segunda-feira, 30 de junho de 2014

Segue-me

Mas quantas espécies de proposições há? Talvez asserção, pergunta e ordem? Há um número incontável de espécies: incontáveis espécies diferentes de aplicação daquilo a que chamamos "símbolos", "palavras", "proposições". E esta multiplicidade não é nada fixo, dado de uma vez por todas; pelo contrário, novos tipos de linguagem, novos jogos de linguagem, como poderíamos dizer, surgem e outros envelhecem e são esquecidos.

De L. Wittgenstein, filósofo
FOTO: soturnaprimavera.blogspot.com

domingo, 29 de junho de 2014

Tu és Pedro e dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus

Houve falsos profetas no povo de Israel, e entre vós também aparecerão falsos mestres que introduzirão heresias perniciosas; negarão o Senhor que os resgatou e atrairão sobre si repentina destruição. Muitos seguirão as suas doutrinas dissolutas, por causa deles, o caminho da verdade cairé em descrédito. levados pelo amor ao dinheiro, procurarão, com palavras enganosas, explorar-vos. Mas o julgamento contra eles já há muito que começou, e a sua destruição não vai tardar.

De Pedro PP.
Foto: paroquiageraldomajela.com.br

sábado, 28 de junho de 2014

Teu pai e eu andávamos à tua procura



Cada vida é um ponto de vista sobre o universo. Em rigor, o que ela vê não o pode ver outra. Cada individuo - pessoa, povo, época - é um órgão insubstituível para a procura da verdade. Eis como esta, que por si mesma é alheia às variações históricas, adquire uma dimensão vital. Sem o desenvolvimento, a mudança perpétua e a inesgotável aventura que é a vida, o universo, a omnímoda verdade, permaneceria ignorada.


De Ortega y Gasset, filósofo
FOTO: coladaweb.com

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Sou manso e humilde de coração

Quando dizemos de alguém que "tem um grande coração", estamos a referir-nos à pessoa, e não ao órgão biológico. O coração é símbolo da totalidade da pessoa humana. Celebrar ok Sagrado Coração de Jesus é fazer memória de Cristo a partir do íntimo da Sua pessoa, é recordar o amor de Deus, manifestado plenamente em Jesus desde o Natal até à Páscoa, mas de modo especial na Paixão. Na cruz, Jesus morre de amor pela humanidade, esse "é o preço da nossa salvação, saído daquela divina fonte, isto é, do íntimo do Seu coração, para dar aos sacramentos da Igreja o poder de conferir a vida da graça e se tornar para aqueles que vivem em Cristo uma fonte de água viva que jorra para a vida eterna", afirmava São Boaventura. Esta solenidade, que teve como principais promotores São João Eudes e Santa Margarida Maria Alacoque, permite que "recordemos com alegria as maravilhas" do amor de Cristo e os "infinitos tesouros da caridade" do Seu coração.

De José Ferreira, ssp, in Litúrgia Diária
FOTO: papeldeparede.etc.br

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A casa edificada sobre a rocha e a casa edificada sobre a areia



O sacerdócio reservado aos homens, como sinal de Cristo-Esposo que se entrega na Eucaristia, é uma questão que não se põe em discussão, mas pode tornar-se particularmente controversa se se identifica demasiado a potestade sacramental com o poder. Não se esqueça que, quando falamos de potestade sacerdotal, estamos na esfera da função e não na da dignidade e da santidade. O sacerdócio ministerial é um dos meios que Jesus utiliza ao serviço do Seu povo, mas a grande dignidade vem do Baptismo, que é acessível a todos.


De Francisco PP. in Exort. Apost. Evangelii Gaudium, nº 104
FOTO:institutosantacruz.wordpress.com

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Pelos frutos os conhecereis

Nos países da periferia da Europa a corrupção não é um acidente. Ela não é combatida pelo sistema porque é a própria garantia da manutenção das elites e da casta que manda e lucra. O capitalismo rentista, em que as fortunas são feitas à conta do Estado e do contribuinte, tem a desigualdade económica e política como condição de existência. Só uma sociedade em que a maioria da população é expulsa do campo da decisão política permite o seu roubo e empobrecimento continuado.

De Nuno Ramos de Almeida, in rtp.pt
FOTO: elartedelaestrategia.blogspot.com

terça-feira, 24 de junho de 2014

A Catequese hoje: uma reflexão

De que serve a um pai querer que o seu filho seja educado numa na qual ele afirma que acredita, mas que não professa? Pode uma mãe exigir ao seu filho que vá à missa, que comungue, que se confesse, quando ela fica fora da igreja na conversa, ou não frequenta a eucaristia dominical? Com que propósito?
A sociedade encontra-se num ponto de viragem. Somo ensinados hoje a agir sem levantar ondas, sem darmos testemunho, sem nos fazermos notar. E o mesmo se passa com a religião. Os pais têm a fé suficiente para porem os seus filhos na catequese, na esperança de que os catequistas os eduquem, mas esquecem-se que a primeira catequese é em casa, e que é lá que se deve dar a verdadeira educação na fé, principalmente através do exemplo.

De Ricardo Perna, jornalista, in familiacrista.com
FOTO: tribunahoje.com

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Tira primeiro a trave da tua vista

E temos o campeonato de futebol... o novo mar para os velhos do Restelo (ressalva importante: estou a falar do contexto português e não do contexto brasileiro, no qual não me imuscuo de maneira nenhuma). Porque nos esquecemos da crise, porque há coisas mais importantes, porque eles (os futebolistas) é que ganham o dinheiro. Pois eu digo: porque eles nos trazem e vêm com junho. Trazem-nos a capacidade de sonhar, trazem-nos sentimento de pertença a um povo, trazem-nos emoções, trazem-nos bandeiras nas janelas, trazem-nos convívio com os vizinhos a quem na maior parte das vezes não dizemos mais do que "bom dia".

De Rita Bruno, jornalista, in Revista FAMÍLIA CRISTÃ
FOTO: fann1portugal.wordpress.com

sábado, 21 de junho de 2014

Não vos inquieteis com o dia de amanhã


O objecto é, por assim dizer, um pólo de identidade sempre dotado de um sentido preconcebido e por realizar; em cada momento da consciência, ele é o índice de uma intencionalidade não-ética que constitui o seu sentido e que pode ser problematizada e tornar-se explícita.

De Edmund Husserl, filósofo
Foto: ufoportugal.blogspot.com

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Onde estiver o teu tesouro aí estará o teu coração

La Corona debe buscar la cercanía con los ciudadanos, saber ganarse continuamente su aprecio, su respeto y su confianza; y para ello, velar por la dignidad de la instituición, preservar su prestigio y observar una conducta íntegra, honesta y transparente, como corresponde a su función institucional y a su responsabilidad social. Porque sólo de esa manera se hará acreedora de la autoridad moral necesaria para el ejercicio de sus funciones. Hoy más que nunca los ciudadanos demandan con toda razón que los principios morales y éticos inspiren - y la ejemplariad presida - nuestra vida pública. Y el Rey, a la cabeza del Estado, tiene que ser no sólo un referente sino también un servidor de esa justa y legitima exigencia de los ciudadanos.

De Filipe VI, rei de Espanha
Foto: hola.com


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Orai assim

Todos nós provamos simpatias e antipatias, e talvez neste momento estejamos irritados com alguém. pelo menos digamos ao Senhor: "Senhor, estou irritado com este, com aquela. Peço-Vos por ele e por ela." Rezar pela pessoa com quem estamos irritados é um belo passo rumo ao amor, e é um acto de evangelização. Façamo-lo hoje mesmo. Não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno!

De Francisco PP., in Exort. Apost. Evangelii Gaudium, nº 101
Foto: dn.pt

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Teu Pai, que vê no que está oculto, te dará a recompensa

A grande bandeira do governo de Maduro, herdada do seu carismático antecessor, Chávez, é a melhoria das condições de vida da população mais pobre. Apesar de terem sido investidas dezenas de milhares de milhões de euros (senão mais) em variados programas sociais, a verdade é que as enormes desigualdades existentes na sociedade venezuelana estão longe de estar resolvidas. Algo se fez, mas o nível de desperdício e corrupção fez com que boa parte desse dinheiro se evaporasse sem resultados proporcionais que justificassem o seu dispêndio.

De Rolando Santos, in Revista FAMÍLIA CRISTÃ
FOTO: pdt.org.br

terça-feira, 17 de junho de 2014

Amai os vossos inimigos

Concentrar a análise do jogo Alemanha-Portugal na actuação do árbitro sérvio Milorad Mazic é meio caminho para nova derrota. é não perceber que o que se passou na Arena Fonte Nova. É esconder os erros próprios com acusações a terceiros. A única esperança é que as críticas de Paulo Bento à arbitragem não sejam mais do que estratégia de contenção de danos psicológicos nos jogadores, que certamente terão saído do relvado envergonhados com tão fraca exibição. No lance do primeiro golo alemão, João Pereira toca em Götze. Pode questionar-se se o árbitro marcaria penalti se fosse na área alemã (é verdade que não marcou uma falta clara sobre Éder aos 75'), mas objectivamente há contacto. Até considero que a expulsão de Pepe é algo exagerada, mas em primeiro lugar deve criticar-se o jogador. Como é que um futebolista experiente (e com o historial de Pepe) arrisca tocar na cabeça do adversário?

De Hugo Daniel Sousa, jornal PÚBLICO
Foto: fifa.com

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Dá a quem te pedir e não voltes as costas a quem te pede emprestado

Ao estabelecer a Lei, o Pentateuco constituía uma mensagem obrigatória que ajudava a configurar e preservar o povo tal como o povo tinha moldado e conservado essa literatura religiosa. Não se pode pedir aos textos informação histórica, porque não foi esse o objectivo. Eles não constituem um livro de história, independentemente do valor que possam ter para uma história do povo bíblico. Estão impregnados de carácter religioso: são o testemunho da fé de um povo ao longo de numerosas gerações. O importante para os escritores não era relatar o passado de forma fidedigna, mas remontar ou fazer uma referência ao passado longínquo como fundamento para iluminar a vida presente e tirar lições para ela. Considerar os escritores do Pentateuco (e bíblicos em geral) como biógrafos ou historiadores em sentido moderno não é a melhor posição para captar o que eles quiseram dizer.

De Armindo dos Santos Vaz, padre e doutor em Sagrada Escritura, in Pentateuco, UCP
FOTO: saudesabervirtude.blogspot.com

domingo, 15 de junho de 2014

Na Solenidade da Santíssima Trindade


Do Coro de Solistas da Catedral de Notre Dame de Paris...

sábado, 14 de junho de 2014

Eu digo-vos que não jureis em caso algum

Situa-se aqui um problema bem vivo das nossas famílias. Graças aos novos meios de comunicação, blogues, redes sociais e outros contactos, é possivel que a família acabe composta por um grupo de solitários, que fingem uma relação virtual na net para evitar a dureza e dificuldade da verdadeira vida familiar. Criando uma personalidade, um avatar mítico, ocultamos a nossa individualidade e substituímos essa ilusão pela verdade, tantas vezes exigente, do contacto humano. Deste modo, a família desaparece atrás da facilidade enganadora de relações falsas, passadas num campo virtual.


De João César das Neves, economista, in Revista FAMÍLIA CRISTÃ
Foto: smh.com.au

sexta-feira, 13 de junho de 2014

De palavras estamos cheios, mas de obras vazios


Festa de Santo António, presbítero


A linguagem é viva, quando falam as obras. Calem-se, portanto, as palavras e falem as obras. De palavras estamos cheios, mas de obras vazios; por este motivo nos amaldiçoa o Senhor, como amaldiçoou a figueira em que não encontrou fruto, mas somente folhas. Diz São Gregório: "Há uma norma para o pregador: que faça aquilo que prega". Em vão pregará os ensinamentos da lei, se destrói a doutrina com as obras.


Dos Sermões de Santo António de Lisboa, presbítero
Foto: avisosdoceu.tv

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Todo aquele que se irar contra o seu irmão será submetido a julgamento

A mensagem profética de Jesus impressionava particularmente os excluídos. A sua forma de apresentar e falar de Deus provocava entusiasmo nos sectores mais mais sensíveis e desprovidos da Galileia. Era o que necessitavam ouvir: Deus preocupa-se com eles. Mediante uma linguagem poética, Jesus, na linha dos grandes profetas, encontrava a força e o vigor para sacudir as consciências e despertar os corações para o mistério de Deus vivo. Jesus apresenta a todos um Deus compassivo, com entranhas de misericórdia, que acolhe com alegria a todos os que necessitavam de ajuda. Além de "poeta da compaixão", Jesus é também "curador da vida": alguém que contagia saúde e vida, e junto d' Ele não há lugar para a tristeza ou solidão. No Seu itinerário de defesa dos últimos, sublinha que o caminho que conduz a Deus passa, sobretudo, pela compaixão com os pequenos e os excluídos.

De Mário dos Santos, sacerdote paulista, in Revista SÍNTESE
Foto: acomunicar.org

quarta-feira, 11 de junho de 2014

O apóstolo do Brasil



Memória de São Barnabé, apóstolo

José de Anchieta fez ali um grande trabalho no colégio. Ensinou língua portuguesa aos filhos dos índios e portugueses. Tornou-se um grande conhecedor da língua e cultura tupi para evangelizar os índios. Compôs a primeira gramática de língua tupi. Também em tupi escreveu um catecismo, peças de teatro e hinos. Mais: compôs poemas e obras em português, latim, tupi-guarani. Do tempo em que esteve em São Paulo escreveu duas grandes obras latinas: "De gestis Mendis de Saa (Os feitos de Mem de Sá) e De Beata Virgine Dei Matre Maria (O poema da Virgem).
A primeira é uma epopeia considerada a primeira obra literária das Américas (é anterior aos Lusíadas de Camões).
A segunda está ligada a um dos episódios mais complicados da sua vida. Em 1563 acompanhou o Pe. Nóbrega na negociação da paz entre portugueses e índios tamoios. Lembrou D. Odilo P. Scherer, cardeal-arcebispo de São Paulo, em o Estado de São Paulo que estes ameçavam a colónia de São Vicente e Anchieta se entregou como refém dos índios, dando assim provas de sinceridade na proposta de paz.

De Sílvia Júlio, jornalista FC, in Revista FAMÍLIA CRISTÃ
FOTO: valeverdefm.com.br

terça-feira, 10 de junho de 2014

Anuncio-vos uma grande alegria


Memória do Santo Anjo da Guarda de Portugal

Para quantos estão feridos por antigas divisões, é difícil aceitar que os exortemos ao perdão e à reconciliação, porque pensam que ignoramos a sua dor ou pretendemos fazer-lhes perder a memória e os ideais. Mas, se virem o testemunho de comunidades autenticamente fraternas e reconciliadas, isso é sempre uma luz que atrai. Por isso me dói muito comprovar como em algumas comunidades cristãs, e mesmo pessoas consagradas, se dá espaço a várias formas de ódio, divisão, calúnia, difamação, vingança, ciúme, a desejos de impor as próprias ideias a todo o custo, e até perseguições que parecem uma implacável caça às bruxas. Quem queremos evangelizar com estes comportamentos?

Da Exort. Apost. Evangelii Gaudium, nº 100, de Francisco PP.
Foto: canaltech.com.br 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Bem-aventurados os pobres em espírito


Memória de Santo Efrém, diácono e doutor da Igreja

É paradoxal que, nestes dias onde a técnica permite a mais fluida comunicação, os homens estejam cada vez mais separados pela tecnologia do que unidos pela relação. Pois "comunicar não é apenas exprimir ideias ou manifestar sentimentos; no seu mais profundo significado, é doação de si mesmo, por amor; ora, a comunicação de Cristo é Espírito e Vida." (CP, nº 11) Aprender de Cristo, o Comunicador Perfeito, é doar-se por amor à humanidade, onde a comunicação permitida pela técnica deveria ampliar esta ambição vital para qualquer usuário.

De José André Ferreira, director da Revista Litúrgia Diária, in Revista LITÚRGIA DIÁRIA
FOTO: panoramio.com

domingo, 8 de junho de 2014

sábado, 7 de junho de 2014

Este é o discípulo que escreveu estes factos e o seu testemunho é verdadeiro

Dentro do Povo de Deus e nas diferentes comunidades, quantas guerras! No bairro, no local de trabalho, quantas guerras por invejas e ciúmes, mesmo entre cristãos! O mundanismo espiritual leva alguns cristãos a estar em guerra com outros cristãos que se interpõem na sua busca pelo poder, prestígio, prazer ou segurança económica. Além disso, alguns deixam de viver uma adesão cordial à Igreja por alimentar um espírito de contenda. Mais do que pertencer à Igreja inteira, com a sua rica diversidade, pertencem a este ou àquele grupo que se sente diferente ou especial.

Da Exort. Apost. Evangelii Gaudium, nº 98, de Francisco PP.
Foto: cariricaturas.blogspot.com

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Apascenta os Meus cordeiros, apascenta as Minhas ovelhas

Memória de São Noberto, bispo

Na verdade, não é só um acórdão do TC que tem de ser aclarado. É este regime de infinitas tretas em que demasiada gente - ministros, juízes, secretários gerais - não têm coragem de fazer aquilo que se impõe. Uns agarram-se a princípios abstractos de igualdade, proporcionalidade, protecção de confiança ou razoabilidade ignorando olimpicamente o estado do país. Outros só fazem orçamentos de desenrasca, sem um vislumbre de reformas sistemáticas ou de medidas estruturais. Seria caso para dizer "estão bem uns para os outros", não fosse no meio de uns e de outros estarmos nós.

De João Miguel Tavares, in rtp.pt
Foto: forumcompetitividade.org

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Sejam consumados na unidade

Memória de São Bonifácio, bispo e mártir

Naturalmente, o pai é essencial logo desde início, mas mais como apoio encorajador da mãe que como elemento vital para o recém nascido. Este último, com efeito, não se concebe separado da suja mãe até ao sexto mês e, portanto, sabe viver apenas em função e através da sua mãe durante muitos meses, precisamente aqueles logo a seguir ao parto, que frequentemente representam para a mulher um momento bastante difícil e cansativo, com consequências como, por exemplo, a depressão pós-parto.
Porém sem entrarmos na infinita casuística de possíveis gravidezes, de possíveis partos, de possíveis pós-partos, aqui apenas se quer reflectir sobre a ambivalência de sentimentos e de pensamentos ligados ao nascimento de um filho, do ponto de vista de uma mãe.

De Emilia Palladino, in Revista FAMÍLIA CRISTÃ
FOTO: vinefortmyers.com

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Para que sejam um como Nós

Este obscuro mundanismo manifesta-se um muitas atitudes, aparentemente opostas mas com a mesma pretensão de "dominar o espaço da Igreja". Em alguns, há um cuidado exibicionista da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas não se preocupam que o Evangelho adquira uma real inserção no povo fiel de Deus e nas necessidades concretas da história. Assim, a vida da Igreja transforma-se numa peça de museu ou numa possessão de poucos. Noutros, o próprio mundanismo espiritual esconde-se por detrás do fascínio de poder mostrar conquistas sociais e políticas, ou numa vanglória ligada à gestão de assuntos práticos, ou numa atracção pelas dinâmicas de autoestima e de realização autorreferencial.

Da Exort. Apost. Evangelii Gaudium, nº 95, de Francisco PP.
FOTO: viajeaqui.abril.com.br

terça-feira, 3 de junho de 2014

Pai, glorifica o Teu Filho

Memória de São Carlos Lwanga e companheiros, mártires

Não será tão cedo que viveremos um mês como este, marcado por tantas solenidades e festas religiosas, onde até abundam os feriados, pelo menos os municipais, para podermos dar largas a momentos de encontro nos desencontros da rotina habitual, retomarmos o esforço de sermos construtores de pontes de proximidades factuais em vez de muros que dividem ou nos escondem, ainda que não impeçam encontros virtuais. Tudo depende do espírito com que quisermos viver estas celebrações religiosas imbuídas de tradições populares, mas cuja essência tem uma mensagem de comunhão ou comunicação plena de um Deus que Se fez homem, que, regressando para junto d' Aquele que o enviara, mandou o Espírito para entendermos que continua junto de nós como pão da vida, enviando-nos a todos como anunciadores da Sua mensagem, tal como fizeram os santos que comemoramos.

De Francisco Rebelo, sacerdote paulista, in Revista FAMÍLIA CRISTÃ
FOTO: marisadiniz.wordpress.com

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Tende confiança: Eu venci o mundo


No mundo há, muitas vezes, um défice de alegria. Não somos chamados a realizar gestos épicos nem a proclamar palavras altissonantes, mas a testemunhar a alegria que brota da certeza de sentir-se amado, da confiança de ser salvo.
A nossa memória curta e a nossa experiência fraca impedem-nos muitas vezes de procurar as "terras da alegria", onde saborear o reflexo de Deus. Temos mil e um motivos para viver na alegria. A sua raiz alimenta-se da escuta crente e perseverante da Palavra de Deus.

Da Carta Circular aos Consagrados e Consagradas, a partir do Magistério do Papa Francisco, CIVCSVA, nº3
FOTO: blogmundocristao.com.br

domingo, 1 de junho de 2014

Na Solenidade da Ascensão do Senhor

in estimgmatinosrp.blogspot.com



Neste dia em que contemplamos a Ascensão do Senhor. O dia em que segundo a tradição da Igreja Jesus se elevou ao céu, vemos que existe uma ordem e uma promessa de Jesus.
Jesus ordena que anunciemos tudo o que vimos e ouvimos acerca da Ressurreição de Jesus de Nazaré. Que a nossa vida seja um integro testemunho deste Cristo ressuscitado aos confins da terra.
Por outro, deixa-nos uma promessa que estará connosco, que não estamos sós. Jesus promete estar connosco, não nos promete resolver os problemas, nem acabar com a pobreza, com o sofrimento, pelo contrário promete estar connosco.
Estejamos atentos à sua presença...