“Todo
aquele que vive e acredita em Mim, nunca morrerá.” A fé é uma coisa muito
séria, não é para ser banalizada, é para ser vida, muito menos é para ser
profissionalizada, é para ser vivida desde o nosso interior mais profundo até
aos poros da nossa pele e sair para fora, para que possa irradiar para outros.
Há tanta gente que vive, e está morta no seu interior, porque deixou de ter
sentido na sua vida. Hoje precisamos de acreditar, precisamos da Fé, precisamos
da Esperança, precisamos do Amor. Não precisamos de “fézadas”, nem de devoções
piedosas, muito menos de tradições balofas. Sinceramente, esta coisa de ir ao
baptismo porque “fica bem”; “fazer” a Primeira-Comunhão porque “fica bem”, de
ir fazer a Crisma, porque depois posso ser padrinho ou madrinha de baptismo,
esta coisa de ir casar pela Igreja, porque é um sonho de princesa, sinceramente
isto já cheira muito mal. Ou somos Cristãos ou não somos Cristãos. Essa coisa
de Cristãos não-praticantes, isso não é nada. Uma mulher quando está grávida,
ou está grávida ou não está grávida. Do que é que vale colocar “velinhas” a
Nossa Senhora, se não vou à missa e até sou contra a Igreja? Do que vale ir a
pé a Fátima se até nem quero nada com padres, nem com freiras e essa coisa de
viver Jesus Cristo na minha vida não me diz nada? Não vale a pena a devoção e a
“fézada”. Ou se é Cristão, ou não se é Cristão. Numa má comparação, ninguém é
benfiquista, sportinguista ou portista por metade. Ou se é, ou não se é. Acima
de tudo é necessário termos ideias claras, muito claras acerca no que é que
acreditamos na nossa vida. Afinal, acreditamos no quê na nossa vida?
jjmiguel