Jesus encontra-se na sua terra. A terra que O viu crescer diante dos seus. Bem-aventurados todos aqueles que puder ver, ouvir, tocar e contemplar o Deus, feito carne, a crescer diante dos seus olhos. As palavras que dão o mote a Ambasciatore Romano, são as palavras da Primeira Carta do Apóstolo João: "O que nós vimos e ouvimos, isso vos anunciamos." 1Jo. 1, 3. Faz hoje precisamente oito anos que era lançado este blogue. Na verdade, começou com um outro objectivo, com um outro nome, com uma outra forma, mas como uma linha condutora semelhante: anunciar tudo o que vimos e ouvimos. Ambasciatore Romano, é hoje uma forma de vida espiritual: olhar o Mundo com os olhos de Cristo. Ser uma águia que olha o Mundo com os olhos no infinito de Deus. Por isso, tudo o que se passa, passa de certeza por aqui, com a perspectiva cristã e do Evangelho. Durante estes oito anos de existência muito tem sido o esforço feito para que através da Internet e com todos os meios mais eficazes se faça transportar uma mensagem de vida, de esperança, de caridade e de paz para todos e todas que querem receber no seu coração esta mensagem. Temos consciência das nossas debilidades e bem sabemos que por vezes poderá existir temas mais complexos e mais profundos que não podem ser tratados com pequenas mensagens, mas vale a pena o esforço. Hoje vivemos um tempo em que a informação terá que ser sintética, mas com muito conteúdo, caso contrário, corremos o risco de ninguém ler. Por outro lado, o esforço grande que tem sido feito para que esta mensagem não se torne lixo informático, como vemos por aí nas redes sociais e demais locais da Internet. De tudo um pouco se vê pela Internet, desde um Cristianismo romanceado, a um Cristianismo sofrido e com imagens de péssimo gosto que é caso para perguntar será aquele tipo de mensagem motivo de conversão para alguém (queira Deus que seja...). Se for ainda bem. Por outro lado, também sido um esforço grande para que exista criatividade. São muitas e muitas páginas pessoais e de grupos que só se vê partilhas de partilhas e volta a partilhar. Pergunta-se por vezes porque é que se tem uma página no Facebook, Google, Twitter, Linkedin, May Feelings ou Reedit. Ainda se nota por parte de muitos agentes da pastoral que vêem as redes sociais como uma forma de lazer e de passatempo. Se ainda há dentro da Igreja quem pense assim, pois terá esta questão de ser repensada e sem grandes formalismos, porque há quem coloque grandes formalismo em tudo isto. Têm sido manifestos os ataques feitos às redes sociais e ao perigo que elas comportam. Na verdade, se não existir uma formação e uma educação para o partilhar de informação na verdade poderá ser um risco que se corre, porque toda a informação dita aqui é como deitar uma pedra num oceano sem fundo. Se existem pessoas prejudicadas na sua vida pessoal pelo uso da Internet, a culpa é mesmo das próprias, porque deveriam perceber que tipo de informação colocam e a forma como a colocam. Ao final de oito anos de existência agradecemos a todos a vossa companhia e estamos unidos em oração para que o que o vimos e ouvimos, possa ser anunciado com todos os meios mais eficazes possíveis de cada tempo e de cada época para que esta Boa Notícia chegue até às periferias mais recônditas do planeta e dos corações de cada homem e mulher de Boa Vontade...
a todos e a todas, a Graça e a Paz no Amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, Mestre e Senhor...
jjmiguel