“Ninguém
pode fazer um milagre em meu nome e depois dizer mal de mim.” No centro da
celebração da Eucaristia temos o pão e o vinho que, pelas palavras de Cristo e
pela invocação do Espírito Santo, se tornam o corpo e o sangue do mesmo Cristo.
Fiel à ordem do Senhor, a Igreja continua a fazer, em memória d'Ele e até à sua
vinda gloriosa, o que Ele fez na véspera da sua paixão: «Tomou o pão...»,
«Tomou o cálice com vinho...». Tornando-se misteriosamente o corpo e o sangue
de Cristo, os sinais do pão e do vinho continuam a significar também a bondade
da criação. Os cristãos acorrem a um mesmo lugar para a assembleia eucarística.
A sua cabeça está o próprio Cristo, que é o actor principal da Eucaristia. Ele
é o Sumo-Sacerdote da Nova Aliança. É Ele próprio que preside invisivelmente a
toda a celebração eucarística. E é em representação d'Ele (agindo «in persona
Christi capitis – na pessoa de Cristo-Cabeça»), que o bispo ou o presbítero
preside à assembleia, toma a palavra depois das leituras, recebe as oferendas e
diz a oração eucarística. Todos têm a sua parte activa na celebração, cada qual
a seu modo: os leitores, os que trazem as oferendas, os que distribuem a
comunhão e todo o povo cujo Ámen manifesta a participação.
Do
Catecismo da Igreja Católica, nº 1333 e 1348