ultrapassar obstáculos, só para levá-los ao colo em momentos aflição… ficamos ao seu serviço na ajuda que podemos oferecer… 
É esse estar vigilante, ter sempre essa lâmpada acesa do amor que nos move e que Jesus nos transmite neste Evangelho… Alargando a dimensão de sermos servos, não só dos que já estão connosco, mas do Outro, aquele que chega, bate e espera esse “abrir da porta” quando vem até nós…

E Nele encontraremos a recompensa e servir-nos-á na plenitude da Sua luz… porque estivemos vigilantes…
Por Eugénia Costeira, AR

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

"Entregue por causa das nossas faltas e ressuscitado para nossa justificação."

O autor da carta aos Hebreus entende a fé como "garantia do que se espera e prova do que não se vê". Abraão tem o seu olhar nestas realidades de esperança. Paulo, dirige-se aos Romanos, e recorda-lhes que a fé é o resultado da adesão positiva e tranquila ao Senhor. Senhor, que sejamos pessoas de fé sincera.
in "Agenda Litúrgica", San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port. Ambasciatore Romano 

domingo, 20 de outubro de 2013

No XXIX Domingo do Tempo Comum

Uma viúva, vítima do seu adversário, recorreu a um juiz clamando por justiça, mas este era insensível ao seu sofrimento. Ao fim escutou-a e lhe fez justiça, não porque ela lhe importara, mas para que o aborrecesse mais. A insistência da viúva é uma clara expressão de fé. Se a súplica insistente da viúva deixou que o juiz ditasse uma sentença justa, com quanta maior razão Deus fará justiça aos seus eleitos que lhe suplicam dia e noite!
Jesus louva a fé da viúva mas dúvida que os seus tenham esta fé: "Quando o Filho do Homem voltar vai esta fé? Diante de uma sociedade que valoriza só os resultados, o rendimento, o eficientismo, pode surgir a pergunta: Para quê rezar? A oração seria então como um instrumento para atingir determinados objectivos. Recordemos que a oração é eficaz porque nos faz viver com fé e confiança no Pai e em solidariedade com os irmãos, produz-nos serenidade e humildade, faz-nos mais humanos e mais próximos de Deus. Vai purificando os nossos critérios e a nossa conduta daquilo que nos impede ser irmãos e nos afasta dos que nos causa mal-estar. Anima o nosso viver, alimenta a nossa esperança, fortalece-nos nas nossas debilidades.
A oração nos momentos de angústia, de medo, de depressão, de solidão, de desengano, na sala de operações, diante da falta de dinheiro ou de trabalho, não deveríamos contemplá-la com mais apreço sendo que é a oração dos sofredores e dos angustiados? Esta oração tão pouco valorizada não encontrará problemas para o Deus que atende aos pobres e lhe fará justiça como a ninguém.
in "El Domingo", San Pablo, Bogotá 2013 

sábado, 19 de outubro de 2013

"A promessa há-de basear-se na fé como dom"

Deus prometeu a Abraão uma descendência pela fé. Abraão crê e é justificado, a sua obra tem sentido, por isso se fez ao caminho, teve descendência, foi agraciado por Deus. Uma promessa que só tem sentido por uma cláusula: a fé. É um dom. Senhor, às vezes cremos que a vida é um passar sem fazer nada, permite que vejamos a tua promessa feita realidade a partir da fé.
in "Agenda Litúrgica", San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port. Ambasciatore Romano

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos.

Ser discípulo... a ideia que hoje o Evangelho reflecte!
Ser discípulo de Jesus. Recordo as palavras do Papa Francisco na primeira homília, um depois da sua eleição à cadeira petrina: "O próprio Pedro que confessou Jesus Cristo com estas palavras: Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo, diz-lhe: Eu sigo-Te, mas de Cruz não se fala. Isso não vem a propósito. Sigo-Te com outras possibilidades, sem a Cruz. Quando caminhamos sem a Cruz, edificamos sem a Cruz ou confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bispos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor."
Ser discípulo de Jesus sem a Cruz é por consequência negar por sua vez a Ressurreição e a Vida. Em bom rigor, gostamos de ser Cristãos da Ressurreição, mas esquecemos que é pela Cruz, pelo sofrimento que nos vem a Vida. 
Somos hoje enganados consecutivamente por um mundo que nos promete a felicidade fácil. Engano! O sofrimento faz parte e é condição a todo o ser humano. Poderão dizer-me: "palavras!" Sim, palavras, mas certo é que todos os dias nos temos de levantar para a Vida e procurar ser melhores nos meio do sofrimento, porque é pelo sofrimento que no vem a vida.
Por José Miguel M. Serrão, AR

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

“Ai de vós, doutores da Lei…”

Jesus revolta-se naquele tempo contra os possuidores da lei, do saber, que fecham a porta aos mais humildes… detendo em si o poder de perseguir e matar os profetas, os apóstolos… negando aos outros a possibilidade do conhecimento, da sabedoria que com Jesus se traduz na Lei do Amor, na salvação pela Fé.

Não podemos deixar de nos lembrar hoje da perseguição religiosa ainda existente, desse sangue derramado que ainda hoje corre pelos vários cantos do mundo. Desde Abel a Zacarias, por quanto tempo mais havemos de ver essa profanação da Lei de Jesus? Até quando? Até prestarmos contas…
Por Eugénia Costeira, AR

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

"Deveis praticar estas coisas, sem omitir aquelas"

Segundo esta passagem, Jesus vem despertar-nos, dizer-nos que tenhamos cuidado e não nos deixemos levar pelos bens-materiais. Na realidade, todos somos um bocadinho materialistas e Ele não condena quem o é, apenas alerta para que não nos esqueçamos do mais importante, que é o nosso interior, “a justiça e o amor”. “Deveis praticar estas coisas, sem omitir aquelas”, devemos conciliar as duas, nunca esquecendo qual a mais essencial e prioritária, para a boa vivência com os outros e para que lhes possamos transmitir esperança, justiça, amor, FÉ!
Por Raquel Sousa, AR

terça-feira, 15 de outubro de 2013

“…limpais o exterior...”

Neste contexto podemos ver o exemplo de que Jesus Se serve para abordar a questão da verdade, sobre o que é realmente importante, o ser ou o parecer. De que serve parecer se não o somos de facto? Apelando a uma coerência entre o nosso interior e o exterior, Jesus alerta para a hipocrisia e para a desonestidade daqueles que vivem em função do que é aparente em detrimento da nossa verdade interior, do olhar que devemos fazer para a nossa consciência… Para que nessa limpeza interior possamos viver na Verdade, que essa Verdade transpareça para fora, para o exterior e o Outro possa ver em nós o rosto de Jesus… quando damos o que temos... Numa dádiva que purifica!
Por Eugénia Costeira, AR

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Esta geração é uma geração perversa

Muitas vezes deparamo-nos com situações onde somos obrigados a escolher. Por vezes fazemos a escolha certa mas nem sempre. Aprender com os erros faz parte e ajuda-nos a crescer. Não devemos ser influenciados, devemos ouvir e distinguir o que é bom do que não é, saber qual o caminho a seguir. E esse caminho será sempre iluminado por Ele, pois é Ele que olha por nós, nos conhece e sabe o que precisamos.
Por Raquel Sousa, AR

domingo, 13 de outubro de 2013

No XXVIII Domingo do Tempo Comum

Os leprosos eram considerados "impuros" e portanto excluídos da comunidade civil e do culto, vivendo em lugares afastados. Como a doença era incurável, a única esperança que esperavam os dez leprosos era um milagre. Por isso, quando se aproximam de Jesus suplicam-lhe que tenha compaixão deles. Jesus cura-os, mas somente um regressou para Lhe dar graças.
O agradecimento é muito importante, não porque Deus necessite dele, mas porque ser agradecido é uma virtude essencial da pessoa favorecida, que reconhece com humildade o favor recebido. Os outros nove ficaram limpos da lepra mas continuaram escravizados pelo seu orgulho. Até que não se dêem conta que a única forma de evitar "as lepras"(o pecado) é livrar-se de tudo aquilo que divide o mundo: violência, discriminação, maldade, injustiça, não poderão descobrir a novidade do Reino de Deus. Os orgulhosos, os leprosos no seu coração, os que não têm fé, não têm nada que agradecer. Eles não podem ficar limpos nem ser reabilitados como pessoas.
O agradecimento deve ser sincero, pois muitas dizemos "obrigado" por sair da boca para fora. Algo nos deve questionar: não somos mais dez o que temos amanhecido hoje com vida, os que gozamos de saúde, os que estamos livres e temos o necessário para viver?
Talvez temos perdido a admiração por Deus, pelas suas obras, e pelas pessoas que nos tem ajudado. Celebramos a Eucaristia - a grande oração de acção de graças a Deus - talvez todos os dias, mas com coração sincero. O lamento de Jesus pela falta de agradecimento dos nove leprosos poderia estar dirigido também a muitos de nós.
in "El Domingo", San Pablo, Bogotá 2013

sábado, 12 de outubro de 2013

Saberão que eu sou o Senhor seu Deus

Como saber quem é Deus é a pergunta que fica desta primeira leitura. Saberemos quem é Deus porque é um Deus que ama a vida, que faz justiça e pede justiça para os seus pobres. Porque é um Deus que guia com mão poderosa o seu Povo, e que ajuda os mais débis. Senhor, que te reconheçamos nos mais necessitados, guia-nos por caminhos de justiça e de amor.
in "Agenda Liturgica", San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port. Ambasciatore Romano

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Mas se Eu expulso os demónios pela mão de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós.

Uma ideia que fica do Evangelho proposto para hoje é saber ler os sinais dos tempos.
Todos nós sabemos prever quando vai chover, assim como também sabemos quando fará calor. Então porque é que não conseguimos saber ler os sinais da nossa vida? Porque não reconhecemos a presença de Deus em nós? Buscamos Deus em tantas coisas e porque não O procuramos no lugar mais simples de todos - em nós? Talvez porque andamos distraídos do essencial, ou não nos queremos confrontar com a nossa realidade...
Deus fala-nos todos os dias e para isso é necessário o silêncio. O nosso silêncio interior.
Num mundo da comunicação é necessário o silêncio para que Deus também possa comunicar...
Será que O deixamos comunicar connosco? 
Por José Miguel M. Serrão, AR

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

”Pedi e dar-se-vos-á”

Jesus pede-nos para sermos persistentes no acto de pedir! Mas como é difícil pedir a quem nos nega! Se já é difícil pedir a quem nos nega quanto mais não é difícil insistir nesse pedido! Mas é precisamente aqui que se encontra a humildade… 
Jesus também nos pede que sejamos persistentes, incansáveis na humildade de pedir... Não deixarmos que a desistência tome conta de nós à primeira porta que se feche.

E é na oração que podemos ver esse acto de humildade, para encontramos a força do Espírito Santo de que Jesus fala, para que invada os nossos corações de tanto clamarmos por ela…
Por Eugénia Costeira, AR

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Senhor, ensina-nos a orar

Nesta passagem, Jesus está em oração com os seus discípulos e um pergunta-Lhe como devemos rezar. O filho de Deus ensina-lhe uma oração que nos permite que estejamos em contacto com Deus. É uma oração que nasce da fé porque é iluminada pela revelação que Jesus nos fez: a de que Deus é Seu Pai, “Pai, santificado seja o teu nome, venha o teu Reino”. Em suma, o mais importante é que apesar do que dizemos ao rezar, é aquilo que sentimos, aquilo que o nosso coração diz sobre Ele.
Por Raquel Sousa, AR

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.

Tal como Marta, também nós andamos tantas vezes atarefados de tal forma que não temos tempo para parar, para ouvir, escutar o Outro, aquilo que ele tem para nos dizer… ou concentrarmo-nos naquilo que é essencial na nossa vida, na nossa construção humana.
Jesus fala-nos ao coração, como um bálsamo para os nossos ouvidos, fala-nos de Amor, de Justiça, de Perdão…
No meio das nossas inquietudes e preocupações, ajuda-nos a procurar e a escolher aquilo que verdadeiramente é essencial…

E como é bom escutá-Lo!
Por Eugénia Costeira, AR

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Levanta-te e vai a Ninive, a grande metrópole

O envio do profeta a Ninive é um envio atípico na Bíblia.  O querer de Deus é santo e bom. Deve Jonas proclamar que esta cidade pecou e que Deus vê o pecado. Pecado que deve ser castigado se não há arrependimento sincero. Senhor, às vezes não queremos cumprir a tua vontade, dai-nos força e obediência para fazer o que tu queres.
in Agenda Litúrgica, San Pablo, Bogotá 2013 Trad. Port. Ambasciatore Romano

domingo, 6 de outubro de 2013

No XXVII Domingo do Tempo Comum

Jesus diz-nos que é inevitável os escândalos - sobretudo diante dos mais pequenos - mas "ai de quem os provoca!" Com isto Jesus dirige a sua palavra aos que crêem possuir a verdade: os poderosos, os orgulhosos, os injustos e os violentos que, com a sua atitude e as suas palavras, provocam o escândalo aos simples e aos pequenos. Não ter em conta a debilidade, a pobreza ou a escassa preparação dos irmãos, sendo insensíveis, estes merecem a maior das penas, isto é, "ser deitados ao mar."
O discípulo deve estar disposto a perdoar sempre. Quando alguém nos ofende devemos corrigir e perdoá-lo, nunca julgar-lo ou condenar-lo. É um convite a destruir o orgulho de nos crermos superiores aos demais.
Jesus compara a nossa fé como um grão de mostarda, a partir dos valores humanamente insignificantes. Vivemos no desencanto, na indiferença, no relativismo e experimentamos que a nossa fé diminui ou está bloqueada. O que busca sinceramente a Deus mais de uma vez se vê envolto na obscuridade e na dúvida.
O mais importante da nossa vida é algo que vai crescendo em nós de maneira lenta e pausada e é fruto de uma busca paciente, da acolhida de uma graça que se nos é dada e que não está isenta de dificuldades. A nossa fé pode renascer se desde o nosso coração dizemos: "Senhor, aumenta a nossa fé". Este grito sincero pode ajudar-nos a descobrir o verdadeiro rosto de Deus e a encher-nos de uma fé mais convincente, viva, realista e alegre. Os servos verdadeiramente úteis são os que se reconhecem "inúteis", o que sabem viver no horizonte de Deus.
in "El Domingo", San Pablo, Bogotá 2013 Trad. Port. Ambasciatore Romano

sábado, 5 de outubro de 2013

Animo, meus filhos, invoquem a Deus!

Reconhecer a justiça de Deus é um passo decisivo para obter o Seu perdão. Ânimo! Invoquem a Deus que em sua pedagogia divina como um bom Pai que corrige e veremos que se lembra de nós. Senhor Deus, que belo é o sacramento da reconciliação, permite que eu celebre dia a dia a minha conversão.
in Agenda Litúrgica, San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port. Ambasciatore Romano

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Quem vos ouve é a mim que ouve

Saber escutar...
No meio de um mundo em gritaria é necessário o silêncio. Silêncio para tomarmos consciência de nós próprios. Procuramos Deus na ciência, na natureza e em tantas e tantas coisas da nossa vida e que acabamos por não O procurar onde Ele de facto está - em nós. Por vezes dispersa-mo-nos nos nossos problemas e gritamos por Deus, quando Ele já vive esses mesmos problemas em nós. Saber tomar consciência de ouvir o nosso interior para escutarmos Deus, é uma virtude pela prática da oração.
Por isso o silêncio, para tomarmos consciência, para podermos tomar sentido. Buscarmos o sentido da nossa vida.
Saber concentrar o nosso interior no essencial e não dispersar do que nos distrai. Por momentos calemos as vozes do exterior e centre-mo-nos na Voz que vem do nosso Interior.
Por José Miguel Serrão, AR

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos!

Ao longo dos tempos o Homem tem trabalhado muito em prol do bem comum, da paz no mundo. Reconhecemos o esforço feito ao nível dos direitos humanos, dos valores cristãos, do respeito entre os povos e as suas diferentes culturas e religiões. Mas também sabemos que há muito ainda por fazer. Vemos esses mesmos direitos serem violados, a repressão religiosa existente, as desigualdades e injustiças prevalecerem…
Sim, a seara é grande, o trabalho é muito, mas todos nós somos chamados a trabalhar nesta grande seara que é o mundo e o Homem…
“Paz a esta casa.”
Por Eugénia Costeira, AR

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Livrai-vos de desprezar um só destes pequeninos

Nesta passagem, um dos apóstolos perguntou, como qualquer outra pessoa o poderia ter feito, quem era o “maior no Reino do Céu”. Jesus ensina-nos que mais importante que olharmos para nós e nos valorizarmos, é valorizar o próximo. O que conta é o interior, a humildade, o ajudar o outro. Tudo isso, sim, é valorizado por Ele, pelos outros e até por nós próprios. Não devemos olhar tanto para nós com o objetivo de querer ser o maior mas ajudar o próximo a tornar-se o maior no Reino do Céu.
Por Raquel Sousa, AR

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Jesus voltou-Se e repreendeu-os

Desde o início Jesus tenta a aproximação dos povos, através da Sua Palavra, dos Seus gestos, da Sua misericórdia, para com os que Dele se aproximavam.  Ele próprio se desloca para Jerusalém, atravessando as povoações, arrastando multidões, para aí se anunciar na Ressurreição da Vida…
Sabia que iria ser rejeitado por muitos, não entendido por outros e mesmo não recebido em certas povoações, como nesta, de samaritanos… Mas a Sua resposta não é de vingança, pelo contrário, é de benevolência repreendendo quem assim procede.

Somos assim convidados a abrir as nossas comunidades ao Outro e a receber quem se apresenta no rosto de Jesus trazendo tolerância e misericórdia…
Por Eugénia Costeira, AR