sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O homem lança a semente e dorme, enquanto ela cresce, sem ele saber como

São João Bosco, presbítero





São João Bosco, nasceu em 1815, perto de Castelnuovo na diocese de Turim. Sofreu muitas privações nos primeiros anos. Ordenado sacerdote, consagrou todas as suas energias à educação da juventude e com esse fim fundou várias obras, sobretudo a Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos). Escreveu também vários opúsculos de cultura religiosa. Morreu em 1888.
in Liturgia de Horas

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Traz-se a lâmpada para ser posta no candelabro. Com a medida com que medirdes vos será medido

in pt.aliexpress.com
O Evangelho de hoje, apesar de pequeno, parece abordar dois níveis muito distintos. Num primeiro momento fala-se de luz, e associamos ao plano espiritual. Mas, num segundo momento aborda-se a questão ao "ter e não ter", e parece que estamos a falar de questões materiais. Seria pensável que Cristo fosse um líder calculista? A interpretação não deve ser economicista. A luz é símbolo da vida, as sombras estão associadas à morte. Quanto mais próximos de Cristo, Luz do Mundo, mais vida teremos, porque Ele é o Senhor da Vida. Podemos intuir isso a partir de uma experiência sensorial: quanto mais próximos da luz, maior o ângulo de visão. Essa também é a experiência do rei David, que foi edificando a sua casa à luz de Deus. Esta deve ser a experiência de vida nova para cristão!
in Liturgia Diária, Paulus, Lisboa 2014

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O semeador saiu a semear

Nesta passagem, Jesus conta mais uma das suas parábolas, a qual acaba por não ser logo entendida por quem a ouve. O filho de Deus explica-a de uma forma muito simples e objetiva, permitindo que nós retiremos as nossas próprias conclusões. É uma parábola complexa, que exige a nossa atenção e a nossa capacidade para cumprir o que nos é pedido. Contudo, para que possamos alcançar o objetivo, é necessária muita força de vontade e o reconhecimento das nossas fraquezas para que consigamos progredir na fé. Segundo esta passagem, o ideal era que todos nós, todos os crentes, fossemos aquilo a que Jesus chama de “boa terra”, na qual cai a semente e a mesma se multiplica. Não basta conhecermos as maravilhas de Jesus e guardámo-las para nós. Devemos ter a capacidade de as transmitir aos outros para que estas também se possam multiplicar e ensinar tantos outros, como nos ensinam a nós.
Por Raquel Sousa, AR

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

“Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

São Tomás de Aquino, presbítero e doutor da Igreja



Jesus toma como Sua família, todos aqueles que o ouvem, os que estão à Sua volta, que o seguem, que põem em prática as Suas palavras… Reúne à Sua volta como que uma família, que está para lá do parentesco natural e vai muito mais além dos laços de sangue, para se encontrar numa fraternidade universal!

É a essa unidade espiritual que todos somos chamados, fazendo a Sua vontade, tal como Maria, a primeira a fazer cumprir a Encarnação do Verbo…
Por Eugénia Costeira, AR 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Satanás está perdido

Santa Ângela Merici, virgem
Para Jesus Satanás não pode expulsar Satanás, da mesma maneira que as famílias não se podem dividir pois nunca nenhuma substitui a anterior. Deve-se respeitar o que é seu e contribuir para a harmonia de modo a manter uma boa relação. Tal como devemos manter uma relação saudável com a família e amigos, também é necessária uma relação segura com Deus. “Quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão” – que disser mal de Deus não terá perdão, não por dizer mal mas por não acreditar e quem não acredita, não terá salvação. Desta forma, devemos apoiar todos aqueles que se sentem mais inseguros das suas crenças a enriquecer a sua Fé, contribuindo para uma comunidade cristã mais firme.
Por Raquel Sousa, AR

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Chamou à Sua presença aqueles que entendeu

São Francisco de Sales, bispo
A abelha extrai o mel das flores sem lhes fazer mal, deixando-as intactas e frescas como as encontrou; todavia, a verdadeira devoção age melhor ainda, porque não somente não prejudica qualquer espécie de vocação ou de tarefa, como ainda as engrandece e embeleza.
Todas as variedades de jóias lançadas no mel se tornam mais brilhantes, cada qual segundo a sua cor; assim também cada um se torna mais agradável e perfeito na sua vocação se esta for conjugada com a devoção: a atenção à família torna-se mais paciente, o amor entre marido e mulher mais sincero, mais fiel o serviço que se presta ao príncipe, e mais suave e agradável o desempenho de todas as ocupações.
É um erro, se não mesmo uma heresia, querer banir a vida devota do regimento dos soldados, da oficina dos operários, da corte dos príncipes, do lar das pessoas casadas. É certo, Filoteu, que a devoção puramente contemplativa, monástica e religiosa não pode exercer-se em tais ocupações; mas para além destas três espécies de devoção, existem muitas outras próprias para aperfeiçoamento daqueles que vivem nos estados seculares.
Onde quer que estejamos, podemos e devemos aspirar à vida perfeita.

(Da "Introdução à Vida Devota" de São Francisco de Sales, bispo)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Jesus proibia-os severamente que o dessem a conhecer

in arcadaalianca.com.br
Uma grande multidão segue Jesus… por ouvir falar d’Dele, do que Ele fazia, em busca de algo para cada um, de alguma cura para uma doença, sim querem ser tocados por Ele! Mas Jesus afasta-Se deste protagonismo, desta exaltação de tantos que O procuravam apenas para seu próprio interesse, fascinados com aquilo que Ele pudesse fazer de extraordinário por eles! Mas Ele havia de revelar-Se e tornar-Se Aquele que liberta o homem das amarras do sofrimento e ser reconhecido como o Filho de Deus!

E nós, o que pretendemos nós de Jesus?
Por Eugénia Costeira, AR

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Será permitido ao Sábado salvar a vida ou tirá-la?

São Vicente, diácono e mártir




Há medos que se tornam tradição, há tradições que se tornam mortais. O medo de Israel pelos filisteus era uma tradição, rompida por um jovem, que teve a ousadia de estender a mão para fazer o bem. A prescrição de Israel de não fazer acção alguma em dia de sábado era mortal, porque impedia inclusivamente de praticar boas obras. Jesus, que havia de quebrar as cadeias da morte na cruz, desde agora antecipava audaciosamente que Ele era o Senhor da vida. A liturgia da Palavra demonstra-nos que a fé cristã é uma fé ousada, motivando-nos a estender consecutivamente a mão para fazer o bem, ainda que tenhamos de vencer medos arcaicos. Em qualquer circunstância, devemos ter a audácia de promover a vida, e a vida em abundância, ainda que tenhamos de nos opor a tradições imorais.
in Liturgia Diária, Paulus, Lisboa 2014

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O Sábado foi feito para o homem e não o homem para o Sábado

Santa Inês, virgem e mártir



O tempo está à mercê do homem, poderá ser ocasião de o dizer, e não o homem à mercê do tempo. Aproveitá-lo da melhor forma, fazendo aquilo a que somos chamados, é uma forma de nos situarmos nessa irreverência com que Jesus fizera parecer. Não o era, no mais simples viver, mas nas convicções, das quais era Senhor, mostrando que todos os dias são legítimos para viver na Sua plenitude. Não temer, nem adiar cada momento, faz com que estejamos mais próximos da Sua vontade, mais próximos do amanhã… que queremos que seja de Paz!
Por Eugénia Costeira, AR

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O Noivo está com eles

São Fabião, papa e mártir

São Sebastião, mártir
O Evangelho de hoje tem como centro uma polémica em torno do jejum. O jejum para os fariseus era um fim em si mesmo, que não provocava outra coisa que não fosse a mortificação corporal. Para Jesus o jejum não deve ser visto como uma mera prescrição tradicional - porque os nossos pais faziam. Nem o jejum nem outros sacrifícios devem ser feitos nesta perspectiva, e menos ainda como "adiantamento". No cristianismo não existe a lógica comercial, de fazermos sacrifícios para podermos receber um benefício de Deus em troca. O último de todos os sacrifícios foi o de Cristo na cruz, ao qual nos associamos pelo poder do Espírito Santo em cada Eucaristia. Deus não deseja uma parte de nós, que é isso que representariam os sacrifícios. Ele quer tudo aquilo que somos, para nos poder salvar na totalidade. Sigamos convictos o caminho de Cristo até à cruz; esse é o caminho recto, sacrifício de louvor.
in Liturgia Diária, Paulus, Lisboa 2014

sábado, 18 de janeiro de 2014

No II Domingo do Tempo Comum

in liturgiadodia.blogspot.com
Neste domingo escutamos o testemunho de João Baptista a respeito de Jesus. Aquele que vem tirar o pecado do mundo. Aquele que virá baptizar no Espírito Santo. Aquele que tem o sopro da vida e que é a vida - Jesus Cristo.
Por isso, a atitude de João Baptista é uma atitude de humildade, de serviço, para reconhecer que depois dele virá alguém que não é digno de descalçar sequer as sandálias, e que é preciso que ele cresça e ele, João Baptista, diminua.
Jesus é vida... Neste sentido nos dizia João Paulo II, no Encontro com os jovens chilenos, em 1987: "O contacto com Jesus desponta a vida. Longe Dele só há obscuridade e morte."
Os cristãos, como exemplo do próprio Jesus, devem ser no mundo testemunho desta vida, desta alegria, desta esperança que é Jesus Cristo.
Não se entende as caras de Quaresma que muitas vezes temos diante do mundo. A nós, cristãos, não nos pode faltar a esperança e a vida. Porque é em Jesus Cristo que está a nossa vida, a nossa esperança. "Tudo posso Naquele que me conforta" (Fil. 4, 13), assim nos fala São Paulo.
Ser sinal de vida e esperança, num mundo que aos poucos parece perder esta vida que emana de Jesus Cristo, é hoje um desafio para todos, os cristãos.
Por José Miguel M. Serrão, AR

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Não vim chamar os justos, mas os pecadores

in conic.org.br
Inicia hoje a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Os subsídios disponibilizados para esta jornada estiveram ao cuidado de um grupo de representantes das várias comunidades cristãs do Canadá. Este grupo de cristãos convida-nos a meditar este ano na Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (1, 1-17) partindo da frase lapidar: "Será que Cristo está dividido?" Esta reflexão foi motivada pela experiência social destes canadianos, oriundos de um país trespassado pelas diversidades linguísticas, culturais e até climatéricas. Partindo da própria experiência, onde se apercebem que é possível construir um único país, não obstante as diversidades, os Cristãos do Canadá respondem à interpelação de Paulo. Uma interpelação, com um certo tom provocatório, dirigida também a nós. Os canadianos, unidos em oração, proclamam que Cristo não pode estar dividido, não obstante as divisões, às vezes escandalosas, que acontecem nas nossas comunidades. Unamo-nos a eles, e rezemos pela unidade de todos os cristãos.
in Liturgia Diária, Paulus, Lisboa 2014

O Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados

Santo Antão, abade
Santo Antão, o grande, nasceu no Egipto no ano 251, no seio de uma família rica e piedosa. Aos 20 anos fica órfão, mas não desamparado por Deus Pai. Então, sente-se interpelado pelas palavras evangélicas "Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, e dá aos pobres, e terás um tesouro no Céu; e depois vem e segue-Me." (Mt 19, 20) Mas este jovem rico não ficou triste, ouvindo as palavras do Senhor, fez como Ele lhe ordenara. Retirando-se para o deserto inicia uma vida ascética. Tentado inúmeras vezes, nunca sucumbiu. A sua fama de santidade atraiu a si muitos discípulos, que se confiavam às suas orações e exemplo. Partiu para o Céu, para receber o seu tesouro, a 17 de Janeiro de 356.
in Liturgia Diária, Paulus, Lisboa 2014

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A lepra deixou-o ele ficou limpo

in revistavivasaude.uol.com.br
A leitura do dia de hoje poderia parecer incompreensível. Como podem os israelitas ter perdido a batalha, quando o Senhor estava no meio deles? Os israelitas foram derrotados, como nós somos vencidos quando queremos fazer de Deus uma espécie de interruptor, que ligamos e desligamos segundo as nossas necessidades. Deus não é um talismã mágico, a quem podemos recorrer nos momentos de maior aflição. Deus está sempre connosco. Não somos nós que temos a capacidade de mudar o lugar de Deus na sociedade, é Deus que reposiciona o nosso lugar no mundo. A um homem com lepra, impedido de entrar nos povoados, por causa da enfermidade, Jesus reintegrou-o. Limpando-o, restituiu-lhe a verdadeira imagem humana, que o faz semelhante aos seus irmãos. Que cada um de nós possa sentir o toque purificador de Deus nas suas vidas.
in Liturgia Diária, Paulus, Lisboa 2014

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Curou muitas pessoas, atormentadas por várias doenças

Segundo S. Marcos, Jesus, neste episódio, cura muitas pessoas dos seus males e doenças. Na madrugada seguinte vai para um lugar solitário com alguns dos que O acompanham para rezar e preparar-Se para partir para outras aldeias. Jesus afirma que veio, em nome de Deus, não apenas para curar doenças a algumas pessoas mas a todas e ao maior número de pessoas possível. Mas mais importante que isso, Ele veio converter os nossos corações para o bem e para que O reconheçamos como sendo O nosso Salvador. Mais do que estarmos bem de saúde, é a nossa paz de espírito e a força que Ele nos dá para que alcancemos a Fé.
Por Raquel Sousa, AR 

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Jesus ensinava como quem tem autoridade

in blogs.diariodonoroeste.com.br
A liturgia de hoje apresenta-nos Jesus no interior de uma sinagoga. Podemos imaginar o cenário. Enquanto os doutores da Lei discutiam e discorriam em inúmeros ensinamentos sobre os preceitos que envolviam a Lei, Jesus ensina com autoridade. Eis uma primeira diferença, acompanhada de uma acção concreta. Jesus não discursa apenas, mas vai ao encontro das necessidades de um homem em dificuldades. Um homem possesso a quem Jesus liberta. O nosso mundo também necessita deste tipo de gestos concretos, que ajudem a promover a dignidade da pessoa humana. O mundo necessita de saber que o Senhor atende aqueles que O invocam, como escutou a inconsolável Ana. Eis a razão de ser da Igreja, Corpo Místico de Cristo: mostrar que o Cristianismo não é apenas uma doutrina, mas essencialmente propulsor de uma vida nova, cheia de esperança.
in Litúrgia Diária, Lisboa, Paulus 2014

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Arrependei-vos e acreditai no Evangelho

Santo Hilário, bispo e doutor da Igreja
Nesta passagem Jesus pede a alguns homens que deixem os seus trabalhos, famílias e que O sigam. Pede-lhes que deixem de pescar peixes e que passem a “pescar homens”. Com esta expressão Jesus pretende que Simão, André, Tiago e João O ajudem, passando a Sua Mensagem e que convertam os corações menos bons, em corações com muito amor para dar. Estes quatro homens largaram tudo para O seguir e é esta a força do amor. S. Marcos relembra este episódio para nos fazer ver que também nós devemos ser “pescadores de homens” e que devemos passar a Sua Palavra a tantos quanto pudermos. Ele pede-nos que não sejamos egoístas e que partilhemos o dom do amor de Deus.
Por Raquel Sousa, AR