sábado, 6 de julho de 2013

Do Beato João Paulo II, papa

É na Eucaristia que, em primeiro lugar, se exprime de modo sacramental o acto redentor de Cristo Esposo em relação à Igreja Esposa. […] O Concílio Vaticano II renovou na Igreja a consciência da universalidade do sacerdócio. Na Nova Aliança, há um só sacrifício e um só sacerdote: Cristo. Deste único sacerdócio participam todos os baptizados, tanto homens como mulheres, enquanto devem «oferecer-se a si mesmos como vítima viva, santa, agradável a Deus» (cf Rom 12,1), dar em toda parte testemunho de Cristo e, a quem pergunte, dar uma resposta acerca da esperança da vida eterna (cf 1 Pdr 3,15). […] Na Igreja, todos […] participam, não só da missão sacerdotal, mas também da missão profética e real de Cristo Messias.


Esta participação determina, outrossim, a união orgânica da Igreja, como Povo de Deus, com Cristo. Nela se exprime ao mesmo tempo o «grande mistério» da Carta aos Efésios: a Esposa unida ao seu Esposo, unida porque vive a sua vida; unida porque participa na sua tríplice missão […]; unida de maneira a responder com um «dom sincero de si mesma» ao dom inefável do amor do Esposo, Redentor do mundo. Isto diz respeito a toda a Igreja, tanto a mulheres como a homens, e diz respeito obviamente também àqueles que participam do sacerdócio ministerial, que é por natureza um serviço. No âmbito do «grande mistério» de Cristo e da Igreja, todos são chamados a responder – como uma esposa – com o dom da sua vida ao dom inefável do amor de Cristo, o qual, como Redentor do mundo, é o único Esposo da Igreja.
in evangelhoquotidiano.org