quarta-feira, 5 de junho de 2013

"Deus não é um Deus de mortos, mas de vivos. Estão pois muito enganados."

Na primeira leitura do livro de Tobias, vemos como é importante o poder da oração. Acreditamos no poder da oração junto de Deus? Como rezamos hoje? Em alguns casos a nossa oração por vezes transforma-se em "pedidos", em "negócios". A  oração tem de ser para nós momento de encontro, momento de diálogo, de reconhecimento pelo que somos e de conversão. E a conversão implica a mudança de vida perante Deus. E pela nossa conversão pela fé Deus devolve-nos sempre com uma resposta ao acreditar na vida.
Assim responde Jesus aos saduceus, sobre a ressurreição dos mortos. Salvaguardar que a questão que é colocada a Jesus pelos saduceus, somos também nós, os Cristãos, que muitas vezes a colocamos."No dia da ressurreição, quando ressuscitam dos mortos, de qual dos sete será mulher?" Acreditamos nós de facto na ressurreição dos mortos?
A isto Jesus responde aos saduceus e a nós em concreto e muito directamente: "Deus não é um Deus de mortos, mas de vivos. Estão pois muito enganados."
Sabemos que hoje a nossa fé cristã, por vezes está transformada numa fé para mortos. E compreensivelmente numa cultura em que se fomenta a morte e não a vida.
Quem é Deus para nós? A Vida ou a Morte? A Fé é para nós sinal de Vida ou de Morte? A Religião para que serve? Para prestar culto aos mortos, ou para prestar culto à vida?

josé miguel