sábado, 30 de novembro de 2013
Confessa com a boca que Jesus é o Senhor
Salvar-se consiste em conhecer e aceitar ao enviado de Deus: Jesus. O crer não é um acto solitário, há de dizer-lo de viva voz. Dizer, confessar com a boca que Jesus é o Senhor, é reconhecer-lo como Deus mesmo. Crer com o coração o que se confessa, não só de palavra mas sentir-lo- Senhor Jesus, ajuda-me a vencer o medo que não me deixa confessar-te e configurar a minha vida à tua.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus
in panoramio.com |
Jesus acaba de anunciar
o fim de Jerusalém e o fim do Mundo e disse quais os sinais que seriam
precursores dos acontecimentos profetizados. Este evangelho é uma continuação
do raciocínio de Jesus.
A profecia sobre a
destruição de Jerusalém confirmou-se no ano 70 da nossa era. As tropas romanas
devastaram Jerusalém e reduziram-na a cinzas. Mas a destruição de Jerusalém era
apenas um prenúncio do que espera quem rejeita Deus. O povo Judeu tinha
rejeitado Jesus e acabou por crucificá-lo. Mas Deus sendo a Bondade Infinita
também é a Justiça Infinita e perante o pecado do povo Judeu castigou-o com a
destruição de Jerusalém. Mas essa destruição de Jerusalém é uma imagem também
daquela outra destruição que ocorrerá no fim do mundo, do homem pecador.
Para o homem enquanto indivíduo
o fim do mundo ocorre com a morte. É de fé que a morte aparece no mundo como
castigo do pecado. Para o Homem enquanto humanidade o fim do homem ocorrerá no
fim do mundo quando Jesus Cristo, Deus e Homem, vier julgar todos os povos. É o
que a Igreja define como o Juízo Universal. Todos os homens e povos serão
julgados e nesse dia, Deus revelará o que vai no coração de cada homem e porque
motivo uns irão para o inferno eterno e outros para a vida eterna. É um dia de
tremenda Justiça! Tudo o que foi feito ocultamente aparecerá publicamente para
que seja visto por todos. Será um dia de tremenda confusão e vergonha para os
pecadores... (Nota: os pecados confessados não existem aos olhos de Deus e como
tal não aparecerão nesse dia...)
A figueira é aqui usada
como símbolo: O símbolo da vida. Quando a vida está no término sabemos que já
está perto o verão da vida eterna para os justos. Da mesma forma quando os
sinais do fim do mundo aparecerem, saberemos que está perto o fim da humanidade
e o reino de Deus está à porta. Mas Jesus refere-se aqui aos justos e ao que os
espera. E no fim afirma que tudo aquilo que profetizou infalivelmente
acontecerá. E assim ocorreu com a destruição de Jerusalém, assim acontecerá com
o fim do mundo em momento que só Deus sabe.
Por Ana Luísa Senra, AR
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima.
É
na esperança de uma nova terra que, no meio da desolação, da angústia entre os
povos, Jesus anuncia a redenção, dirigindo-se aos discípulos como prenúncio de
libertação.
Apesar
de toda a destruição que possa acontecer, Jesus deixa a mensagem de esperança
num mundo novo, não deixando de mostrar compaixão pelo sofrimento humano…
Esse
mundo novo passa pela transformação de cada um de nós, também hoje no presente,
quando acreditamos que Jesus é Vida em nossos corações, que sofreu também por
nós, pela humanidade mas que vem todos os dias ao nosso encontro… porque Ele é
o Filho do Homem…
Por Eugénia Costeira, AR
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Mas não se perderá um só cabelo da vossa cabeça
in mundocaduco.blogspot.com |
Jesus avisa os
seus discípulos de que no futuro serão perseguidos por Sua causa e que alguns
até poderão morrer. Esta notícia, é sem dúvida um choque e que certamente levou
alguns a desistir e a preferir o caminho mais fácil. Jesus aconselha-os a
continuar a passar a Sua Mensagem e a praticar o bem como têm feito até à
altura.
Esta mensagem
apela-nos a que continuemos a acreditar, a fazer o que Ele nos pede,
independentemente das adversidades. Devemos ser fortes, resistentes e não nos
deixarmos intimidar por aqueles que não acreditam Nele. Assim, devemos
respeitar as opiniões dos outros mas nunca ceder e tentar sempre explicar-lhes
o nosso ponto de vista. Muitas vezes é assim que começa a nossa missão, pois
passar a Mensagem não é só falar acerca Dele e das Suas maravilhas, mas falar
com os outros, transmitir alguma paz e abertura de espírito. Quem sabe, se um
dia não acreditaram também. Quem sabe se um dia não serão eles, aqueles que
irão também espalhar a Mensagem, espalhar a Fé.
Raquel Sousa, AR
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Não ficará pedra sobre pedra
B. Tiago Alberione, presbítero |
O
mundo infelizmente não é composto apenas por belas coisas, que adoramos contemplar! Ornamentos inúteis e efémeros era ao que Jesus também estaria a referir-se
quando dizia que tudo seria destruído! Alertando-nos para que não nos deixemos
enganar com falsos sinais de um Reino que não é o anunciado por Ele, porque só
Nele reside o verdadeiro Templo! E somos nós as “pedras vivas” dessa casa, onde
Jesus habita connosco e nós nele vivemos com esperança de um Reino edificado em
fortes alicerces de união, de justiça e paz, de amor entre os povos… Seremos
responsáveis na construção desse Reino que Jesus anuncia…
E
estará onde alguém deu espaço a Jesus para habitar em nós ou onde a sua
ausência é oportunidade para que ao fazermos o que é justo, Ele passe a estar
presente…
Por Eugénia Costeira, AR
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Deitou tudo o que tinha para viver.
Santa Catarina de Alexandria, virgem e mártir |
Esta passagem é marcada
pela simplicidade mas também pela honestidade. Uma mulher que do pouco que
tinha, com nada ficou. A quantidade do que se dá não é importante, mas a
qualidade. Aquela pobre mulher, comparativamente aos ricos, não deu
praticamente nada, mas era tudo o que tinha! E quem dá tudo o que tem, é de
alguém com muito coração e que está disposto a cumprir a Sua vontade. Desta
forma devemos ser honesto, dar o que temos, dar o nosso amor, a nossa
disponibilidade. Devemos passar a nossa fé aos outros!
Por Raquel Sousa, AR
domingo, 24 de novembro de 2013
Na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo
in almadadigital.pt |
Cristo é Rei!
No Evangelho deste Domingo revivemos por momentos um momento da Paixão de Cristo na Cruz. Na verdade um paradoxo, quando celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, para lermos neste mesmo um episódio da Paixão.
Mas na verdade assim é à nossa visão de humanos. O Reino de Jesus não é um reino comparável aos reinos terrestres. É um reino de justiça, paz, amor e alegria. Este é o reino de Jesus e não há outro.
Reinar, governar é servir, é dar a vida por muitos. Nos tempos actuais em que falamos da ética e da moral nos órgãos de poder, Jesus nos dá a mensagem.
Deter o Poder nas mãos significa indubitavelmente dar a vida a outros que a não têm. Deter o Poder nas mãos, não significa viver para si em detrimento do sofrimento dos outros.
Deixar que Jesus reine, é no fundo abrir as portas do nosso coração à Sua Palavra, ao Seu Amor. Recordo as palavras de João Paulo II: Antes, procurai abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo! Ao Seu poder salvador abri os confins dos Estados, os sistemas económicos assim como os políticos, os vastos campos de cultura, de civilização e de progresso! Não tenhais medo! Cristo sabe bem "o que é que está dentro do homem". Somente Ele o sabe!
Num momento em que ansiamos por boas políticas económicas, políticas sociais, este é o desafio que neste Domingo vos deixo. Deixar que Jesus Cristo posso falar também ao coração de todos os homens e mulheres de boa vontade, sobretudo aos que detém o poder temporal.
Numa sociedade aos gritos, é necessário também o "grito" do Nosso Rei e Senhor, Jesus Cristo ao coração do Homem.
Hoje tem lugar também o encerramento do Ano da Fé declarado o ano passado pelo então Papa bento XVI. Que este Ano da Fé tenha produzido os seus frutos em deixarmo-nos abrir a este património que Cristo nos deixou - o Amor entre homens e mulheres que constituem a humanidade. Que este Ano da Fé nos próximos tempos possa traduzir-se em actos de amor pela tolerância, pelo respeito, pelo silenciar das armas em vários pontos do Globo e que o Reino da Justiça, da Paz, do Amor e da Alegria de Jesus Cristo possa reinar em cada coração de cada homem e mulher.
Por José Miguel M. Serrão, AR
sábado, 23 de novembro de 2013
Vem-me à memória o dano que fiz em Jerusalém
S. Clemente I, papa e mártir |
S. Columbano, abade |
in Agenda Litúrgica, San Pablo, Bogotá 2013
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Fizestes da casa do Senhor um covil de ladrões
Santa Cecília, virgem e mártir |
Segundo
os Judeus o Templo era sagrado pois era o lugar onde Deus Habitava. E se
era assim para os Judeus, muito mais o é para os cristãos pois nas igrejas
cristãs habita no sacrários, Jesus Cristo, o Deus Vivo, Eterno e Omnipotente,
tão real e verdadeiramente como no Céu, isto é, em corpo, sangue, alma e
divindade. Como é que isso é possível? É um mistério! Um tremendo mistério de
amor de Deus pela sua criatura que tinha que partir mas quis ficar com o Homem
e inventou esse mistério de amor: os sacrários... Já dizia o Arcanjo São
Gabriel a nossa senhora “ Para Deus nada é impossível” Lc 1,37.
Pois
bem, Jesus ao entrar no templo vê os vendedores a fazer comércio na casa de
Deus! Perante tal falta de respeito e amor para com Deus, seu Pai, enche-se de
zelo pela glória de Deus e começa a expulsar os vendedores. Jesus tem o poder
de julgar e condenar na terra e no céu, pois Ele é o Juiz Supremo dos Vivos e
Mortos. Mas Ele veio para salvar os pecadores, mas só aqueles que querem ser
salvos é que o serão de facto. Este é o tempo da misericórdia! Por isso Jesus
expulsa aqueles vendedores corruptos e ladrões. Ele veio para salvar os
pecadores, não para destruir os pecadores. Por isso o castigo foi leve...O
objectivo é acordar as consciências adormecidas no pecado. Mas esse castigo é
apenas uma imagem do tremendo castigo que ocorrerá depois da morte para aqueles
que amaram o pecado e não procuraram agradar a Deus. Para esses a expulsão da
casa do Pai Eterno será definitiva e absoluta e durará por toda a
eternidade. Por isso Jesus seguiu a sua jornada de pregação. Ele é o
semeador...Não é a hora de colher mas de semear! Essa chegará um dia! Os Judeus
odiavam-no porque já tinham feito a sua escolha: - o pecado. Eles eram
coniventes com o comércio e roubo que ocorria no templo. Serviam-se do Nome de
Deus para roubar o povo...Ainda hoje isso ocorre com muitos que estão no
templo... São padres e pastores, mas de padres e pastores apenas têm o nome... Na
realidade são comerciantes e ladrões. Roubam o dinheiro ao povo e usam-no numa
vida de pecado.
Por Ana Luísa Senra, AR
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Se ao menos hoje conhecesses o que te pode dar a paz!
in comunidadehostiasanta.blogspot.com |
Jesus
chora sobre Jerusalém que não o reconhece como mensageiro de paz… Ele que se
encontra debaixo dos seus olhos no propósito de reconstruir o Templo de Deus, o
Templo da Paz, da Reconciliação, do Amor… E chora impotente porque tem tanto
para dar…
Não
reconhecemos à primeira vista, o que nos pode trazer a paz, poderá passar
despercebido, por baixo dos nossos olhos, que não conseguem ou que não querem
ver.
Quantos
de nós hoje precisam de ajuda para reconhecer que o caminho que segue não
conduz à paz… E quantas vezes a ajuda não é possível de concretizar porque quem
precisa não reconhece essa necessidade nem esse caminho… Então deparamo-nos também
com um sentimento de impotência quando queremos ajudar e não conseguimos,
quando queremos dar a quem recusa a dádiva…
Hoje
celebramos a Apresentação de Nossa Senhora no Templo de Jerusalém.
Maria
não recusou o que Lhe foi anunciado, aceitando com toda a Fé o Verbo em si
gerado… Tornou-se Ela própria um Templo de Amor por ter acreditado, por ter
amado…
Se
ao menos hoje “víssemos” a paz…
“Se
hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações” (cf.Sl 94(95), (8ab)
Por Eugénia Costeira, AR
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
A todo aquele que tem se dará mais
in blocodemarvila.blogspot.com |
Por Raquel Sousa, AR
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa
in blog.fernandomoreira.me |
S. Lucas neste
evangelho conta-nos como Zaqueu “procurava ver Jesus”. Por ser pequeno, subiu ao
cimo de uma árvore para poder vê-Lo no meio da multidão e não passou
despercebido aos olhos de Jesus, que o escolheu como exemplo de conversão.
Este encontro
transforma-se para ambos numa exaltação de alegria, para Zaqueu porque Jesus o
acolheu com O Seu olhar e para Jesus porque “veio procurar e salvar o que
estava perdido”.
Também nós nos
sentimos atraídos pelo olhar de Jesus, procuramos esse olhar de acolhimento, de
ternura, de perdão…
Somos pequenos
na nossa realidade humana mas a consciência da nossa pequenez será grande aos
olhos de Deus, quando dermos e partilharmos mais com os nossos irmãos. Por mais
pequeno que pareça aos nossos olhos o nosso gesto deverá ser grande aos olhos
de Deus. Tenhamos esse olhar para ver a grandeza nas pequenas coisas…
O olhar de Jesus
tocou com certeza o coração de Zaqueu, até que ponto nos deixamos tocar pelo
Seu?
Por Eugénia Costeira, AR
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
A tua fé te salvou
Basílica de São Paulo |
Basílica de São Pedro |
Esta passagem é muito conhecida
por nos apresentar uma das maravilhas mais faladas: a cura da cegueira. Mas o
principal milagre não foi só a cura deste cego mas a sua fé. Este
reconhece-O, chamou-O de “Filho de David”, o Messias, o Salvador. Disse-lhe que
o que o salvou foi a sua força, o acreditar em si e Nele. Por isso, o
verdadeiro milagre está dentro de cada um de nós, depende da nossa força. Só
temos de acreditar porque Ele também acredita em nós!
Por Raquel Sousa, AR
domingo, 17 de novembro de 2013
No XXXIII Domingo do Tempo Comum
in memoriasdomar.blogspot.com |
Esta é a mensagem para este Domingo, presente no Evangelho proposto.
Numa primeira visão podemos pensar que estamos perante uma catástrofe narrada por Jesus. Uma parte da Sagrada Escritura muito utilizada certamente para um discurso do fim de todas as coisas.
Mas a mensagem de Jesus não é a destruição do Mundo. Se um Deus que é criador de todas as coisas, como pode desejar o fim da sua própria criação? Se um Deus que é vida, como pode querer o fim da vida? Certamente seria contraditório.
Jesus vai mais longe e leva-nos acreditar que apesar de todos os problemas, de todas as catástrofes da nossa vida e da vida do Mundo, temos de estar perseverantes e acreditar na vida, acreditar na esperança. E isto leva-nos à Fé.
Certamente que este Evangelho nos remete para os últimos acontecimentos nas Filipinas. Um Povo dizimado às mãos da Natureza. Muitos provavelmente se questionaram onde estava Deus no meio de tanta destruição. No entanto, também nós temos que questionar que estamos neste nós a fazer ao nosso planeta para que a Natureza esteja a responder desta forma.
Deus não quer o mal dos seus filhos, porque os ama. O que aconteceu nas Filipinas não é de Deus, mas uma resposta da Natureza a algumas opções livres das mãos do Homem.
Mas nestes momentos não nos podemos centrar na catástrofe, temos de continuar a lutar pela vida. Certamente que muitos, gostarão de se centrar aí e não sair daí. Mas é no sofrimento que temos que acreditar na vida. Com razão, o Marquês de Pombal dizia em 1755: "Enterrem-se os mortos e cuide-se dos vivos!" A frase poderá parecer fria e sem sentimento pelo sofrimento dos outros, mas é uma frase que faz acreditar que é necessária a vida, é necessária a Fé.
Hoje vivemos num momento que nos fizeram esquecer que a vida e a felicidade também passam pelo sofrimento, pela dor. E estas fazem parte da nossa vida e não nos podemos ficar pelo sofrimento e pela dor. É necessário que a Cruz passe à vida, só assim a nossa identidade cristã faz sentido.
A fé salva!
Rezemos de um modo muito especial pelos nossos irmãos filipinos, para que neste momento Deus possa ser para eles a vida e a esperança neste momento...
Por José Miguel M. Serrão, AR
sábado, 16 de novembro de 2013
Saltavam de alegria como cordeiros, louvando-Te.
Santa Margarida da Escócia |
Santa Gertrudes, virgem |
in Agenda Litúrgica, San Pablo, Bogotá 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
No dia em que Se manifestar o Filho do Homem
Aqui
Jesus retoma um tema que usava muitas vezes: - O Fim do Mundo e do Homem.
Jesus
para explicar como será o fim do mundo, serve-se de duas imagens bíblicas de
exterminação de um povo pecador: Noé e Lot. Em ambos os casos as pessoas
divertiam-se e gozavam a vida achando que Deus não existia! Tudo lhes corria
bem! A vida decorria no meio de prazeres e gozos, todos eles ilícitos e criminosos
aos olhos de Deus. Andavam tão ocupados com as coisas do mundo que se esqueciam
da única coisa necessária : - Agradar ao Criador! Mas a justiça de Deus é
infinita e quando o pecador menos esperar virá o tremendo Juízo de Deus. O
mesmo já acontece quando a pessoa morre. Não existem acasos na morte! Morremos
quando Deus nos chama a Juízo! Nós pensamos que foi o destino, ou que tinha que
ser, mas a doutrina é clara: Morremos porque Deus o permitiu. Nada acontece que
Deus não tenha previsto desde toda a eternidade.
E
Jesus continua...”Quem procurar salvar a vida há-de perdê-la e quem a perder
há-de salvá-la”...isto é, quem amar a sua vida neste mundo a tal ponto que
relega Deus para último lugar ou não têm lugar para Deus, perderá a vida eterna
e irá habitar com os inimigos de Deus, os demónios, no meio de um tremendo e
eterno sofrimento: - é a morte eterna! Mas quem por amor a Deus, sacrificar o
que ama nesta vida, receberá uma coroa eterna na casa do Pai Celeste. É o caso
de tantos padres, monges, freiras e irmãos que abandonaram tudo por amor a
Deus. Podiam ter tido filhos, netos e bisnetos...Mas de tudo abdicam por amor a
Deus. Para estes está reservada uma recompensa também ela tremenda pois, Deus
não se deixa vencer em generosidade.
Os
Apóstolos curiosos quiseram saber quando seria o fim do mundo... Mas Jesus não
lhes responde com a data, mas com um aviso. Responde de uma forma inteligentíssima,
afirmando que onde estiver o corpo do pecador no instante que morre, aí estarão
os demónios (abutres) para resgatarem a alma que lhes pertence! É verdade de
fé. Somos julgados no preciso instante da nossa morte e no lugar onde morremos
e é nesse momento que a nossa alma é resgatada pelos anjos ou pelos demónios
consoante morramos em amizade com Deus ou em inimizade... Para Deus o fim do
mundo não é importante. Deus pode criar milhões de mundos se o quiser. Para Ele
o importante é o fim do homem, criatura criada à sua imagem e semelhança. E é
desse fim que profetiza...
Por Ana Luísa Senra, AR
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
O Reino de Deus está entre vós.
Vivemos um tempo onde as
respostas concretas, objectivas, se procuram mais do que nunca. O saber rápido
de todas as coisas, o sucesso imediato de cada um, de cada vivência, como se
houvesse um caminho só, e nele coubesse toda a sabedoria de uma vida! O que vai
acontecer, como e quando, é o desejo que parece muitas vezes tomar conta da
nossa existência…
Também perguntaram a Jesus
quando chegaria o Reino de Deus! Jesus não responde de forma concreta como
esperavam mas afirma que esse Reino está entre nós! Daqui podemos acreditar no
preceito de que Deus é Amor, que Ele vive no meio de nós, nos nossos corações,
na nossa entrega com Fé no caminho do Amor!
Por Eugénia Costeira, AR
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Levanta-te e vai. A tua fé te salvou.
formosuradocarmelo.blogspot.com |
A caminho de Jerusalém, Jesus
curou dez leprosos que imploravam por um milagre e disse: “Ide e mostrai-vos”.
Um dos dez doentes, ao ver-se recuperado, voltou para agradecer este ato de
bondade e glória. Disse-lhe Jesus: “A tua fé te salvou” e é a fé, a fé pura,
que leva aos milagres e dá vida a atitudes verdadeiramente cristãs. Mais
importante que vermos os nossos pedidos concretizados, é acreditarmos Naquele
que os possibilitou e agradecermos através do bom senso e da oração.
Por Raquel Sousa, AR
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.
São Josafat, bispo e mártir |
E confiantes de que não seremos servos
inúteis porque servimos o nosso próximo, trabalhemos nessa condição...
Por Eugénia Costeira, AR
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
É inevitável que haja escândalos; mas ai daquele que os causa!
São Martinho de Tours, bispo |
Nesta passagem, Jesus ‘fala-nos’ de uma das maiores adversidades pelas quais todos passamos: o pecado e a divisão. É com muita frequência que nos chateamos e ofendemos os outros, consciente ou inconscientemente, e que na maior parte das vezes arrependemo-nos. O arrependimento deve estar sempre presente e embora achemos que tenhamos razão, devemos ser humildes e contribuir para a harmonia. Devemos ainda ter a capacidade de perdoar, por mais injustiçados que tenhamos sido porque o perdão está naquele que tem o dom de amar. É nosso dever, portanto, evitar os escândalos e os ressentimentos, dando o lugar ao arrependimento, ao perdão, ao amor e à fé!
Por Raquel Sousa, AR
domingo, 10 de novembro de 2013
No XXXII Domingo do Tempo Comum
A preocupação dos saduceus de saber de quem é a mulher esposa depois da ressurreição dos mortos é em tudo comparável à nossa preocupação com o que se passa depois da morte.
Na verdade, o maior problema da existência humana é no essencial o problema da morte e da vida. Saber quando começa e saber quando a acaba a vida humana e o que se passa depois são problemas com os quais o homem se debate ao longo de toda a sua existência.
Com razão, cai em descrédito problemas como o aborto ou como a eutanásia, porque o homem não tem a última palavra sobre a vida. Quando discutimos o aborto era bastante importante ter claro quando começa a vida, assim como quando discutimos a eutanásia seria importante saber quando acaba a vida. A ciência vai tendo algumas respostas, mas nada conclusivas. Por isso, discutir estas duas questões parece ser desde logo a arrogância humana de querer se submeter à vontade divina.
A vida em Deus, e a vida de Deus não é a nossa vida e isso fica bem claro no Evangelho deste Domingo: "serão como anjos e filhos de Deus", num local onde não há espaço limitado, e onde o tempo é a eternidade. Algo que a inteligência humana não tem capacidade no seu pensamento. Deus é um agora, como assim o foi num passado e como será num futuro. Deus é o presente da História e faz-se presente na nossa vida todos os dias.
E com mais razão Jesus nos diz no Evangelho: "Deus de Abraão, de Isaac, de Jacob". Deus não é um Deus de mortos, mas de vivos, pois para Ele todos vivem." Para Deus todos somos hoje. Não há em Deus a conjugação verbal "fomos", ou "seremos". Para Ele somos. E por isso vivemos, somos chamados à vida de hoje.
Actualmente, muitos de nós fazem da eucaristia o centro da sua vida para celebrar os seus mortos. Mas pergunto: celebram os mortos, ou celebram a vida dos mortos? A missa não foi instituída
para celebrar mortos, mas para celebrar a vida e a vida em abundância.
Em boa verdade, acreditamos hoje na Ressurreição? Acreditamos na vida eterna? Porque ser Cristão sem acreditar na Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, podemos ser muitas coisas, menos Cristãos.
Ser Cristão e ficar pela crença na Morte, e não ir da Morte à Vida, é na verdade uma patologia crónica que se pode manifestar nos dias de hoje.
Acreditemos na Vida...
Por José Miguel M. Serrão, AR
Na verdade, o maior problema da existência humana é no essencial o problema da morte e da vida. Saber quando começa e saber quando a acaba a vida humana e o que se passa depois são problemas com os quais o homem se debate ao longo de toda a sua existência.
Com razão, cai em descrédito problemas como o aborto ou como a eutanásia, porque o homem não tem a última palavra sobre a vida. Quando discutimos o aborto era bastante importante ter claro quando começa a vida, assim como quando discutimos a eutanásia seria importante saber quando acaba a vida. A ciência vai tendo algumas respostas, mas nada conclusivas. Por isso, discutir estas duas questões parece ser desde logo a arrogância humana de querer se submeter à vontade divina.
A vida em Deus, e a vida de Deus não é a nossa vida e isso fica bem claro no Evangelho deste Domingo: "serão como anjos e filhos de Deus", num local onde não há espaço limitado, e onde o tempo é a eternidade. Algo que a inteligência humana não tem capacidade no seu pensamento. Deus é um agora, como assim o foi num passado e como será num futuro. Deus é o presente da História e faz-se presente na nossa vida todos os dias.
E com mais razão Jesus nos diz no Evangelho: "Deus de Abraão, de Isaac, de Jacob". Deus não é um Deus de mortos, mas de vivos, pois para Ele todos vivem." Para Deus todos somos hoje. Não há em Deus a conjugação verbal "fomos", ou "seremos". Para Ele somos. E por isso vivemos, somos chamados à vida de hoje.
Actualmente, muitos de nós fazem da eucaristia o centro da sua vida para celebrar os seus mortos. Mas pergunto: celebram os mortos, ou celebram a vida dos mortos? A missa não foi instituída
para celebrar mortos, mas para celebrar a vida e a vida em abundância.
Em boa verdade, acreditamos hoje na Ressurreição? Acreditamos na vida eterna? Porque ser Cristão sem acreditar na Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, podemos ser muitas coisas, menos Cristãos.
Ser Cristão e ficar pela crença na Morte, e não ir da Morte à Vida, é na verdade uma patologia crónica que se pode manifestar nos dias de hoje.
Acreditemos na Vida...
Por José Miguel M. Serrão, AR
sábado, 9 de novembro de 2013
Falava do templo do seu Corpo
Basílica de São João de Latrão |
Jesus
é o Filho de Deus. Não um filho criado como somos nós a partir de um Homem e de
uma Mulher, mas um Filho gerado, como a Luz é gerada pelo fogo e como tal é
Deus como o Pai. Ele é o verbo de Deus, feito Homem! Ora como Jesus era Homem e
Deus ao mesmo tempo, ao ver a casa do Pai – O templo – a ser profanado, não
suportou a ofensa e vai daí castigou os prevaricadores. Em Deus a Justiça e a
Misericórdia são perfeitas e infinitas. Quem livremente escolhe por malícia, as
trevas , a maldade e a desonestidade como modo de vida irá sempre encontrar no
fim a Justiça Infinita de Deus. Esta imagem de Jesus a castigar os
prevaricadores é apenas uma imagem daquilo que espera o pecador após o término
da sua vida sobre a terra se este não se arrepender dos seus crimes cometidos
contra Deus directamente ou contra Deus na pessoa de cada ser humano.
Jesus
reivindica para Ele o papel de Juíz Supremo dos Vivos e dos Mortos, pois todo o
Homem será Julgado por este Deus, quer o queira , quer não. E para reforçar
este papel que só a Ele pertence, mostra aos seus acusadores o seu caracter
divino, pois pre-anuncia a sua ressurreição, algo que só um ser divino poderia
fazer. No entanto os judeus perceberam que Ele falava do templo. Mas o fim era
sempre o mesmo. Fosse o templo o seu corpo ou o templo realmente de pedras e
telhado, só Deus o poderia reconstruir em 3 dias. Jesus aqui mais uma vez
afirma o seu caracter divino.
Por Ana Luísa Senra, AR
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
«Os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes»
in somosluzemacao.blogspot.com |
Deus
é o Senhor Rico e o administrador é cada um dos homens que Deus criou. O
prestar contas da administração significa a hora da morte do homem. Nessa hora,
Deus soberano Juiz irá pedir conta a cada um dos homens que existe na terra
sobre como administrou os seus talentos e bens; todo o Homem deverá dar contas
a Deus da sua administração isto é, da sua vida vivida na terra, logo após a
morte.
O
Administrador infiel é o homem que viveu toda a vida como pecador que prevendo
que irá morrer – porque têm uma doença grave por exemplo – resolve empregar o
dinheiro que ganhou na sua vida de pecado para praticar acções de caridade,
esperando que Deus em atenção ao bem que fez ao seu próximo, lhe perdoe o seu
pecado e lhe conceda a vida eterna.
Deus
louva esta atitude deste homem pecador, pois com o dinheiro ganho indevidamente
pratica acções de caridade e dessa forma consegue obter a salvação eterna da
sua alma, pois pelas orações das pessoas a quem ajudou, servirão para lhe
granjear a salvação eterna da sua alma.
Pois como diz o Apostólo S.Pedro : - “ A
caridade apaga uma multidão de pecados ” (I Pedro 4 : 8)
Por Ana Luísa Senra, AR
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida
in nokomando.wordpress.com |
Há uma palavra que
ressalta nesta parábola de Jesus que é a Alegria.
Jesus suscitava
desconfiança por parte dos fariseus e escribas por ir ao encontro daqueles a
quem chamavam de pecadores. Pelo Seu amor incondicional, Jesus tenta recuperar
cada homem… aquele que se sente perdido, muitas vezes na sua própria dignidade
e, através do arrependimento, restituir-lhe essa condição fundamental para
viver em verdade consigo mesmo.
É essa alegria que nos
contagia, a alegria de encontrar o que estava perdido, a alegria de resgatar um
irmão... Pois tal como diz S. Paulo “Nenhum de nós vive para si mesmo…” quando
estamos unidos pelo Seu amor.
Por Eugénia Costeira, AR
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Assim, qualquer de vós, que não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo.
São Nuno de Santa Maria, religioso |
Jesus nesta passagem remete para
o amor que um Cristão deve ter por Ele. Esse amor deve ser maior que os
restantes, deve preencher o nosso coração e unificar todos os outros, ou seja,
um amor especial. Claro que é importante amar os nossos pais, amigos, nós
próprios, mas amar a Deus ajuda-nos a compreender, a respeitar e a valorizar tudo
isso. Alerta-nos ainda para não sermos tão calculistas e a pensar no final.
Pede-nos que sejamos mais emocionais, que “entremos de cabeça” pois só assim
provaremos o nosso amor por Ele e pelos nossos.
Por Raquel Sousa, AR
terça-feira, 5 de novembro de 2013
“Vai pelos caminhos e azinhagas e obriga toda a gente a entrar, para que a minha casa fique cheia.”
in jlrodrigues.blogspot.com |
Nesta parábola do banquete, Jesus mostra como todos
somos convidados para o banquete universal do Reino, mas apresenta-nos duas
realidades diferentes. Aquela em que, apesar
de convidados, os mesmos se escusam de participar nessa comunhão, numa atitude
de auto suficiência, de ing
ratidão, desculpando-se por pensarem que têm algo
mais importante nesse dia… A outra onde
se encontram os que mais precisam, a dos “pobres, dos aleijados, dos cegos e
coxos”… , dos marginalizados, dos que sofrem… dos que têm necessidade de fazer
parte dessa grande comunhão, desse banquete universal… para o qual todos somos
convidados! É desses que Jesus vai à procura…
É desses que a casa deve ficar cheia, esses são os
convidados para o Seu banquete…não devendo ficar um só lugar vazio...
Por Eugénia Costeira, AR
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.
São Carlos Borromeu, bispo |
Esta passagem “conta” a história
de um fariseu que decide convidar Jesus para uma refeição e Este diz-lhe que
mais importante que convidar os amigos, os familiares ou os ricos, é convidar
os pobres. Esta resposta de Jesus é direcionada, não só para este exemplo da
refeição mas para tudo. Devemos sempre olhar e ajudar aqueles que têm menos
posses pois esses precisam mais do nosso apoio que os outros e assim estaremos
a fazer o bem e não a pensar na retribuição material. Mais tarde, todos aqueles
que seguirem este conselho serão retribuídos “na ressurreição dos justos”.
Por Raquel Sousa, ARdomingo, 3 de novembro de 2013
No XXXI Domingo do Tempo Comum
Zaqueu era um cobrador de impostos que estava ao serviço do poderio romano. Não tinha condição adequada nem física, nem moral para ver Jesus. E subiu a uma figueira. Jesus viu-o e expressou-lhe o Seu desejo de ir ficar em sua casa e Zaqueu ficou muito contente. Tinha visto em Jesus um homem honrado, bondoso, coerente, o ideal da sua vida, com muitas virtudes que estava em linha com o projecto de Deus sobre o homem.
Zaqueu com o espírito arrependido, estava disposto a dar metade dos seus bens aos pobres e se tivesse corrompido alguém lhe restituiria quatro vezes mais. Ele que se tinha vendido por dinheiro, estava decidido a servir-se do dinheiro para ganhar-se aos pobres. E esse dia chogou a salvação à sua casa. Agora ele pertencia aos eleitos de Deus.
É surpreendente que um homem duro se tenha convertido durante um encontro com Jesus. Nota-se que falaram de coração a coração. A fé leva dentro de si uma força explosiva de mudança, de conversão aos valores do Reino.
É admirável a atitude de Zaqueu, um homem de boa posição social, chefe de cobradores, mas de "baixa estatura" em todo o seu viver. Ele sente a necessidade de encontrar-se com Jesus, acolhe a sua mensagem e toma a única decisão que o pode salvar. Zaqueu, ao sentir-se acolhido por Jesus e tratado com amor descobre que pode "elevar a sua estatura" e reecontra-se com a alegria de viver. A que nos compromete hoje o comportamemto de Zaqueu? Estamos dispostos a restituir quatro vezes mais do que retirámos aos nossos semelhantes? Queremos mudar a nossa vida?
in El Domingo, San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port. Ambasciatore Romano
Zaqueu com o espírito arrependido, estava disposto a dar metade dos seus bens aos pobres e se tivesse corrompido alguém lhe restituiria quatro vezes mais. Ele que se tinha vendido por dinheiro, estava decidido a servir-se do dinheiro para ganhar-se aos pobres. E esse dia chogou a salvação à sua casa. Agora ele pertencia aos eleitos de Deus.
É surpreendente que um homem duro se tenha convertido durante um encontro com Jesus. Nota-se que falaram de coração a coração. A fé leva dentro de si uma força explosiva de mudança, de conversão aos valores do Reino.
É admirável a atitude de Zaqueu, um homem de boa posição social, chefe de cobradores, mas de "baixa estatura" em todo o seu viver. Ele sente a necessidade de encontrar-se com Jesus, acolhe a sua mensagem e toma a única decisão que o pode salvar. Zaqueu, ao sentir-se acolhido por Jesus e tratado com amor descobre que pode "elevar a sua estatura" e reecontra-se com a alegria de viver. A que nos compromete hoje o comportamemto de Zaqueu? Estamos dispostos a restituir quatro vezes mais do que retirámos aos nossos semelhantes? Queremos mudar a nossa vida?
in El Domingo, San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port. Ambasciatore Romano
sábado, 2 de novembro de 2013
Para que fiquem libertados do pecado
in wikipedia.org |
in "Agenda Litúrgica", San Pablo, Bogotá 2013, Trad. Port Ambasciatore Romano
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Todo o que tem esta esperança em Deus, torna-se puro, como Ele, que é puro.
Recentemente o mundo celebrou o Halloween, uma festa pagã.
Durante estes dias tem se visto muitas mensagens pelas redes sociais por parte de alguns meios católicos tendo algumas mensagens radicais contra esta celebração. Diga-se em boa verdade que esta celebração pagã tem o seu espaço porque existe uma fragilidade na sociedade. Fragilidade essa que advém do facto do homem se ter afastado do essencial da sua vida - Deus. E aqui vemos neste fenómeno social em crescimento como o homem está em busca de uma resposta para um problema na sua existência. Se a morte dá lugar à vida é porque a vida não tem resposta para lhe dar. E nisto muito provavelmente nós cristãos e demais religiões temos culpa.
Celebramos hoje a festa de Todos-os-Santos e não a Comemoração dos Fiéis Defuntos que será celebrada amanhã. Mas a fé na morte é tal que causa a confusão entre a morte e a vida. No entanto, não se vê razão por parte de alguns meios católicos para contrariar esta celebração de Halloween, antes se deve ver a oportunidade para se falar que para além de se comemorar bruxas e fantasmas, mortos e zombies, há que celebrar a vida.
Lia num outro blog que os santos foram aqueles que acreditaram na vida, na esperança, na caridade. E é precisamente a que como homens e mulheres de fé somos chamados... A acreditar que existe um Deus, em Jesus Cristo que é vida, que é esperança. E por isso somos convidados mais uma vez num mundo que vive a escuridão de uma procura a ser luz em ordem ao nosso caminho de santidade.
Mas muitas vezes essa luz pode passar pelo sofrimento, pela dor também aí somos justificados por Aquele que nos amou até à morte e morte da Cruz. Pensamos por exemplo nos mártires do séc. XX e agora deste inicio de séc. XXI... Ou pensamos em todos aqueles que passaram na nossa vida e que apesar de a Igreja não os reconhecer foram santos para nós, porque nos transmitiram a Luz da Fé, a Luz da Esperança, a Luz de um Caminho, de uma Verdade e de uma Vida que é Jesus Cristo.
Por José Miguel M. Serrão, AR
Durante estes dias tem se visto muitas mensagens pelas redes sociais por parte de alguns meios católicos tendo algumas mensagens radicais contra esta celebração. Diga-se em boa verdade que esta celebração pagã tem o seu espaço porque existe uma fragilidade na sociedade. Fragilidade essa que advém do facto do homem se ter afastado do essencial da sua vida - Deus. E aqui vemos neste fenómeno social em crescimento como o homem está em busca de uma resposta para um problema na sua existência. Se a morte dá lugar à vida é porque a vida não tem resposta para lhe dar. E nisto muito provavelmente nós cristãos e demais religiões temos culpa.
Celebramos hoje a festa de Todos-os-Santos e não a Comemoração dos Fiéis Defuntos que será celebrada amanhã. Mas a fé na morte é tal que causa a confusão entre a morte e a vida. No entanto, não se vê razão por parte de alguns meios católicos para contrariar esta celebração de Halloween, antes se deve ver a oportunidade para se falar que para além de se comemorar bruxas e fantasmas, mortos e zombies, há que celebrar a vida.
Lia num outro blog que os santos foram aqueles que acreditaram na vida, na esperança, na caridade. E é precisamente a que como homens e mulheres de fé somos chamados... A acreditar que existe um Deus, em Jesus Cristo que é vida, que é esperança. E por isso somos convidados mais uma vez num mundo que vive a escuridão de uma procura a ser luz em ordem ao nosso caminho de santidade.
Mas muitas vezes essa luz pode passar pelo sofrimento, pela dor também aí somos justificados por Aquele que nos amou até à morte e morte da Cruz. Pensamos por exemplo nos mártires do séc. XX e agora deste inicio de séc. XXI... Ou pensamos em todos aqueles que passaram na nossa vida e que apesar de a Igreja não os reconhecer foram santos para nós, porque nos transmitiram a Luz da Fé, a Luz da Esperança, a Luz de um Caminho, de uma Verdade e de uma Vida que é Jesus Cristo.
Por José Miguel M. Serrão, AR
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