quinta-feira, 10 de julho de 2008

Realismo: o que se precisa

Meus caros:

Depois de outros blogs já publicados na net, pensei que alguns deles já não faziam sentido existir.

Neste momento é tempo para redefinir posições...

Agora a responsabilidade é mais forte, mas sempre com uma determinação: não me resignar ao actual estado da situação.

Será tempo de continuar a partir pedra. Num país e num mundo que vive cada vez mais alienado dos verdadeiros problemas que é preciso combater.

Neste sentido irei tentar novamente voltar à carga.

A culpa é nossa. Chegamos ao que chegamos por nossa culpa...

Não temos que viver frustrados por um falhado 25 de Abril de 1974, ou 25 de Novembro de 1975... (anda muita gente frustrada com estes acontecimentos).

Neste momento somos obrigados a deixar o passado para trás e aprender com ele.

Os discursos de "ditadura de proletariado", "privado/público", "fascismo/comunismo" têm de acabar de uma vez por todas. E todos estamos a ser coniventes com isto...

Às vezes tenho a sensação que parámos no tempo, talvez em 1974 ou em 1975.

Falta realismo a este país. Mas mais vale "os parvos" continuarem na ignorância enquanto uns tubarões (e umas rémoras) continuarem a comerem os cardumes das sardinhas e dos carapaus (mais pequenos).

Não percebo, como é que se consegue ter um discurso optimista com os portugueses cada vez mais endividados...

Não percebo, como é que os jovens se contentam com 200€ de ordenado...

Não percebo, como é que este governo ainda não caiu...

Não percebo, como é que os partidos da oposição não têm alternativas...

Não percebo, como é que os cidadãos vivem na inércia (o que vale é que não são todos). Infelizmente os que não estão na inércia são os pessimistas...

Sejamos realistas, sejamos realistas...