terça-feira, 29 de novembro de 2011

Entregue à sorte...

Tudo permanece igual. As manifestações e as pseudo-revoluções sazonais. Um Governo que vive no limbo (o PS faria exactamente igual).Um país a duas velocidades: o país do desemprego e da pobreza envergonhada; e o país do "deixa andar".

Valha-nos o Fado, que se não fosse o Dr. Rui Vieira Nery, tudo ainda seria uma utopia. Honra lhe seja feita. A gritaria da Imprensa, que de tudo faz espalhafato. E percebe-se porquê...

E venha de lá essa Leopoldina e a Popota, porque o Menino-Jesus, é para os Católicos, e o Pai-Natal foi uma invenção da Coca-Cola! Então o que se celebra no Natal?

A um mês de terminar 2011, Portugal, encontra-se como o resto do Mundo: entregue à sua sorte.



josé miguel

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Palavras para os dias de hoje

Todos os santos encontraram um tesouro nos caminhos da vida: Jesus Cristo. Ao encontrá-lO, deixaram tudo o que possuíam (a vizinhança de pais, irmãos e amigos, casa, campos, etc.) para adquirirem esse tesouro.

Um tesouro que não os distrai em açambarcamentos de riquezas materiais, mas os mantém alerta e de lâmpadas acesas, à espera que se esgote o tempo que Deus lhes deu, enriquecendo-se entrementes com obras de amor, paz, solidariedade...

Jesus insiste com outro alerta acerca do principal na vida: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro se, depois perde a sua alma?" (Mt 16, 25)


Pe. Agostinho França, ssp

in revista Família Cristã, Novembro 2011, pág. 5

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Acerca de uma amiga...

Durante uma conversa, fiquei a saber que uma minha amiga estava internada num hospital, devido a uma anorexia que lhe foi diagnosticada. Reflecti e pensei em escrever e partilhar aqui alguns desabafos sobre esta matéria.

Todos fazemos ouvidos de mercador, quando um adolescente sofre. Porque achamos que aquilo é coisa de adolescente e que está a passar a "fase da gaveta". O problema é que a "fase da gaveta" não pode ser minimizada pelo preconceito social. E isso hoje é uma realidade.

Quando nos cruzamos com este tipo de patologias, normalmente procuramos saber quais as causas e as consequências. Na verdade, pensamos só nas consequências, porque nas causas, é mais dificil, porque para isso temos de apontar culpas. E de facto há culpas...

Nestes últimos tempos temos sido confrontados, cada vez mais com este tipo de patologias. E a Sociedade dá desculpas, quando a culpa está na própria Sociedade e somos todos culpados. Começa nos mais velhos e desce aos mais novos. Se o exemplo não vem de cima, como será por baixo?

Na verdade, a anorexia, bulimia, leva-me mais longe, e faz-me falar de bulliyng, de adolescentes cada vez mais agressivos, suícidio na adolescência, violência no namoro... E, na verdade, tudo isto é perceptível, quando analisamos as relações humanas entre as pessoas actualmente. Há dois termómetros que nos dizem o estado da temperatura social: a Família e o conceito "Amor".

Pergunto eu: o que se espera de uma sociedade que despreza a Família, quando esta é a primeira escola? E o que se espera de uma sociedade que tem medo de dar e receber Amor?

A este propósito, e como quem não quer a coisa, como podemos afirmar que Deus não está presente na sociedade, se o expulsamos constantemente da sociedade.

Se rejeitamos Deus, rejeitamos o Amor, porque Deus é Amor. Mas temos medo de amar...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

De que modo Deus é "Pai"?

Veneramos Deus, antes de mais, por ser Pai, porque Ele é o Criador e Se encarrega das suas criaturas cheio de amor. Além disso, Jesus, o Filho de Deus, ensinou-nos a considerar o Seu Pai como nosso Pai, e a abordá-l' O mesmo como "Pai nosso. [238-240]


Diversas religiões pré-cristãs conheciam já o título divino de "Pai". Antes de Jesus, Deus já era abordado em Israel como Pai (Dt 32, 6; Ml 2, 10), e sabia-se também que Ele era como uma Mãe (Is 66, 13); o pai e a mãe representam, na experiência humana, a origem e a autoridade, a protecção e o sustento. Jesus mostrou-nos como Deus é realmente Pai: "Quem me vê, vê o Pai." (Jo 14, 9) Na parábola do filho pródigo (Lc 15, 11-32), Jesus toca no profundo desejo humano de um Pai misericordioso.


YOUCAT, nº 37, 2011