segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O Noivo está com eles

São Fabião, papa e mártir

São Sebastião, mártir
O Evangelho de hoje tem como centro uma polémica em torno do jejum. O jejum para os fariseus era um fim em si mesmo, que não provocava outra coisa que não fosse a mortificação corporal. Para Jesus o jejum não deve ser visto como uma mera prescrição tradicional - porque os nossos pais faziam. Nem o jejum nem outros sacrifícios devem ser feitos nesta perspectiva, e menos ainda como "adiantamento". No cristianismo não existe a lógica comercial, de fazermos sacrifícios para podermos receber um benefício de Deus em troca. O último de todos os sacrifícios foi o de Cristo na cruz, ao qual nos associamos pelo poder do Espírito Santo em cada Eucaristia. Deus não deseja uma parte de nós, que é isso que representariam os sacrifícios. Ele quer tudo aquilo que somos, para nos poder salvar na totalidade. Sigamos convictos o caminho de Cristo até à cruz; esse é o caminho recto, sacrifício de louvor.
in Liturgia Diária, Paulus, Lisboa 2014