sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Todo o que tem esta esperança em Deus, torna-se puro, como Ele, que é puro.

Recentemente o mundo celebrou o Halloween, uma festa pagã.
Durante estes dias tem se visto muitas mensagens pelas redes sociais por parte de alguns meios católicos tendo algumas mensagens radicais contra esta celebração. Diga-se em boa verdade que esta celebração pagã tem o seu espaço porque existe uma fragilidade na sociedade. Fragilidade essa que advém do facto do homem se ter afastado do essencial da sua vida - Deus. E aqui vemos neste fenómeno social em crescimento como o homem está em busca de uma resposta para um problema na sua existência. Se a morte dá lugar à vida é porque a vida não tem resposta para lhe dar. E nisto muito provavelmente nós cristãos e demais religiões temos culpa.
Celebramos hoje a festa de Todos-os-Santos e não a Comemoração dos Fiéis Defuntos que será celebrada amanhã. Mas a fé na morte é tal que causa a confusão entre a morte e a vida. No entanto, não se vê razão por parte de alguns meios católicos para contrariar esta celebração de Halloween, antes se deve ver a oportunidade para se falar que para além de se comemorar bruxas e fantasmas, mortos e zombies, há que celebrar a vida.
Lia num outro blog que os santos foram aqueles que acreditaram na vida, na esperança, na caridade. E é precisamente a que como homens e mulheres de fé somos chamados... A acreditar que existe um Deus, em Jesus Cristo que é vida, que é esperança. E por isso somos convidados mais uma vez num mundo que vive a escuridão de uma procura a ser luz em ordem ao nosso caminho de santidade.
Mas muitas vezes essa luz pode passar pelo sofrimento, pela dor também aí somos justificados por Aquele que nos amou até à morte e morte da Cruz. Pensamos por exemplo nos mártires do séc. XX e agora deste inicio de séc. XXI... Ou pensamos em todos aqueles que passaram na nossa vida e que apesar de a Igreja não os reconhecer foram santos para nós, porque nos transmitiram a Luz da Fé, a Luz da Esperança, a Luz de um Caminho, de uma Verdade e de uma Vida que é Jesus Cristo.
Por José Miguel M. Serrão, AR