segunda-feira, 28 de julho de 2014

O grão de mostarda torna-se árvore, de modo que as aves do Céu vêm abrigar-se nos seus ramos


A estratégia de evangelização dos Paulistas passa por não ficar à espera que as pessoas se aproximem da Igreja mas de levar a Igreja até às pessoas através da comunicação. Aqui reside a originalidade do nosso carisma, todos os meios são utilizados não como material de apoio ou substitutos da pregação mas como verdadeira pregação, complementar à pregação oral. E esta leva-nos a traduzir nas linguagens e formas de comunicação a integralidade da nossa fé e as dimensões da existência humana interpretadas pelos valores evangélicos.

De José Carlos Nunes, sacerdote paulista, in Revista FAMÍLIA CRISTÃ
FOTO: jmunicipios.com

domingo, 27 de julho de 2014

sábado, 26 de julho de 2014

Uma nota à actualidade portuguesa

Ricardo Salgado vai construir, legitimamente, a sua defesa, essa será a sua preocupação nos próximos anos, mas tem outro trabalho hercúleo, a gestão da falência de um património de 140 anos, de um nome. Mais do que o dinheiro, mais do que a venda de activos, da própria posição accionista no BES, inevitável, o que lhe vai ser exigido, ainda, é a manutenção da dignidade de uma dinastia que foi feita para mandar em bancos. Não para os perder.

De António Costa, in rtp.pt
FOTO: economico.sapo.pt

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Bebereis do Meu cálice

Maria era muçulmana quando se casou e se converteu ao cristianismo há cerca de dois anos. No país, as pessoas que se convertem do islamismo são muitas colocadas sob forte pressão para se retratar a sua fé. No caso de Maria, essa pressão culminou em sua morte, pelas mãos do seu próprio marido.
O Portas Abertas informou ter recebido informações de um informante no país de que Maria era constantemente espancada pelo marido, após ter se convertido ao cristianismo. Ela, inclusive, já havido denunciado essa situação à polícia.
Segundo testemunhas, um conhecido de Maria, também cristão, chegou ao local do crime pouco antes da sua morte, e a ouviu dizer repetidamente: "Ele matou-me..."

De Dan Martins, in noticias.gospelmais.com.br
FOTO: blogs.odiario.com

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A vós é dado conhecer os mistérios de Reino do Céus mas a eles não

A pastoral do acolhimento, da escuta e a valorização da orientação espiritual e da celebração do sacramento da Confissão são propostas muito importantes.
A massificação e o crescimento do anonimato urbano, a desestruturação da família, o gradual envelhecimento das populações e a desertificação de algumas partes do país são apelos a estes serviços eclesiais, nomeadamente nas paróquias e movimentos, que em articulação com os serviços da pastoral da saúde e da pastoral social devem levar a Igreja a dinâmicas de "saída" e aproximação com as "periferias", como tem sugerido o Papa Francisco.

De D. Francisco Senra Coelho, bispo auxiliar de Braga, in Revista SÍNTESE
FOTO: ufjf.br

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto

No período imediatamente a seguir à revolução, rejeitou-se muito do que se considerava associado ao regime, quer em termos culturais, quer sociais, políticos e até legais.
A Constituição da República Portuguesa foi a ferramenta que ditou a ruptura com o tipo de sociedade pré-revolução. Áreas como as liberdades e garantias individuais e a igualdade entre homens e mulheres foram legisladas por oposição ao que se considerava ameaçador destes direitos.
Neste quadro, instituiu-se a possibilidade do divórcio, eliminou-se a figura do filho ilegítimo, como nos explica Vanessa Cunha.
Este contexto fez com que se alterassem as regras do socialmente aceite e ainda que com a necessidade de um tempo de adaptação, acabou por levar a uma mudança profunda na mentalidade e nos valores dos portugueses.
O desenho social português sofreu assim grandes e rápidas alterações que levam a que a realidade observada hoje em dia difira em larga medida da de há 40 anos.
O casamento não é excepção. Uma das grandes mudanças de fundo é a maneira como se encara uma relação a dois.

De Rita Bruno, jornalista, in Revista FAMÍLIA CRISTÃ
FOTO: naminhavez.com

terça-feira, 22 de julho de 2014

Mulher, porque choras? A quem procuras?

A vida em relação não é possível se cada um quiser realizar um projecto exclusivamente seu, completamente independente do outro. Ter um projecto comum consiste em aceitar o desafio de olharem juntos na mesma direcção. Desta forma recusam olhar apenas para si mesmos, para os respectivos sonhos e planos, recusam fechar-se num amor a dois: pensando apenas um no outro. Já não viverão como duas pessoas isoladas mas como aliados solidários em tudo. Implica deixar a casa dos pais para criar um vínculo novo, uma realidade nova, uma família nova aberta a uma amor maior que inclui os filhos que possam vir a conceber. Ter um projecto de vida comum é aprender a pensar na primeira pessoa do plural. Esquecer.me de mim para me lembrar de nós: ambos têm os mesmos direitos e os mesmos deveres, a mesma dignidade e a mesma responsabilidade. Para que o projecto em comum seja exequível é importante que ambos partilhem os mesmos valores, as mesmas aspirações, os mesmos objectivos e prioridades. Para que o projecto comum se concretize é preciso que ambos se sintam comprometidos e envolvidos na suja realização e estejam dispostos a fazer os esforços necessários à sua efectiva construção.

in Jornal da Família, Fev. 2014
FOTO: onossocasamento.pt

segunda-feira, 21 de julho de 2014

No dia do Juízo a rainha do Sul erguer-se-á com esta geração

Embora nem sempre seja fácil abordar os jovens, houve crescimento em dois aspectos: a consciência de que toda a comunidade os evangeliza e educa, e a urgência de que eles tenham um protagonismo maior. Deve-se reconhecer que, no actual contexto de crise do compromisso e dos laços comunitários, são muitos os jovens que se solidarizam contra os males do mundo, aderindo a várias formas de militância e voluntariado. Alguns participam na vida da Igreja, integram grupos de serviço e diferentes iniciativas missionárias nas suas próprias dioceses ou noutros lugares.

De Francisco PP. in Exort. Apost. Evangelii Gaudium, nº 106
FOTO: gruporenascer-rcc.blogspot.com

domingo, 20 de julho de 2014

sábado, 19 de julho de 2014

Intimou-os que não descobrissem quem Ele era, para se cumprir o que estava anunciado


Celebramos 100 anos que o beato Tiago Alberione fundou a Sociedade São Paulo, dando assim inicio à Família Paulista, cuja missão é "viver e dar ao mundo Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida" através da comunicação, tendo como modelo São Paulo.
A 20 de Agosto de 1914 nascia em Alba, no norte de Itália, a Congregação dos Paulistas - padres e irmãos que consagram a sua vida ao serviço da Igreja com a comunicação e na comunicação - com um carisma actual e inovador.
Para os Paulistas, a comunicação é o Projecto Pastoral para a Evangelização na Igreja e no mundo, utilizando as mais diversas linguagens e todos os meios de comunicação social e digital que hoje existem. Em Portugal, os Paulistas estão presentes desde 1943 e é com muito entusiasmo, empenho, ânimo e coragem que estamos a celebrar este primeiro centenário, que tem como objectivo "reavivar o dom recebido do carisma paulista", anunciando Jesus com "fidelidade criativa" a partir da comunicação, na comunicação e com a comunicação.

De Rui Tereso, sacerdote paulista, in Revista SÍNTESE
Foto: carismapaulino.blogspot.com



sexta-feira, 18 de julho de 2014

O Filho do Homem é Senhor do Sábado

Estamos no Verão, na época das férias desejadas e merecidas. Depois de tanto tempo a desejá-las, finalmente chegaram. Agora podemos não fazer nada. Podemos escolher: plantarmo-nos em frente à televisão ou ao PC e só sairmos quando nos apetecer, ou então, caso vivamos perto da praia, podemos lá passar o dia todo com os nossos amigos; podemos dormir até à hora do almoço. Enfim, o paraíso espera por nós. esta imagem, que à primeira vista parece melhor que um conto de fadas, torna-se frequentemente a verdadeira visão do tédio. E é ver os nossos jovens a arrastarem-se durante o Verão na ânsia do primeiro dia de aulas. E de fuga em fuga se vai levando a vida. Muitos de nós, pais e educadores, dizemos repetidamente que as férias são para descansar, visto trabalhar já o fazermos o ano inteiro. Estaremos nós a passar essa ideia aos nossos jovens?

De Isabel Figueiras, professora, in Revista FAMÍLIA CRISTÃ
FOTO: universal.org

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Sou manso e humilde de coração


Para uma relação ser bem sucedida é crucial que exista confiança entre ambos. O outro tem de ser confiável (não me mente, não me engana, não finge, não me esconde a verdade, é sincero) e confidente (posso abrir-me com ele e contar-lhe tudo - o que sinto, o que penso, o que desejo, até ao mais íntimo de mim mesmo - pois sei que ele em aceita como sou e não vai aproveita-se da minha vulnerabilidade para me ferir).

De Jornal da Família, Fev. 2014
FOTO: consultorioterapiacasal.pt

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos

Todas as relações começam por um movimento de atracção mútua. Esta atracção pode ter origem numa fascinação tão intensa que leva a um estado de paixão ou numa amizade que se vai tornando especial. A paixão é uma emoção muito forte que distorce a visão da realidade: não conhecemos o outro como realmente é mas como o imaginamos e idealizamos. Por isso esta fase necessita de ser superada e, de facto, a paixão assolapada geralmente não dura muito tempo. Depois da paixão se atenuar ou da amizade se aprofundar, a atracção pode passar a basear-se no efectivo conhecimento do outro e na apreciação positiva ou negativa das suas características de personalidade, da sua maneira de ser, de agir e de reagir, do seu temperamento e carácter. Quando tudo corre bem, cresce a estima e o respeito pelo outro, cuja companhia se prefere à de qualquer outra pessoa. A dada altura o outro pode tornar-se de tal forma amável (merecedor de estima e de respeito) que é eleito, escolhido, seleccionado como aquela pessoa com quem se quer partilhar a vida. A atracção torna-se então vontade intencional e deliberada de partilhar a vida com alguém que nos inspira estima e respeito.

in JORNAL DA FAMÍLIA, Fev. 2014
FOTO: navegandonaweb.com


terça-feira, 8 de julho de 2014

A seara é grande mas os trabalhadores são poucos

Muitas famílias reconhecem a importância que a revista, difundida pelos quatro cantos do mundo, assume ainda hoje nas suas vidas pelas muitas cartas que chegam às redacções. Falar de tudo cristãmente era o objectivo do fundador da Família Cristã que desejava que os valores perpassassem em cada palavra escrita. "No modo de pensar do Pe. Alberione, o apostolado da imprensa tem sentido só enquanto serve, directa e indirectamente, para tornar conhecido o Evangelho; e os apóstolos da imprensa são dignos deste nome só enquanto agem como instrumentos de Deus em favor de seus irmãos e visam obter, com as obras e com a vida, que o Evangelho seja amado, praticado e aplicado em todas as expressões da vida humana individual e social." (Padre Alberione, Luís Rolfo)

De Sílvia Júlio, jornalista, in Revista FAMÍLIA CRISTÃ
FOTO: portaltocgospel.com.br

segunda-feira, 7 de julho de 2014

A minha filha acaba de morrer. Mas vem impor-lhe a mão e ela viverá

Num mundo em plena convulsão religiosa, social e política, o pe. Tiago Alberione iniciava, há 100 anos, a 20 de Agosto de 1914, a obra que viria a ser o gérmen da Sociedade de São Paulo e dos 10 institutos da Família Paulista, motivado pelos escritos de Leão XIII e de sociólogos católicos que, inspirando-se no Evangelho, falavam da necessidade de os católicos se organizarem e usarem os mesmo meios dos adversários. No dizer de alguns autores e estadistas, um tempo em que "a mentira dá a volta ao mundo enquanto a verdade calça as botas."

De Francisco Rebelo, sacerdote paulista, in Revista FAMÍLIA CRISTÃ
FOTO: paulus.com.br

domingo, 6 de julho de 2014

No XIV Domingo do Tempo Comum

"Sou manso e humilde coração..."


Da Catedral de Lausanne...

sábado, 5 de julho de 2014

Podem os companheiros do esposo ficar de luto enquanto o esposo estiver com eles?

Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus. E todo aquele que ama, nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se tornou visível o amor de Deus entre nós: Deus enviou o seu Filho único a este mundo, para nos dar a vida por meio d' Ele. E o amor consiste no seguinte: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele que nos amou e nos enviou o seu Filho como vítima expiatória pelos nossos pecados.
Amados, se Deus nos amou a tal ponto, também nós devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos Deus está connosco, e o Seu amor realiza-se completamente entre nós.

De São João, apóstolo
FOTO: novotempo.com

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Não são os que têm saúde que precisam do médico. Prefiro a misericórdia ao sacrifício.

A Eucaristia não deve ser presenciada como representação cénica de um momento histórico já acontecido. A Eucaristia deve ser celebrada e vivida como memorial de um acontecimento que Cristo realizou para sempre, a vitória sobre a morte através da cruz, mas que na força do Espírito Santo se actualiza para nós. Se celebrarmos e vivermos verdadeiramente a Eucaristia, o sacramento do amor, encontraremos em Cristo o descanso para as nossas fadigas. Encontraremos na Eucaristia a expressão máxima do amor de Cristo, que nos ajudará a viver, por amor, as nossas alegrias e as nossas tristezas, as nossas penas e fadigas, as nossas preocupações, enfim, toda a nossa vida.

De José Ferreira, ssp, in Liturgia Diária
FOTO: construtoresdoreino.wordpress.com

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Põe aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos, aproxima a tua mão e mete-a no Meu lado

Às vezes tenho vontade de gritar: estou sozinho. Ninguém gosta de mim. A seguir chega a tua resposta: estou contigo. Não tenhas medo. Estás à minha volta: estou à tua volta. Estou dentro de Ti; estás dentro de mim. Com a tua presença activa, paterna e vivificante, alcanças até as mais remotas e profundas zonas da minha intimidade. Em Ti se alimentam as minhas raízes. Com a tua mão direita me cobres e com os teus braços me envolves.

De Ignacio Larrañaga, sacerdote
FOTO: super.abril.com.br

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Palavras que podem ser fáceis...

A morte chegará inexoravelmente. Portanto, que oca vaidade a de centrar a existência nesta vida! Repara como sofrem tantas e tantos: uns, porque ela se acaba, custa-lhes deixá-la; outros porque dura demais, aborrece-os...
Nunca se pode entender a nossa passagem pela Terra como um fim. É preciso sair dessa lógica errada, e firmar-se na outra, na eterna. E para isso é necessária uma mudança total: esvaziar-nos de nós mesmos, dos motivos egocêntricos, que são caducos para renascermos em Cristo que é eterno.

De S. José Maria Escrivá, presbítero
FOTO: zuriest.wordpress.com

terça-feira, 1 de julho de 2014

Levantou-Se, falou imperiosamente ao vento e ao mar e fez-se grande bonança


Nas estruturas ordinárias, os jovens habitualmente não encontram respostas para as suas preocupações, necessidades, problemas e feridas. A nós, adultos, custa-nos ouvi-los com paciência, compreender as suas preocupações ou as suas reivindicações e aprender a falar-lhes na linguagem que eles entendem. Pela mesma razão, as propostas educacionais não produzem os frutos esperados. A proliferação e o crescimento de associações e movimentos predominantes juvenis podem ser interpretados como uma acção do Espírito que abre caminhos novos em sintonia com as suas expectativas e a busca de espiritualidade profunda e de um sentido mais concreto de pertença.

De Francisco PP.
FOTO: institutoriobranco.com.br