quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce...

Este é um dia para a memória...

Irá nascer aqui um espaço de pensamento e reflexão sobre o que se vai passando em Portugal e no mundo.

Tantos e tantos que andam para aí fazer história (sabe Deus como), este quer ser um espaço para fazer história. Uma história de intervenção, uma história do presente. Não uma história de um passado. Afinal o positivismo ainda não acabou. Essas são outras questões...

Uma história que passa a vida a investigar o que se passou no passado. É uma ignóbil porcaria... Aqui tentamos pegar num jornal diário, ou noutro tipo de imprensa e por aí fora e analisar com a experiência do passado e olhar o presente.

Há muito que a História do Presente vem sendo reivindicada. Certos senhores que estão ligados ao poder da história, ligados a outros interesses, já sei o que pensam sobre isto. Não concebo uma história que anda a estudar no meio do bulor, do pó e dos pergaminhos. Marcaram um tempo e uma época, mas só interessam para conhecimento não para viver disso. A partir desses pergaminhos devemos retirar e analisar a história presente e intervir nesta sociedade capitalista, consumista e materialista.

Um historiador não é um "rato de biblioteca", é um cientista social que deve estar no mundo e entender o mundo com a experiência do passado e intervir no presente. Os historiadores não são elites de saber. Têm que tomar posições firmes e não calar, aquilo que nos querem calar face a acontecimentos actuais que são mais ditatoriais que outra coisa. Viver fechados em bibliotecas, gabinetes e arquivos... Isso não é nada!!!

Em Portugal, não se discute nada, nem se discute, graças aos feudalismos no Reino da História.

Aqui vou partir pedra...

Fazer a História, o Pensamento e a Memória na viragem do século...

E não me venham com a conversa que isto não é impossível, pois eu seu que é possível e é preciso ter força para resistir aos sistemas corporativos e feudais do Reino da História...