Na Festa da Visitação de Nossa Senhora

De que podemos temer, "o Senhor teu Deus, está no meio de Ti". "Ele se alegra e compadece em ti."
Então nesta nossa busca de Deus, a quem procuramos no mundo, quando Ele está em nós. Alegra-se connosco e sofre connosco. Vive connosco. De que temos medo? Temos medo da realidade... Mas o que é a realidade para nós? Nada nos pode colocar obstáculo porque Ele sempre se levanta da proa da barca para acalmar a tempestade.
Ele está no meio de nós, devemos também deixá-lO falar na Política, na Economia e na Sociedade. Façamos silêncio para que Ele fale, porque há algo que Jesus Cristo tem a dizer acerca desta crise. Será que O queremos escutar?
Por isso unamo-nos à voz de Maria na oração do Magnificat e possamos louvar: "A minha glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu salvador, porque pôs os olhos na humildade da sua serva."
Demos glória e alegremo.nos por este Deus que no meio do Seu Povo, no meio de nós, se alegra connosco, sofre connosco. Deixemo-lO falar...

josé miguel

"Jesus, filho de David, tem compaixão de Mim!"

"Aquele que existe antes que o tempo e para todo o tempo, deu esplendor e grandeza às obras de sabedoria. Nada se lhe pode acrescentar, nada se pode tirar e não necessitra de conselheiro""Quem se cansa de contemplar a glória do Senhor?"
Contemplar a glória de Deus.
O livro do Eclesiástico convida-nos à contemplação de Deus. Na natureza das coisas há uma ordem, há uma hierarquia. Notemos o exemplo das colmeias, das alcateias, dos formigueiros. Há uma ordem e uma complementariedade em que nada se acrescenta e nada se retira porque tudo está presente na Natureza. Assim é Deus. O Tudo no todo em que nada se acrescenta e nada se tira. O Equilibrio do equilibrio. Porque Ele é...
No Evangelho de hoje o cego Bartimeo, representa-nos, representa todos os homens e mulheres de boa vontade que buscam em Deus o seu sentido para a vida. Quantos de nós também expressamos este grito: "Jesus, filho de David, tem compaixão de Mim!" E Jesus diz-lhe: "Vai, a tua fé te salvou!"
A fé salva, porque a Fé é vida, esperança e amor. Saibamos pedir e agradecer a graça da fé...

josé miguel

"O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir"

"Mostra-nos, Senhor, a Tua misericórdia."
Como homens e mulheres de Deus somos chamados a ser rosto de Deus junto dos nossos irmãos, sobretudo os mais fragilizados da nossa comunidade. Reconhecer o rosto de Deus e fazê-lO viver nas suas e nas vidas dos que nos estão próximos. É o nosso sacerdócio comun.
"Não sabeis que sois templos de Deus?" "Pedras vivas do templo do Senhor" - assim cantamos no cântico.
Somos então chamados ao serviço, ao nosso sacerdócio na nossa comunidade com os demais irmãos.
E assim nos fala o Evangelho "o que quiser ser grande entre vós que seja o seu servidor". Não podemos viver pela avidez do poder sem que a nossa vida não seja um serviço. O verdadeiro Poder reside no serviço. Desejamos, lutamos pelo poder, mas esquecemos o poder maior - o serviço. Porque quem tenha ouvidos que oiça. "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de todos."
A exemplo de Cristo a vida do cristão é servir...

josé miguel

"Senhor, já vês que deixamos tudo para seguir-te."

A Igreja pelas leituras deste dia convida-nos a que a nossa vida seja um contínuo acção de graças pelo dom da vida, pelas graças que ao longo desta peregrinação Deus nos dá. E nós como agradecemos?
Na primeira leitura do livro do Eclesiástico a resposta é nos dada: "A oferta más grata ao Senhor é a que a oferece aquele que cumpre a sua lei. O que guarda os seus mandamentos oferece um sacrifício de acção de graças, o que faz favores ao próximo, oferece o melhor trigo..." Somos então convidados a oferecer sacrificios pelo Outro nosso irmão, que pode estar mesmo ao nosso lado, como caminho para Deus. Santificamos-nos pelo Outro, na medida em possamos ir ao seu encontro.
Neste sentido, nos fala o Evangelho. "Senhor, já vês que deixamos tudo  para seguir-te." Não bastam palavras... Deixar tudo, desprendermos-nos daquilo que nos liga aqui para ascender a algo bem maior, abrindo o coração a Deus e à sua vontade. E a vontade de Deus muitas vezes poderá passar por aquele que sofre e necessita de uma palavra de Amor e de Consolo. E em boa verdade, não precisamos muitas vezes de ir longe para esta missão, muitas vezes poderá ser na nossa casa, ou no nosso vizinho do lado, que muitas vezes pensamos que ali mesmo lado nada se passa.
Saibamos reconhecer no Outro, o rosto de Cristo, a pessoa de Deus...

josé miguel

Que devo fazer para alcançar a vida eterna?

A nossa vida é um dom de Deus. Somos de Deus e para Ele caminhamos. Por isso a nossa vida deve ser uma constante acção de graças, uma acção de agradecimento ao Ser De Onde Emanam Todas As Coisas, por ter concedido a graça desta peregrinação terrena.
"Quem louvará o Altíssimo no sepulcro...? O morto já não louva o senhor, porque já não existe."
Neste sentido a pergunta que fazemos nesta ocasião "que devo fazer para alcançar a vida eterna?" A resposta de Jesus é: "Vai e vende o que tens, dá o dinheiro aos pobres e assim terás um tesouro no Céu."
A nossa vida deve ser um desprendimento dos bens deste mundo em ordem a voltarmo-nos para Deus. Deixarmo-nos abandonar nas mãos de Deus. De que vale dizer que sou Cristão que cumpro todos os preceitos da minha fé se depois vivo agarrado à mundanidade.
Que nós Cristãos, saibamos aspirar às coisas do Alto e possamos viver este caminho de Deus e para Deus.

josé miguel

Na Solenidade da Santíssima Trindade

Depois de termos celebrado a Páscoa do Senhor, com o seu terminus na Solenidade de Pentecostes, somos convidados hoje a contemplar o mistério da Santíssima Trindade.
Mistério de um Deus que é Pai, que é Filho, que é Espírito Santo. Não somos chamados a compreender o mistério tão profundo, antes convidados a contemplar esta realidade metafísica.
Na primeira leitura do livro dos Provérbios está espelhada na sabedoria de Deus, na própria figura de Deus. "Antes que as montanhas e as colinas fossem criadas, eu nasci." A pessoa de Deus não é uma realidade formal com um passado, ou com um futuro. Deus é... Não num tempo, nem num espaço, mas na eternidade.
Na segunda leitura revela-nos a pessoa de Jesus Cristo, filho de Deus. "Por Ele obtivemos com a fé a entrada ao mundo da graça, na qual nos encontramos, por Ele podemos gloriar-nos de ter a esperança de participar na glória de Deus." Por Jesus Cristo temos a graça da Fé e o poder de participar na glória de Deus. Jesus Cristo é então mediador pela acção do Espírito Santo entre nós e o Pai.
No Evangelho Jesus fala-nos do "Espírito da Verdade". "Quando venha o Espírito da Verdade, Ele os irá guiando até à Verdade plena." Abrir o nosso coração à realidade de Deus. Renegamos Deus, porque temos medo de Deus, porque Deus é a nossa realidade e nós somos a realidade de Deus. Em última instância, não temos medo de Deus, temos medo de nós e da confrontação com a nossa realidade.
Saibamos aceitar o dom da vida, saibamos aceitar a nossa vida, com as nossas faltas e os nossos sofrimentos, assim como as nossas alegrias do quotidiano. Saibamos buscar Deus em nós, e não no exterior... Porque Ele vive em nós: sofre contigo, alegra-se contigo...

josé miguel

"a quem não se tornar pequeno, não entrará no Reino do Céus."

"Com maior sabedoria lhe concedeu dar-lhes em herança a lei da vida."
Somos chamados a contemplar o dom da vida. Dom que nos foi concedido por Deus a tartir de acto de Amor.
Falamos da vida. O que é para nós a vida? sabemos que hoje a vida é um valor cada vez mais colocado em causa. Temos diante dos nossos olhos o maior paradoxo de toda a História da Humanidade: por um lado a ciência que tenta prolongar a vida humana, por outro a ciência que tenta retirar a vida.
Cada vez mais Nietzsche tinha razão: o Homem querendo matar Deus para lugar ao Super-Homem. é necessária atenção e cuidado diante desta realidade.
E no Evangelho Jesus responde a esta questão actual: "a quem não se tornar pequeno, não entrará no Reino do Céus." E assim é... Saber ser humilde e aceitar a vida, com os sofrimentos e as alegrias que ela nos tem para oferecer, como dom de Deus e agradecer todos os dias.
A vida é um dom inalienável e não nos compete dá-la ou tirá-la. Saibamos ser humildes...

josé miguel

Acerca da Crise...

A Palavra de hoje remete-nos para as relações humanas de amizade e amor que estabelecemos durante a vida. Mais uma vez a Palavra é actual e é para hoje.
Hoje vivemos nas nossas vidas um periodo de algum sentimento depressivo e de algum mal-estar. Falamos de crise económica, crise política, mas não falamos da crise em que estão as nossas relações de Amor e Amizade. E esta é a crise na sua ampla profundidade, e não há mais nenhuma. Não inventemos outros nomes para dar à crise mundial em que vivemos - a Crise das Relações Humanas.
Desde amizades superficiais, passando por relações de Amor elas de superfície, sem que se conheça o Outro na sua integralidade. E se queremos uma amostra, analisemos as nossas conversas no nosso quotidiano e vejamos onde estas terminam sempre. Olhemos para aquilo que se passa no seio da base social - a Família!
Se temos medo do Amor, também temos medo de Deus, porque Deus é Amor e no Amor não há temor.

josé miguel

"Tenham sal em vós"

"Não confies no perdão de Deus para diminuir o pecado, dizendo: "A Sua misericórdia é grande e Ele perdoa todas as minhas culpas". E assim é... De que vale pedir perdão do meu pecado, esperando que Deus me perdoe se na minha vida perante Deus eu me recuso a mudar e encerro o meu coração À sua vontade? De nada vale... A conversão não é de um dia para o outro, é na verdade um caminho. Assim sendo o que é a confissão? Para que serve a confissão?

Assim nos fala Jesus no Evangelho. São palavras duras e exigentes para a nossa vida cristã que Ele nos transmite. Mas na realidade de que vale pedir perdão se não há mudança na nossa vida, se continuamos e teimamos não abrir o coração ao Espírito de Deus.

Neste sentido Jesus diz: "Tenham sal em vós" para que possamos ser testemunho e sinal de conversão para outros nossos irmãos, Um desígnio absoluto para todos os cristãos.

josé miguel

"Não há ninguém que faça milagres em emu nome e depois diga mal de mim." Mc 9, 30-37

A nossa vida de Fé terá de ser uma vida de relação com Deus. Não podemos dizer que somos de Deus quando não nos comportamos segundo uma vida de Deus. Essa relação é criada pela Oração. Acreditamos no poder da Oração?

Assim nos fala a primeira leitura em que devemos aspirar às coisas do Alto. "A sabedoria instrui e cuida daqueles que a buscam". Procurar Deus na nossa vida é um designio que está no coração do Homem, deixando-nos guiar pela sabedoria de Deus porque "os que servem a Sabedoria, servem o Senhor." Por isso não podemos dizer que amamos a Deus, quando o renegamos na nossa vida. É imperativo, saber colocá-lO no centro da nossa vida.

A esta afirmação, Jesus no Evangelho diz-nos "não há ninguém que faça milagres em meu nome e fale mal de mim." Bem sabemos que hoje existe os que confessam com a boca, mas não O sentem em seu coração. Em Cristo há um "Sim" e um "Não". De que vale confessar que somos de Cristo, quando nos falta a vida em Cristo. Como se vive em Cristo? Pela Fé, Esperança e Caridade...
Assim que Deus possa ser uma realidade na nossa mente, na nossa vontade e nosso coração.

josé miguel

Se algum quer ser o primeiro, que seja o último de todos e o servidor de todos. Mc 9, 30-37

Somos chamados à missão. Somos chamados ao serviço dos irmãos. Para isso a nossa disponibilidade e a nossa abertura de coração ao que nos é dado todos os dias devemos entendê-lo como vindo do Alto. "Mantém firme o coração e sê valente; não te assustes, no momento da adversidade." Assim nos fala a primeira leitura do livro do Eclesiástico. A nossa confiança está no Senhor, pois foi Ele que nos escolheu e nos predestinou. "Confia no Senhor e Ele cuidará de Ti." Porque tememos aceitar este Deus que se nos faz vida todos na nossa vida.

No Evangelho, relata-nos o episódio em que os discipulos discutiam entre eles quem era o maior. Jesus sem meias palavras lhes diz: "Se algum quer ser o primeiro, que seja o último de todos e o servidor de todos." Ser o primeiro implica servir. Sabemos que existem muitos que querem ser os primeiros, mas onde se situa o seu espírito de serviço aos irmãos? Exercer um cargo de liderança, implica sempre e em primeiro lugar o serviço. Também sabemos que esta é uma lição que já está mais que estudada, mas também sabemos que ainda não está sabida. Vale a pena estudá-la...

josé miguel

Del Beato Carlos de Foucauld, ermitaño y misionero en el Sahara

La virtud que el Señor recompensa, la virtud que él alaba es casi siempre la fe. Algunas veces, alaba el amor, como en el caso de Magdalena. Algunas veces la humildad, pero estos ejemplos son raros. Es casi siempre la fe la que recibe su aprobación y su alabanza... ¿Por qué?... Sin duda porque la fe es la virtud, aunque no la más alta (la caridad le pasa delante), por lo memos la más importante, porque es el fundamento de todas las otras, incluida la caridad, y también porque la fe es la más escasa...

    Tener fe, verdadera fe que inspira toda acción, esta fe en lo sobrenatural que despoja al mundo de su máscara y muestra a Dios en todas las cosas; la fe que hace desaparecer toda imposibilidad, que hace que las palabras de inquietud, de peligro, de temor no tengan ya sentido; la fe que hace caminar por la vida con serenidad, con paz, con alegría profunda, como un niño cogido de la mano de su madre; una fe que coloca al alma en un desapego tan absoluto de todas las cosas sensibles que son para ella nada, como un juego de niños; la fe que da tal confianza en la oración, como la confianza del niño que pide una cosa justa a su padre; esta fe que nos enseña que “todo lo que se hace fuera del agrado de Dios es una mentira”, esta fe que hace verlo todo bajo otra luz distinta ---a los hombres igual que a Dios---: ¡Dios mío, dámela! Dios mío, creo pero aumenta mi fe. Dios mío haz que ame y que crea, te lo pido por Nuestro Señor Jesucristo. Amén.  
 in evangelhoquotidiano.org

Na Solenidade de Pentecostes

O Evangelho de João nos apresenta Jesus, na tarde do Domingo de Páscoa, soprando o Espírito sobre seus discípulos, que estão reunidos no Cenáculo a portas fechadas com medo dos judeus.
Colocar Jesus agindo na tarde de Páscoa significa que Ressurreição e Pentecostes estão unidos. O Espírito vem quando a Comunidade está reunida para celebrar a memória da morte e ressurreição de Jesus.
O sopro de Jesus, dando o Espírito, nos recorda o sopro do Pai sobre o homem feito de barro, dando-lhe a vida. Jesus sopra sobre a Comunidade dando-lhe Vida, criando a Igreja.
Estar com as portas fechadas significa o bloqueio em que se encontram para testemunhar Jesus Ressuscitado. É a presença do Espírito que leva à continuidade da missão do Senhor, a instaurar a vitória da Vida.
Medo é sinal de morte, por isso eles, sem o Espírito estão amedrontados, ainda dominados pelo poder da morte.O sopro de Jesus dá a Vida, dá o Espírito Santo que faz nova todas as coisas.
Essa nova Humanidade forjada pela redenção, pela ressurreição de Jesus, porta o Espírito do Senhor para continuar sua missão salvífica.
Evidentemente essa missão redentora terá sua expressão no perdoar e no reter os pecados.
Pecado é ir contra a liberdade e a vida. Se existe o arrependimento e o propósito de mudança, existe o sinal da presença do Espírito. Contudo, se existe a perseverança no erro, na opção pela morte, se torna impossível perdoar – restituir a vida – já que a opção da própria pessoa foi a morte.Entendamos, não é a Igreja que não perdoa, ela não tem essa missão, ao contrário, ela trabalha o arrependimento favorecendo condições para isso, mas depende da pessoa abrir ou não seu coração ao Espírito. Será o Espírito, que é o Espírito da Vida, que provocará o arrependimento, que perdoará.
Peçamos ao Espírito Santo, o Espírto da Vida, da União, do Amor, que venha sobre nós, sobre as pessoas que amamos, sobre todos e recrie em nós o Homem segundo o Coração de Jesus, segundo os desejos de Deus. Assim, a partir de onde vivemos, o mundo será outro, será verdadeiramente um mundo onde reina a justiça e a paz. Não tenhamos medo de anunciar a Vida, de irmos contra a cultura de morte que nos é imposta através do consumismo, da valorização do prestígio, do ter, do levar vantagem e de tantas propostas que levam o Homem à escravidão e à morte.
Permitamos ao Espírito nos renovar, destruir em nós aquilo que é caduco, voltado à finitude, nos recriando como cidadãos livres!
Sejamos irmãos e filhos no Espírito.
in news.va

Di Sant'Agostino, vescovo

 La Chiesa conosce due vite, che le sono state rivelate e raccomandate da Dio, delle quali una è nella fede, l'altra nella visione; una appartiene al tempo della peregrinazione, l'altra all'eterna dimora; una è nella fatica, l'altra nel riposo; una lungo la via, l'altra in patria; una nel lavoro dell'azione, l'altra nel premio della contemplazione... La prima è simboleggiata nell'apostolo Pietro, l'altra in Giovanni. La prima si conduce interamente quaggiù fino alla fine del mondo, quando avrà termine; il compimento dell'altra è differito alla fine del mondo, ma, nel mondo futuro, non avrà termine.

        Perciò a Pietro il Signore dice: « Tu seguimi ». A proposito invece dell'altro: « Se voglio che lui rimanga finché io venga, a te che importa? Tu seguimi » (Gv 21, 22)...L'attività perfetta mi segua ispirandosi all'esempio della mia passione; la contemplazione già iniziata attenda il mio ritorno, perché quando verrò essa raggiungerà il suo compimento. La religiosa pienezza della pazienza segue Cristo fino alla morte, la scienza invece resta finché verrà Cristo, perché solo allora si manifesterà la sua pienezza. Qui nella terra dei mortali, noi sopportiamo i mali di questo mondo; lassù, nella terra dei viventi, contempleremo la bontà del Signore (Sal 27,13)....

        Nessuno, tuttavia, divida questi due insigni apostoli. Tutti e due vivevano la vita che si personificava in Pietro, e tutti e due avrebbero vissuto la vita che in Giovanni era raffigurata.
in evangelhoquotiodiano.org

De São João Crisóstomo, bispo

Imitemos a conduta dos apóstolos e não lhes seremos inferiores em nada. Com efeito não foram os seus milagres que os fizeram apóstolos, foi a santidade das suas vidas. É nisso que se reconhece um discípulo de Cristo. Essa marca foi-nos dada claramente pelo Senhor: quando quis traçar o retrato dos Seus discípulos e revelar o sinal que distinguiria os Seus apóstolos, disse: «Por isto é que todos conhecerão que sois Meus discípulos.» Que sinal é esse? Fazer milagres? Ressuscitar os mortos? De forma nenhuma. Então qual?  Todos os homens «conhecerão que sois Meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13,35).


O amor não é um milagre, mas uma obra: «É no amor que está o pleno cumprimento da lei» (Rm 13,10). [...] Tende, pois, amor em vós e estareis entre os apóstolos, mesmo na primeira fila. Quereis outra prova deste ensinamento? Vede como Cristo Se dirige a Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?» Não há nada que mais nos faça alcançar o Reino dos céus do que amar Cristo como Ele merece. [...] Que faremos para O amar mais do que os apóstolos? [...] Escutemos Cristo, esse mesmo Cristo que devemos amar: Se Me amas mais que estes, «apascenta as minhas ovelhas». [...] O zelo a compaixão, os cuidados, são actos e não são milagres. 

in evangelhoquotidiano.org

De la Carta de Diogneto

 Los cristianos no se distinguen de los demás hombres, ni por el lugar en que viven, ni por su lenguaje, ni por su modo de vivir. Ellos, en efecto, no tienen ciudades propias, ni utilizan un hablar insólito, ni llevan un género de vida distinto. Su sistema doctrinal no ha sido inventado gracias al talento y especulación de hombres estudiosos, ni profesan, como otros, una enseñanza basada en autoridad de hombres.

    Viven en ciudades griegas o bárbaras, según les cupo en suerte, siguen las costumbres de los habitantes del país, tanto en el vestir como en todo su estilo de vida y, sin embargo, dan muestras de un tenor de vida admirable y, a juicio de todos, increíble. Habitan en su propia patria, pero como forasteros; toman parte en todo como ciudadanos, pero lo soportan todo como extranjeros; toda tierra extraña es patria para ellos, pero están en toda patria como en tierra extraña... viven en la carne, pero no según la carne. Viven en la tierra, pero su ciudadanía está en el cielo. Obedecen las leyes establecidas, y con su modo de vivir superan estas leyes.

    Aman a todos, y todos los persiguen. Se los condena sin conocerlos. Se les da muerte, y con ello reciben la vida. Son pobres, y enriquecen a muchos; carecen de todo, y abundan en todo. Sufren la deshonra, y ello les sirve de gloria... Son ultrajados y ellos bendicen... Para decirlo en pocas palabras: los cristianos son en el mundo, lo que el alma es en el cuerpo. 
in evangelhoquotidiano.org

De Paolo VI, papa

Noi ora lasciamo correre il nostro pensiero ad un effetto proprio della Pentecoste, di questa misteriosa e meravigliosa animazione soprannaturale, prodotta dall'infusione dello Spirito Santo nel corpo visibile, sociale, umano dei seguaci di Cristo; ed è questo: la perenne giovinezza della Chiesa... L'umanità che compone la Chiesa, subendo la sorte del tempo è sepolta nella morte temporale, ma con ciò non si sospende, non si interrompe la testimonianza della Chiesa nella storia per il passare dei secoli; lo ha profetato e promesso Gesù: «Io sono con voi tutti i giorni, fino alla fine del mondo» (Mt 28,20). Lo aveva lasciato capire anche a Simone, quando gli impose un nome d'immortalità: «Tu sei Pietro, e su questa Pietra edificherò la mia Chiesa, e le potenze degli inferi non potranno prevalere contro di essa» (Mt 16,18).

    Si può subito obiettare, con tanta gente del giorno d'oggi: che la Chiesa sia permanente, può essere; dura da quasi venti secoli; ma proprio per questa sua durata, essa è antica, è vecchia... Ora la Chiesa sarà venerabile per la sua antichità ... ma, essi dicono, non è viva di quel respiro odierno ch'è sempre nuovo; non è giovane. L'obiezione è forte, e meriterebbe un lungo trattato... per rispondervi. Ma poi l'equazione perennità-giovinezza può bastare da sé alle menti aperte alla verità. Perché è proprio così, e «questo è cosa meravigliosa ai nostri occhi» (Mt 21,42): la Chiesa è giovane.

    E ciò che stupisce ancor più si è che i nervi della sua gioventù derivano dalla sua inalterabile persistenza nel tempo. Il tempo non fa invecchiare la Chiesa; la fa crescere, la provoca alla vita, alla pienezza... Muoiono, come tutti i mortali tutti coloro che umanamente compongono la Chiesa; ma essa, la Chiesa, non solo ha in se stessa un invincibile principio soprannaturale, ultra storico, di immortalità, ma possiede altresì energie incalcolabili di rinnovamento.
in evangelhoquotidiano.org

De São Pio de Pietrelcina, capuchinho

Maria, a Mãe de Jesus, sabia bem que a Redenção se faria através da morte de seu Filho; e, no entanto, também Ela chorou e sofreu, e quanto!
Se o Senhor Se vos manifestar, dai-Lhe graças; e se Ele Se esconder, fazei o mesmo; tudo isso é um jogo de amor. Que a Virgem Maria, na sua bondade, continue a alcançar-vos da parte do Senhor a graça de suportar sem vacilar as numerosas provas de amor que Ele vos dá. Desejo que chegueis ao ponto de morrer com Ele na cruz e que com Ele possais gritar: «Tudo está consumado».
Que Maria transforme em alegria todos os sofrimentos da tua vida. 

in evangelhoquotidiano.org

Na Solenidade da Ascensão do Senhor

Esta comemoração não tem um caráter cronológico, mas teológico-catequético. Lucas, nos Atos dos Apóstolos, quis afirmar que Jesus, o crucificado, ressuscitou e foi acolhido por Deus. Os dois anjos com vestes brancas são os mesmos que apareceram no dia de Páscoa, relatado em seu Evangelho.
O mesmo Lucas, autor do Evangelho que leva seu nome, escreveu nesse seu outro livro uma cena muito mais simples – Jesus se elevou aos céus perante seus discípulos. O céu, entendido a partir do Evangelho de Jesus, não é o além das estrelas e das nuvens. Isso seria um céu materializado, continuação do nosso mundo. Céu é a comunhão plena com o Pai, a sintonização absoluta com sua santíssima vontade e a vivência radical da caridade, do amor, a plenitude do amor fraterno, em total ágape e comunicação com a Trindade.
Jesus subiu ao céu no mesmo instante de sua morte, mas os discípulos só foram compreendendo isso aos poucos, a partir do terceiro dia. O Senhor volta para o Pai e, ao mesmo tempo, está conosco, ao nosso lado. Isso é possível porque Deus é onipotente, está em toda parte, em todo lugar. Principalmente porque ele nos ama e quem ama deseja ficar ao lado do ser amado.
Jesus está presente no mundo, no meio dos homens quando o testemunhamos, quando somos fiéis aos seus ensinamentos e praticamos a justiça, o amor e o perdão. Sua obra de redenção continua no mundo, através da ação da Igreja, através de nossa ação de batizados.
Somos os continuadores de sua missão redentora. Ele investe todos nós nessa missão ao dizer: “Toda autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei!”.
Ascensão não é despedida, afastamento de Jesus, mas outro modo de Ele estar presente ao nosso lado através de sinais. Por isso ele acrescenta: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”.
E os sinais serão nossa prática de caridade fraterna, nossa ida aos marginalizados, aos sofredores, nossa vida alicerçada nos valores do Reino e não nos contravalores de uma sociedade materialista e consumista.
in news.va

De San Juan Crisóstomo, obispo

Escuchaste hoy al bienaventurado Pablo... que, escribiendo, decía: De modo que si alguno está en Cristo, nueva creación es (2Co 5,17)...  Porque, dime, ¿qué provecho puede haber en ver un cielo nuevo y nuevas las demás partes de la creación? ¿Tanto como ganancia en ver a un hombre pasar del vicio a la virtud y del error a la verdad? Pues a esto, efectivamente, llamaba nueva creación aquel bienaventurado, y por eso añadió en seguida: Las cosas viejas pasaron; mira, ¡todas las cosas son hechas nuevas!; con ello nos daba a entender más o menos que, después de despojarse como de un vestido viejo de la carga de los pecados por medio de la fe en Cristo, los recién liberados del error e iluminados por el sol de justicia se ponían este nuevo y resplandeciente vestido y túnica de reyes. Por esto decía: Si alguno está en Cristo nueva creación es; las cosas viejas pasaron; mira, ¡todas las cosas son hechas nuevas!

    ¿Ves cómo el Señor cada día obra una nueva creación? Porque, dime, ¿qué otro hubiera persuadido a un hombre que con frecuencia consumía toda su vida en los placeres de la vida y que adoraba a las piedras y a la madera por creerlas dioses, a que de repente se lanzase a tal altura de virtud que pudiera, de una parte, despreciar y mofarse de todo aquello y ver piedras en las piedras lo mismo que madera en la madera, y de otra, adorar al creador de todas las cosas y preferir la fe en él a todos los bienes
de la vida presente?

    ¿Ves cómo se llama nueva creación a la fe en Cristo y al regreso a la virtud? Por tanto escuchemos todos, os lo suplico, los que fuimos iniciados antes y los que acaban de gustar la generosidad del Señor, la exhortación del Apóstol, que dice: Las cosas viejas pasaron; mira, ¡todas las cosas son hechas nuevas!, y olvidados de todo lo anterior, transformemos nuestra propia vida, como ciudadanos de un nuevo régimen de vida, y con el pensamiento clavado en la dignidad del que mora en nosotros, hablemos y obremos consecuentemente en todo.
in evangelhoquotidiano.org

Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo

Diz o Senhor: «Ainda um pouco, e deixareis de Me ver; e um pouco mais, e por fim Me vereis»  (Jo 16, 16). Aquilo a que Ele chama pouco é o nosso tempo actual, acerca do qual o evangelista João declara na sua epístola: «É a última hora» (1Jo 2, 18). Esta promessa [...] diz respeito a toda a Igreja, como também esta outra promessa: «E Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo» (Mt 28, 20). O Senhor não tardará em cumprir a Sua promessa: dentro em pouco, vê-Lo-emos e deixaremos de ter súplicas a fazer-Lhe, perguntas a dirigir-Lhe, porque deixaremos de ter que desejar, de ter que procurar.

Este pouco parece-nos muito porque ainda está a decorrer; quando tiver terminado, perceberemos quão curto foi. Que a nossa alegria seja portanto diferente da do mundo, sobre a qual está dito: «O mundo há-de alegrar-se.» Ao dar à luz este desejo, não sejamos sem alegria, mas como diz o apóstolo Paulo: «Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação» (Rom 12, 12). Porque a mulher que se prepara para dar à luz, com a qual no Senhor nos compara, rejubila muito mais com o filho que vai pôr no mundo do que se entristece com o sofrimento por que tem de passar. 

in evangelhoquotidiano.org

Di Concilio Vaticano II, LG 4 e 12

Per mezzo dello Spirito che dà la vita, « sorgente di acqua zampillante per la vita eterna » (Gv 4,14) il Padre ridà la vita agli uomini, morti per il peccato, finché un giorno risusciterà in Cristo i loro corpi mortali (Rm 8,11). Lo Spirito dimora nella Chiesa e nei cuori dei fedeli come in un tempio (1 Cor 3,16) e in essi prega e rende testimonianza della loro condizione di figli di Dio per adozione (Gal 4,6). Egli introduce la Chiesa nella pienezza della verità, la unifica nella comunione e nel ministero, la provvede e dirige con diversi doni gerarchici e carismatici, la abbellisce dei suoi frutti. Con la forza del Vangelo la fa ringiovanire, continuamente la rinnova e la conduce alla perfetta unione col suo Sposo. Poiché lo Spirito e la sposa dicono al Signore Gesù: « Vieni » (Ap 22,17)...

    La totalità dei fedeli, avendo l'unzione che viene dal Santo, non può sbagliarsi nel credere, e manifesta questa sua proprietà mediante il senso soprannaturale della fede di tutto il popolo, quando « dai vescovi fino agli ultimi fedeli laici » (S. Agostino) mostra l'universale suo consenso in cose di fede e di morale. E invero, per quel senso della fede, che è suscitato e sorretto dallo Spirito di verità, e sotto la guida del sacro magistero, il quale permette, se gli si obbedisce fedelmente, di ricevere non più una parola umana, ma veramente la parola di Dio (1 Ts 2,13), il popolo di Dio aderisce indefettibilmente « alla fede trasmessa ai santi una volta per tutte » (Gd 3), con retto giudizio penetra in essa più a fondo e più pienamente l'applica nella vita.

    Inoltre lo Spirito Santo non si limita a santificare e a guidare il popolo di Dio per mezzo dei sacramenti e dei ministeri, e ad adornarlo di virtù, ma « distribuendo a ciascuno i propri doni come piace a lui » (1 Cor 12,11), dispensa pure tra i fedeli di ogni ordine grazie speciali, con le quali li rende adatti e pronti ad assumersi vari incarichi e uffici utili al rinnovamento e alla maggiore espansione della Chiesa secondo quelle parole: « A ciascuno la manifestazione dello Spirito è data perché torni a comune vantaggio » (1 Cor 12,7).
in evangelhoquotidiano.org

Of Saint Teresa Benedicta of the Cross, carmelite

Who are you, sweet light, that fills me
and illumines the darkness of my heart?...
Are you the master who builds the eternal cathedral,
Which towers from the earth through the heavens?
Animated by you, the columns are raised high
And stand immovably firm.
Marked with the eternal name of God,
They stretch up to the light,
Bearing the dome
That crowns the holy cathedral,
Your work that encircles the world:
Holy Spirit, God's molding hand!...


Are you the sweet song of love
And of holy awe
That eternally resounds around the triune throne,
That weds in itself the clear chimes of each and every being?
The harmony
That joins together the members to the Head,
In which each one
Finds the mysterious meaning of being blessed
And joyously surges forth,
Freely dissolved in your surging:
Holy Spirit, eternal jubilation!
in evangelhoquotidiano.org

De Santa Teresa Benedicta de la Cruz, carmelita descalza

¿Quién eres, dulce luz que me inundas
alumbrando las tinieblas de mi corazón?
Tu mano me guía como una madre
Si me soltaras
ningún paso ya sabría dar.
Tú eres el espacio
que entraña en si todo mi ser y me ampara.
Lejos de ti me hundiría en el abismo de la nada
de la que me salvaste y levantaste a la luz.
Tú, más cerca de mí que yo misma
más interior que mi interior
y al mismo tiempo inaccesible,
más allá de todo nombre:
Espíritu Santo- Amor eterno.

¿Eres Espíritu de plenitud y de poder
con que el Cordero rompe los sellos
de los designios divinos? (Ap 5,7)
Enviados por Ti, los mensajeros del juicio,
van por el mundo con la espada afilada
para separar el reino de la luz
del reino de las tinieblas (Ap 6,2s).
Habrá un cielo nuevo y una tierra nueva (Ap 21,1),
y todo recobrará el lugar que le pertenece,
gracias a tu aliento:
Espíritu Santo – Poder victorioso! 
in evangelhoquotidiano.org

No VI Domingo do Tempo Pascal

A primeira leitura tirada dos Atos dos Apóstolos nos apresenta em seu primeiro parágrafo a discussão da necessidade ou não de os pagãos serem circuncidados antes de serem batizados. A discussão entre fariseus, Paulo e Barnabé é muito grande. A Comunidade de Antioquia – formada também por não judeus, que devia prestar contas à de Jerusalém, envia a ela alguns de seus membros, entre eles Paulo e Barnabé para que tratassem dessa questão. Em resposta, a Igreja de Jerusalém envia dois de seus líderes – Judas e Silas – para que levassem suas mensagens, tanto escrita como oral.
Chegam a Antioquia os quatro - Paulo, Barnabé, Judas e Silas - e anunciam a mensagem da Comunidade de Jerusalém: em nome dela e do Espírito Santo nada lhes deve ser imposto, apenas a abstenção de gestos que pudessem demonstrar crenças pagãs.
A segunda leitura extraída do Livro do Apocalipse nos fala da perfeição da Jerusalém do Alto. O número doze de suas portas, os doze anjos, as doze tribos, os doze alicerces, a justificativa da ausência de um templo “o seu Templo é o próprio Senhor”, sol e lua são desnecessários, já que a glória de Deus é a sua luz, tudo isso mostra a perfeição dessa cidade, a Cidade de Deus.
Finalmente o Evangelho de João mergulha-nos no amor de Deus. “Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada.” Essa vinda está relacionada com o Espírito que o Pai enviará para nos recordar tudo o que o Filho nos disse. E o que Jesus nos falou foi do amor de Deus, do perdão, da misericórdia, da partilha de vida e de bens, de fraternidade.
Podemos concluir, para nossa vida, que somos chamados a uma vida de perfeição e que ela terá sua plenitude na Jerusalém Celeste, ou seja, na Casa do Pai. Ali só poderá entrar quem amou, pois o amor é a norma para lá se viver. Contudo, para nossa alegria e felicidade, não precisamos passar para a outra vida para sentirmos a presença do amor de Deus em nossa vida. Ele já nos é dado pelo acolhimento ao Espírito Santo, que nos recordará as lições de amor dadas pelo Redentor e nos ensinará o que fazer nas novidades da vida.
in news.va

Di San Cromazio di Aquileia, vescovo

“Spogliatolo, gli misero addosso un manto scarlatto e, intrecciata una corona di spine, gliela posero sul capo” (Mt 27,28-29). E' come re che Cristo è rivestito di una tunica rossa e in quanto principe dei martiri..., perché risplende del suo sangue sacro come di una stoffa preziosa. In quanto vincitore riceve la corona, poiché è a chi vince che normalmente si attribuisce una corona... Ma si può notare che la tunica rossa è anche simbolo della Chiesa che, stando nel Cristo re, brilla di gloria regale. Di qui il titolo di “stirpe regale” che gli dà Giovanni nell'Apocalisse (1,6)... In effetti, la stoffa scarlatta è una cosa preziosa e regale. Benché sia un prodotto naturale, cambia di qualità quando la si immerge nella tintura e cambia d'aspetto... Senza valore in se stessa, una volta trasformata diventa un prodotto prezioso. E' così anche di noi: senza valore per noi stessi, la grazia ci trasforma e ci dà valore, quando [nel nostro battesimo] siamo stati immersi per tre volte, come la stoffa di porpora, nella 'tinta scarlatta' spirituale, il mistero della Trinità...

    Possiamo ancora notare che il manto rosso è anche il simbolo della gloria dei martiri, poiché, preso il colore del proprio sangue sparso, ornati del sangue del martirio, essi brillano in Cristo come una preziosa tunica scarlatta. Una volta la Legge prescriveva di offrire stoffe scarlatte per ornare il tabernacolo di Dio (Es 25,4); i martiri, di fatto, sono l'ornamento della Chiesa di Cristo...

    La corona di spine posta sulla testa del Signore è il simbolo del nostro radunarci, di noi venuti alla fede da tutte le nazioni. Non eravamo che spine, cioè peccatori; ma, una volta giunti a credere in Cristo, siamo diventati una corona di giustizia, perché abbiamo cessato di pungere o ferire il Salvatore e coroniamo la sua testa con la professione della nostra fede... Sì, una volta eravamo spine, ma ... siamo diventati pietre preziose.
in evangelhoquotidiano.org

Of Saint Hilary, bishop

Our Lord has allowed no doubt or uncertainty regarding so great a mystery... Hear him revealing to the apostles everything we need to know to believe: “I am the way, the truth and the life. No one comes to the Father except through me. If you know me then you will also know my Father... Whoever has seen me has seen the Father. How can you say: 'Show us the Father'? Do you not believe that I am in the Father and the Father is in me?”... Therefore he who is the way is not leading us along paths with no conclusion or in a desert without a way; he who is the truth has no desire to deceive us with lies; he who is the life will not abandon us in errors that end in death... “No one comes to the Father except through me”: the way to the Father passes through the Son...

“If you know me then you will also know the Father.” We see the man, Christ Jesus..., his outward aspect, namely his human nature...; so how is it that to know him is to know the Father also? In the mystery of the body he took, our Lord makes known the divinity that is in the Father, while keeping to a certain order...: “If you know me, you will know him and see him”... He makes a distinction between the moment of seeing and that of knowing; he says they must recognize the one who is speaking to them and they will see...; he has to teach them to recognize the divine nature within him.

These words, for which they were unprepared, trouble Philip. He sees a man and this man claims to be the Son of God... The Lord says to him that he has seen the Father and that therefore he knows him because he has seen him. The limitations of his humanness prevent Philip from understanding any such statement... That is why he answers that he has not seen the Father and asks the Lord to show him to him. Not that he wants to see him with his bodily eyes but he is asking to be enabled to understand who it is that he sees... Expressing a desire to understand rather than to see, he adds: “That will be enough for us”.

in evangelhoquotidiano.org

De la B. Teresa de Calcuta, religiosa

“Dios ama al que da con alegría”, dice San Pablo (2 Cor 9,7) El mejor medio para manifestar nuestro agradecimiento a Dios y a los demás, es aceptarlo todo con alegría. Un corazón alegre es el resultado lógico de un corazón ardiente en amor. Los pobres se sentían atraídos por Jesús porque en él habitaba algo mayor que él, irradiaba esta fuerza a través de sus ojos, sus manos, por todo su cuerpo. Todo su ser manifestaba la entrega de sí mismo a Dios y a los humanos.

    ¡Que nada nos pueda preocupar de tal modo que nos llene de tristeza y de desánimo, que nos quite el gozo de la resurrección! La alegría no es una simple cuestión de temperamento cuando se trata de servir a Dios y a las almas; exige siempre un esfuerzo. Esto es una razón más para intentar adquirirla y hacerla crecer en nuestros corazones. Incluso, si tenemos poco para compartir, siempre nos quedará la alegría que nace de un corazón enamorado de Dios.

    Por todas partes del mundo, la gente está sedienta y hambrienta del amor de Dios. Nosotros respondemos a esta necesidad cuando sembramos la alegría. Es una de las mejores fortalezas contra la tentación. Jesús puede tomar plena posesión de un alma que se abandona en él con alegría.   

in evangelhoquotidiano.org

Dos Sermões de Isaac da Estrela, monge cisterciense

Professo todo o respeito pela fiel e pertinente explicação da vinha [da parábola de Mateus 20,15] enquanto Igreja universal: a vinha como representação de Cristo; os ramos como representação dos cristãos; o agricultor e proprietário como representação do Pai celeste; o dia como representação do tempo na sua totalidade ou da vida do homem; as horas representando as idades do mundo ou do indivíduo; a praça representando a actividade agitada do mundo, ávido de dinheiro.


Pessoalmente, porém, gosto de considerar a minha alma e o meu corpo, isto é, a totalidade da minha pessoa, como uma vinha. Não devo negligenciá-la, mas laborar, trabalhar para que ela não seja abafada por outros ramos ou por raízes alheias, nem incomodada pela profusão de rebentos no seu crescimento natural. Devo mondá-la para que não desenvolva demasiado sarmento, podá-la para que lhe nasçam mais frutos. Devo circundá-la com uma vedação para que não fique à mercê da pilhagem por quem passa na estrada, e sobretudo para que o javali da selva [...] não a devaste (cf Sl 79,14). Devo cultivá-la com o maior dos cuidados para que a cepa original da vinha escolhida não degenere, para que não se torne uma vinha abastardada, incapaz de alegrar Deus e os homens (cf Sl 103,15) ou talvez susceptível de os entristecer. Devo protegê-la com aturada vigilância para que o fruto que tanto trabalho custou e que por tanto tempo foi esperado não seja clandestinamente roubado por aqueles que, às escondidas, devoram o infeliz (Hab 3,14), para que não desapareça de repente numa devastação imprevista. Eis porque o primeiro homem recebeu a ordem de cultivar e guardar o Éden como se fosse uma vinha (Gn 2,15). 

in evangelhoquotidiano.org