De José Carlos Nunes, sacerdote paulista, in Revista FAMÍLIA CRISTÃ
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Ricardo Salgado vai construir, legitimamente, a sua defesa, essa será a sua preocupação nos próximos anos, mas tem outro trabalho hercúleo, a gestão da falência de um património de 140 anos, de um nome. Mais do que o dinheiro, mais do que a venda de activos, da própria posição accionista no BES, inevitável, o que lhe vai ser exigido, ainda, é a manutenção da dignidade de uma dinastia que foi feita para mandar em bancos. Não para os perder.
A pastoral do acolhimento, da escuta e a valorização da orientação espiritual e da celebração do sacramento da Confissão são propostas muito importantes.
No período imediatamente a seguir à revolução, rejeitou-se muito do que se considerava associado ao regime, quer em termos culturais, quer sociais, políticos e até legais.
A vida em relação não é possível se cada um quiser realizar um projecto exclusivamente seu, completamente independente do outro. Ter um projecto comum consiste em aceitar o desafio de olharem juntos na mesma direcção. Desta forma recusam olhar apenas para si mesmos, para os respectivos sonhos e planos, recusam fechar-se num amor a dois: pensando apenas um no outro. Já não viverão como duas pessoas isoladas mas como aliados solidários em tudo. Implica deixar a casa dos pais para criar um vínculo novo, uma realidade nova, uma família nova aberta a uma amor maior que inclui os filhos que possam vir a conceber. Ter um projecto de vida comum é aprender a pensar na primeira pessoa do plural. Esquecer.me de mim para me lembrar de nós: ambos têm os mesmos direitos e os mesmos deveres, a mesma dignidade e a mesma responsabilidade. Para que o projecto em comum seja exequível é importante que ambos partilhem os mesmos valores, as mesmas aspirações, os mesmos objectivos e prioridades. Para que o projecto comum se concretize é preciso que ambos se sintam comprometidos e envolvidos na suja realização e estejam dispostos a fazer os esforços necessários à sua efectiva construção.
Embora nem sempre seja fácil abordar os jovens, houve crescimento em dois aspectos: a consciência de que toda a comunidade os evangeliza e educa, e a urgência de que eles tenham um protagonismo maior. Deve-se reconhecer que, no actual contexto de crise do compromisso e dos laços comunitários, são muitos os jovens que se solidarizam contra os males do mundo, aderindo a várias formas de militância e voluntariado. Alguns participam na vida da Igreja, integram grupos de serviço e diferentes iniciativas missionárias nas suas próprias dioceses ou noutros lugares.![]() |
Estamos no Verão, na época das férias desejadas e merecidas. Depois de tanto tempo a desejá-las, finalmente chegaram. Agora podemos não fazer nada. Podemos escolher: plantarmo-nos em frente à televisão ou ao PC e só sairmos quando nos apetecer, ou então, caso vivamos perto da praia, podemos lá passar o dia todo com os nossos amigos; podemos dormir até à hora do almoço. Enfim, o paraíso espera por nós. esta imagem, que à primeira vista parece melhor que um conto de fadas, torna-se frequentemente a verdadeira visão do tédio. E é ver os nossos jovens a arrastarem-se durante o Verão na ânsia do primeiro dia de aulas. E de fuga em fuga se vai levando a vida. Muitos de nós, pais e educadores, dizemos repetidamente que as férias são para descansar, visto trabalhar já o fazermos o ano inteiro. Estaremos nós a passar essa ideia aos nossos jovens?
Num mundo em plena convulsão religiosa, social e política, o pe. Tiago Alberione iniciava, há 100 anos, a 20 de Agosto de 1914, a obra que viria a ser o gérmen da Sociedade de São Paulo e dos 10 institutos da Família Paulista, motivado pelos escritos de Leão XIII e de sociólogos católicos que, inspirando-se no Evangelho, falavam da necessidade de os católicos se organizarem e usarem os mesmo meios dos adversários. No dizer de alguns autores e estadistas, um tempo em que "a mentira dá a volta ao mundo enquanto a verdade calça as botas."
Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus. E todo aquele que ama, nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se tornou visível o amor de Deus entre nós: Deus enviou o seu Filho único a este mundo, para nos dar a vida por meio d' Ele. E o amor consiste no seguinte: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele que nos amou e nos enviou o seu Filho como vítima expiatória pelos nossos pecados.
A Eucaristia não deve ser presenciada como representação cénica de um momento histórico já acontecido. A Eucaristia deve ser celebrada e vivida como memorial de um acontecimento que Cristo realizou para sempre, a vitória sobre a morte através da cruz, mas que na força do Espírito Santo se actualiza para nós. Se celebrarmos e vivermos verdadeiramente a Eucaristia, o sacramento do amor, encontraremos em Cristo o descanso para as nossas fadigas. Encontraremos na Eucaristia a expressão máxima do amor de Cristo, que nos ajudará a viver, por amor, as nossas alegrias e as nossas tristezas, as nossas penas e fadigas, as nossas preocupações, enfim, toda a nossa vida.
Às vezes tenho vontade de gritar: estou sozinho. Ninguém gosta de mim. A seguir chega a tua resposta: estou contigo. Não tenhas medo. Estás à minha volta: estou à tua volta. Estou dentro de Ti; estás dentro de mim. Com a tua presença activa, paterna e vivificante, alcanças até as mais remotas e profundas zonas da minha intimidade. Em Ti se alimentam as minhas raízes. Com a tua mão direita me cobres e com os teus braços me envolves.![]() |