quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Um ano...

Um ano que termina e um ano que dá agora os seus primeiros passos. Não podemos ser optimistas para 2012, mas também não podemos entrar nessa gritaria depressiva da Imprensa, quanto ao novo ano que agora começa.

2011 foi o ano em que se viu de tudo acontecer: a queda do Governo Sócrates e a política de continuidade do PSD (o que se esperava?). A pseudo-Primavera do Povos por todo o Médio Oriente, em que só serviu para a ascensão do radicalismo islâmico e para o subir a tensão dos conflitos. A queda e a morte bárbara do ditador Kadhafi (ainda conseguiram ser piores que o Sr. Kadhafi, porque não há nada que justifique a morte de um ser humano), em que só comprova que ainda há um longo caminho a fazer-se em matérias de compaixão e tolerância. Uma União Europeia que desespera e que caminha num deserto sem rota definida. Uma sociedade que lhe falta liderança e referências. Uma sociedade que sobrevive num abismo profundo, em que a verdadeira Crise está escondida (ou escondem-na?)

2012 não irá trazer nada de novo. Não fazendo futurologia e sendo realista, é um ano que é recrudescimento do que foi 2011. E para quem passa a vida a dizer que isto vai melhorar. Não se convença, bem pelo contrário.

No centro desta tempestade, que promete durar, resta-nos uma coisa: acreditar na vida, ter Fé, porque existe um caminho e temos que colocar mãos à obra para o encontrar. E em boa verdade, esse caminho já começou e tem o seu inicio em Deus. Embora tu O rejeites da tua vida Ele permanece lá, porque afinal é quem tu buscas, embora te queiram tapar os olhos, porque em boa verdade Deus incomoda... Afinal não foi para quem gosta de estar sentado à espera que tudo caia do céu que Ele veio...

josé miguel