sexta-feira, 29 de julho de 2016

Sexta-feira da XVII Semana do Tempo Comum

“Todo aquele que vive e acredita em Mim, nunca morrerá.” A fé é uma coisa muito séria, não é para ser banalizada, é para ser vida, muito menos é para ser profissionalizada, é para ser vivida desde o nosso interior mais profundo até aos poros da nossa pele e sair para fora, para que possa irradiar para outros. Há tanta gente que vive, e está morta no seu interior, porque deixou de ter sentido na sua vida. Hoje precisamos de acreditar, precisamos da Fé, precisamos da Esperança, precisamos do Amor. Não precisamos de “fézadas”, nem de devoções piedosas, muito menos de tradições balofas. Sinceramente, esta coisa de ir ao baptismo porque “fica bem”; “fazer” a Primeira-Comunhão porque “fica bem”, de ir fazer a Crisma, porque depois posso ser padrinho ou madrinha de baptismo, esta coisa de ir casar pela Igreja, porque é um sonho de princesa, sinceramente isto já cheira muito mal. Ou somos Cristãos ou não somos Cristãos. Essa coisa de Cristãos não-praticantes, isso não é nada. Uma mulher quando está grávida, ou está grávida ou não está grávida. Do que é que vale colocar “velinhas” a Nossa Senhora, se não vou à missa e até sou contra a Igreja? Do que vale ir a pé a Fátima se até nem quero nada com padres, nem com freiras e essa coisa de viver Jesus Cristo na minha vida não me diz nada? Não vale a pena a devoção e a “fézada”. Ou se é Cristão, ou não se é Cristão. Numa má comparação, ninguém é benfiquista, sportinguista ou portista por metade. Ou se é, ou não se é. Acima de tudo é necessário termos ideias claras, muito claras acerca no que é que acreditamos na nossa vida. Afinal, acreditamos no quê na nossa vida?


jjmiguel