terça-feira, 19 de julho de 2016

Terça-feira da XVI Semana do Tempo Comum

“Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai”. Coloquemos no centro da nossa reflexão estas palavras de Jesus... Qual é a vontade que está aqui em evidência? A vontade do Pai. Passa-se que muitas das vezes fazemos mais a nossa vontade do que a vontade do Pai. Mas qual é a vontade do Pai? A vontade é cumprir a Sua Palavra, neste caso o Evangelho. A Palavra do Evangelho não nos pode passar despercebida. Como podemos ser cristãos sem conhecer Jesus Cristo e o Seu Evangelho? No entanto, este conhecimento de Jesus Cristo não pode se tornar uma questão banal ou profissional. Não podemos viver uma religião de profissionalismo. A fé não é uma profissão. A fé é para ser vivida. Assim sendo, a vida cristã a começar pelo Papa, Cardeais, Bispos, Padres, Diáconos, Religiosos, Leigos é para ser vivida, não para ser uma profissão. Falando directamente: não se é padre por profissão, assim como não se é organista, leitor, acólito, bispo, etc. por uma questão profissional, mas antes porque se vive e se experimenta os estigmas de Jesus Cristo na nossa carne. Ora, se não se experienciar na vida cristã, a vida na Cruz, como podemos transmitir a vida, a esperança a todos aqueles que neste momento necessitam dessa vida, dessa esperança. A Religião, deve ser vida. O Cristianismo é por isso a experiência da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus, caso contrário, a vida cristã pode ser tudo, menos vida cristã.


jjmiguel